Invicto fora de casa nessa Libertadores, o Fluminense aproveitou novamente a fama de "visitante indigesto" e deu um grande passo para chegar às quartas de final da Libertadores. Na noite desta terça-feira, no Estádio La Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai, o Tricolor fez 2 a 0 no Cerro Porteño, com gols de Nenê e Egídio, e poderá até perder por um gol de diferença no jogo da volta para carimbar sua classificação. A partida será na próxima terça, às 19h15 (de Brasília), no Maracanã.
O 1º nunca se esquece
Egídio viveu uma noite inesquecível em Assunção. Em sua 65ª partida pelo Fluminense, o lateral-esquerdo marcou o seu primeiro gol com a camisa tricolor e deu números finais à vitória sobre o Cerro Porteño. Para quem está acostumado a ser garçom (ele acumula 13 assistências desde que chegou ao clube), ele comemrou pedindo a bola. Mas se engana quem achou que era para levar para casa, era só para colocar na barriga para homenagear a esposa, que está grávida.
O erro
Aos 40 minutos do primeiro tempo, quando o jogo ainda estava 0 a 0, o Cerro teve um gol mal anulado. Após disputa de cabeça na área, a bola sobrou para Boselli, que dividiu com Marcos Felipe, levou sorte para tirar o goleiro e depois chutou para a rede vazia. Porém, a jogada foi invalidada por impedimento, só que Samuel Xavier claramente dava condição na lateral do campo. E o VAR? A arbitragem de vídeo começou a ser usada na Libertadores justamente nas oitavas de final, só que o auxiliar levantou a bandeira ao invés de esperar o lance acabar, com isso o árbitro apitou antes do gol. Por isso o VAR não pôde interferir neste contexto.
1º tempo
O Fluminense começou muito bem o jogo no Paraguai e dominou a partida por 30 minutos, quando teve quatro boas chances de abrir o placar. Nenê parou no goleiro Jean aos seis minutos; Abel Hernández errou uma cabeçada livre aos 11 e chutou tirando tinta da trave aos 24; e o meia cobrou uma falta na trave aos 28. Mas nos 15 minutos finais o Cerro Porteño começou a encontrar espaços e a assustar. Marcos Felipe fez uma defesaça em cabeçada de Boselli aos 34, mas seis minutos depois o centroavante ex-Corinthians tirou do goleiro e marcou um gol mal anulado pela arbitragem. Placar de 0 a 0 acabou sendo lucro para o Tricolor no primeiro tempo.
2º tempo
Mas a pressão do Cerro foi só um susto. No intervalo, Roger trocou Gabriel Teixeira por Luiz Henrique, e o atacante entrou incendiando o jogo. E foi ele quem puxou a jogada do primeiro gol, logo aos três minutos: após cruzar na área, Caio Paulista ajeitou, e Nenê chegou batendo bonito para fazer 1 a 0. Aos oito, Espínola teve a chance de empatar, mas errou a mira. Como castigo, aos 15 o Flu ampliou em chute de Egídio após jogada de Nenê com Caio Paulista. Os tricolores até passaram mais alguns sustos em finalizações de Morales aos 22 e 31, mas estiveram sempre mais perto de fazer o terceiro. Gol que só não saiu porque Lucca, com o gol aberto quase na pequena área conseguiu isolar aos 44. Mas o placar já deixou uma boa vantagem para o Flu.
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