A Paraíba tinha em 2019 a 4ª maior taxa de gravidez na adolescência do país, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), divulgada nesta sexta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice paraibano, de 12,3%, só é menor do que os constatados em Alagoas, de 15,3%; no Maranhão, de 13,3%; e no Acre, de 12,8%.
O levantamento foi feito por meio de um questionário auto aplicado. Os dados foram coletados junto a estudantes de 13 a 17 anos, de escolas públicas e privadas, em todas as regiões do país.
O indicador estadual, no entanto, é maior do que a média brasileira, de 7,9%; e da regional, de 10,9%.
Segundo o estudo, a gravidez na adolescência era mais comum entre estudantes de instituições públicas, com 13,4% de ocorrências, do que de privadas, com 1,9% de registros.
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Na Paraíba, cerca de 29,5% dos estudantes de 13 a 17 anos já haviam tido pelo menos uma relação sexual em 2019. A taxa paraibana ficou abaixo das médias do país, de 35,4%; e do Nordeste, de 33,3%.
A proporção era maior entre os garotos, de 35,6%, do que entre as garotas, de 23,6%. As taxas também foram superiores entre os que frequentavam escola pública, de 31,5%, do que entre os que frequentavam a rede de ensino privada, de 19,4%.
E em 37,3% dos casos, a primeira relação sexual ocorreu aos 13 anos de idade ou menos.
G1 PB
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