O total de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas caiu 53% em cinco meses, passando de 1,05 milhão, no mês de julho, para 492 mil, em novembro. Os dados são da última edição da Pnad Covid-19, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (24), que também aponta que a quantidade daqueles que não fizeram nenhuma restrição, embora ainda seja pequena no total da população, aumentou 177% nesse período, passando de 99 mil para 275 mil.
Em novembro, segundo a estatística experimental, a maior parcela da população paraibana (44,6%) permaneceu em casa e só saiu por necessidade básica, seguida por aqueles que reduziram contato, mas continuaram saindo de casa ou recebendo visitas (36%). Cerca de 12,2% ficaram rigorosamente isolados e 6,8% não fizeram restrição.
A adoção de medidas rígidas de distanciamento foi mais comum entre as mulheres (12,8%), do que entre os homens (11,5%). Além disso, ocorreu com mais frequência nos grupos de idade de 0 a 13 anos (37,2%) e de 60 ou mais (24,3%), bem como junto aos que tinham rendimento domiciliar per capita de menos de meio salário-mínimo (15,9%) e de um a menos de dois salários-mínimos (13,3%).
De acordo com o levantamento, até o mês de novembro, aproximadamente 539 mil pessoas, que representam 13,4% dos habitantes do estado, tinham feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo novo coronavírus. A aplicação de testes tem sido mais comum entre mulheres (14,9%) do que entre homens (11,8%), assim como junto àquelas pessoas que fazem parte do grupo de 30 a 59 anos (18,8%).
Dos testes realizados até então, 110 mil foram do tipo SWAB, em que o material é coletado com cotonete na boca ou nariz; 267 mil ocorreram por meio do teste rápido, com coleta de sangue por um furo no dedo; e 195 mil por meio do exame com sangue retirado na veia do braço.
No mês pesquisado, 199 mil pessoas apresentaram algum dos sintomas de síndromes gripais investigados pela Pnad Covid-19. O número representa 4,9% da população paraibana. São considerado sintomas: febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de cheiro ou de sabor, e dor muscular. Desse grupo, apenas 23,5% foram a estabelecimento de saúde para atendimento.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
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