Outubro 03, 2024

Após adiamento, Alcolumbre garante votação final da Previdência na 1ª quinzena de outubro

Depois de adiar para a próxima semana a votação em primeiro turno da reforma da Previdência, gerando críticas de que estaria atrasando a tramitação da proposta, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse a interlocutores que garante a conclusão do segundo turno na primeira quinzena de outubro.

A previsão de Alcolumbre está dentro do cronograma original de finalizar a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC), já aprovada pela Câmara, até meados do próximo mês.

Nesta terça-feira (24), em acordo com líderes, Alcolumbre acertou que tanto a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) como no plenário fica para a próxima semana. A princípio, a votação na CCJ seria nesta terça e, no plenário, na quarta (25).

A mudança na data foi vista como um recado da insatisfação de senadores com o tratamento dispensado a eles e, especialmente, ao líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pelo Palácio do Planalto.

Senadores reclamam que o governo Bolsonaro não fez nenhuma defesa de Fernando Bezerra, alvo de uma operação da Polícia Federal na semana passada. E, até agora, não cumpriu promessas feitas a senadores na liberação de emendas parlamentares e na nomeação de alguns cargos públicos.

No Senado, a queixa é a de que os deputados teriam recebido um tratamento melhor do que os senadores.

Vetos
Outro recado na direção do Palácio do Planalto pode ocorrer ainda nesta terça, durante sessão do Congresso Nacional para análise de vetos presidenciais.

Nos bastidores do Legislativo, a avaliação é que alguns vetos de Bolsonaro devem cair. Entre eles, o veto a um trecho de projeto que impede cobrança de despacho de bagagem de até 23 kg em voos domésticos. Outros vetos que podem cair são os impostos pelo presidente ao texto que do abuso de autoridade.

Dentro do Palácio do Planalto, a avaliação é que, se o presidente for derrotado na sessão do Congresso, a derrota virá num bom dia.

Afinal, o presidente está fora do Brasil, acompanhado de seu articulador político, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e ele poderá dizer que fez a sua parte nos dois projetos, vetando principalmente os pontos que limitavam a atuação de procuradores, policiais federais e juízes no combate à corrupção.

G1
Portal Santo André em Foco

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