Novembro 01, 2024

Leilão de casas da Braiscompany termina sem receber lances

Um leilão de duas casas ligadas a pessoas investigadas no caso Braiscompany foi encerrado no fim da manhã desta segunda-feira (27) sem lances.

Foram leiloadas duas casas, uma delas localizada em um condomínio de luxo na BR-104, entre Campina Grande e Lagoa Seca, avaliado em R$ 2.830.000,00. O lance mínimo era de R$ 2.264.000,00.

O segundo imóvel é uma residência no bairro Três Irmãs, em Campina Grande, avaliado em R$ 150.000,00. O lance mínimo é R$ 120.000,00.

Segundo o leiloeiro responsável, Miguel Neto, como o leilão não teve lances, o processo agora volta para a Justiça, que vai decidir se vai ser realizado um novo leilão ou não.

Lista de bens que estavam disponíveis no leilão:

  • Casa em condomínio de luxo, com 4 (quatro) suítes, garagen oara quatro carros, construída em uma área total de 465,09 m².
  • Casa no bairro Três Irmãs em Campina Grande, com terraço, sala, estar, cozinha, 02 quartos sociais, construída em uma área de serviço, quintal murado, com uma área de 42,00 m².

Caso Braiscompany
A Braiscompany se envolveu em uma polêmica financeira com suspeita de atraso de pagamentos de locação de ativos digitais para clientes. Denúncias feitas nas redes sociais deram início ao caso, que desde o dia 6 de fevereiro passou a ser investigado também pelo Ministério Público da Paraíba.

Idealizada pelos sócios Antonio Neto Ais e Fabrícia Ais, a Braiscompany é especialista em gestão de ativos digitais e tecnologia blockchain. Os clientes convertiam seu dinheiro em ativos virtuais, que eram "alugados" para a companhia e ficavam sob gestão dela pelo período de um ano. Os rendimentos dos clientes representavam o pagamento pela "locação" dessas criptomoedas.

Milhares de campinenses, motivados pelo boca a boca entre parentes, amigos e conhecidos, investiram suas economias pessoais sob a promessa de um ganho financeiro ao redor de 8% ao mês. É uma taxa considerada irreal pelos padrões usuais do mercado.

Segundo a PF, nos últimos quatro anos, foram movimentados cerca de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas, em contas vinculadas aos suspeitos, sócios da Braiscompany, que estão foragidos.

g1 PB
Portal Santo André em Foco

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