Na despedida da torcida no último jogo da temporada no Maracanã, o Fluminense sofreu, mas fez o dever de casa: o Tricolor só conseguiu furar a retranca do Goiás no segundo tempo, mas quando abriu a porteira fez 3 a 0 e a festa dos mais de 35 mil presentes no estádio na noite desta quarta-feira, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, os cariocas ainda estão na briga pelo vice-campeonato.

Como fica?
Com a vitória, o Fluminense chega a 67 pontos e se mantém em terceiro lugar e na briga pelo vice-campeonato (precisará vencer o Bragantino no Nabi Abi Chedid e torcer para o Inter perder para o Palmeiras no Beira-Rio). Já o Goiás, mesmo perdendo, segue em 13º na tabela com 46 pontos e garantiu matematicamente a classificação para a

Recorde atrás de recorde
Ele não para! Germán Cano bateu mais uma marca no futebol brasileiro na noite desta quarta-feira. Ao estufar a rede diante na vitóira por 3 a 0 sobre o Goiás no Maracanã, o argentino chegou a 43 gols e igualou um recorde de Neymar e Gabigol como os maiores artilheiros por temporada no Brasil. O levantamento é feito desde 2008 pelo ge.

Duelo dos artilheiros
No duelo entre Cano e Pedro Raul, os dois maiores goleadores do Brasileirão em 2022, o argentino do Fluminense levou a melhor. Conseguiu decidir, abrindo a porteira quando o jogo estava 0 a 0, e chegou a 25 gols no campeonato, agora seis a mais do que o centroavante do Goiás. O gringo tem tudo para se tornar o quinto artilheiro do Tricolor na história da Série A.

Desencantou!
Contratado no meio do ano, Alan demorou a estrear em função de uma grave lesão na panturrilha. Começou a entrar nos jogos só no mês passado, e nesta quarta enfim desencantou: ele marcou o segundo dos três gols da partida e se emocionou. A última vez que Alan tinha feito um gol foi em seu último jogo pelo Guangzhou, da China, em 11 de agosto do ano passado, na goleada sobre o Qingdao por 5 a 0.

Ídolo na torcida
O ex-atacante Fred está aproveitando a aposentadoria e decidiu ir ao último jogo do Fluminense no Maracanã nesta temporada. E ele viveu um dia de torcedor: foi de metrô, subiu às rampas e assistiu ao primeiro tempo no meio da galera no Setor Sul, onde se concentram as principais torcidas da equipe tricolor. No intervalo, ele foi para o camarote e acompanhou a etapa final ao lado do presidente Mário Bittencourt. Quando Cano marcou o primeiro gol, ele fez o L para o atacante, que retribuiu fazendo o gesto do ídolo mandando o coração.

1º tempo
O Fluminense começou o jogo a mil por hora e perdeu quatro grandes chances de abrir o placar nos primeiros 10 minutos: uma com Yago, que parou em Tadeu aos quatro; outra com Arias, que também parou no goleiro aos cinco; três minutos depois, Ganso quase pegou um rebote na área com o gol aberto; e Arias, aos nove, errou um cruzamento para Cano, que estava livre na área. Mas a melhor oportunidade foi aos 28, quando Ganso deu um bolão para Yago na área, cara a cara, mas ele chutou por cima do travessão. O artilheiro Cano não teve uma chance sequer, e o Goiás nos minutos finais começou a encaixar a marcação. Se faltou criar perigo no ataque (teve dois chutes de Pedro Raul defendidos por Fábio com tranquilidade), o time segurou o 0 a 0 até o intervalo.

2º tempo
Diniz voltou para o segundo tempo já colocando o time para frente com Matheus Martins no lugar de Yago. Jair Ventura também lançou Apodi e Fellipe Bastos para tentar ter mais o contra-ataque. A melhor chance do Goiás foi no primeiro minuto na bola parada, em cabeçada de Pedro Raul que raspou a trave. Mas depois disso o Fluminense voltar a dominar, chegou a ter mais de 70% de posse de bola, só não conseguia furar a retranca. E ainda ficou em vantagem numérica: Dadá Belmonte deu uma entrada em Ganso, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. De tanto pressionar, os cariocas conseguiram abrir o placar aos 32 minutos, na primeira chance de Cano, de cabeça. Aí o Esmeraldino se entregou. Cinco minutos depois, Alan desviou cruzamento para marcar o segundo, e Michel Araújo, aos 44, fez o terceiro. Pouco antes, Fellipe Bastos também tomou cartão vermelho por se desentender com o árbitro. Já não dava tempo para mais nada, só a festa da torcida tricolor.

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