As cidades de Campina Grande e Riachão do Bacamarte vão ter a instalação da estrutura do 5G liberada a partir da próxima segunda-feira (27). A nova tecnologia promete velocidade maior para baixar e enviar arquivos, além de conexão mais estável.
A medida foi aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para antecipar a liberação da faixa 3,5 Ghz nessas cidades. Campina Grande, por exemplo, tinha como previsão de chegada do sinal somente em julho de 2026.
Com as duas adições à lista de cidades que têm o acesso à estrutura da tecnologia, as operadoras que ganharam o leilão pela operação do 5G no país vão poder solicitar a implantação da infraestrutura nos novos locais.
Na Paraíba, as cidades escolhidas para a instalação da estrutura que permite o funcionamento da nova tecnologia estão enquadradas em critérios que respondem ao tamanho da população de cada localidade.
Em fevereiro, seis municípios paraibanos também tiveram antecipados a liberação para instalação da infraestrutura. No entanto, somente na capital João Pessoa, o sinal do 5G já está disponível desde 29 de setembro de 2022.
Previsão para outros municípios
Segundo a Anatel, a previsão de chegada do 5G em outras cidades no estado, como Patos, por exemplo, é a partir de julho de 2026.
Além disso, em outras cidades do Sertão, como Cajazeiras e Sousa, a implantação da tecnologia de rede móvel deve demorar ainda mais, já que por lá isso vai acontecer em duas etapas.
Em Cajazeiras, segundo a agência, até julho de 2028, 50% da estrutura já vai estar instalada, enquanto somente em 2029, 100% vai estar concluído. O mesmo prazo serve para Sousa. Veja abaixo a lista com as datas de implantação em outras cidades.
No entanto, assim como a Anatel antecipou a implantação nessas duas cidades e, anteriormente, em mais seis municípios, é possível que o mesmo aconteça com outras.
Troca de parabólicas
Com a chegada da nova tecnologia de rede móvel, aparelhos de captação de sinal da TV aberta terão de ser trocados, com o intuito de evitar interferências no sinal. Isso ocorre porque o 5G usa a frequência 3,5 GHz, que é por onde o sinal chega nas parabólicas tradicionais.
Devido essa mudança, a ‘Siga Antenado’, entidade criada pelas empresas de comunicação responsáveis pelo 5G no Brasil (Claro, TIM, Vivo), será responsável pela distribuição de kits de TV digital para a população de baixa renda, que recebam algum tipo de auxílio do Governo Federal e que estejam inscritos no CadÚnico.
Quem não se enquadra nesses parâmetros, deverá adquirir os aparelhos necessários no comércio local. O valor destes equipamentos em conjunto varia entre R$ 400 e R$ 700, a depender da localidade do consumidor.
Os aparelhos que estão no kit são a antena digital, um receptor, controle remoto e os cabos de conexão. Não é necessário trocar a televisão, mesmo que seja de modelos mais antigos, como as de tubo.
g1 PB
Portal Santo André em Foco
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