No início do século 19, as pessoas tinham que estar à beira da morte antes de se dignarem a beber água. Somente aqueles "reduzidos ao último estágio da pobreza satisfazem sua sede com água", dizia Vincent Priessnitz, fundador da hidroterapia, também conhecida como "a cura pela água".
Os tempos, de fato, mudaram. Somos bombardeados atualmente por uma série de mensagens dizendo que devemos tomar litros de água todos os dias, o que seria o segredo para ter uma boa saúde, se sentir mais disposto, perder peso e até evitar o câncer.
Passageiros são encorajados a andar com garrafas de água durante as viagens de metrô no verão de Londres; recomenda-se aos estudantes levar água para a sala de aula; enquanto algumas reuniões de trabalho não podem começar sem que haja uma jarra de água gigante no meio da mesa.
O conselho que mais ouvimos é a "regra do 8x8": a recomendação não oficial de que devemos tomar oito copos de 240ml de água por dia, o que equivale a pouco menos de dois litros, além de quaisquer outras bebidas.
Essa "regra", no entanto, não é respaldada cientificamente - tampouco as diretrizes oficiais do Reino Unido ou da União Europeia dizem que devemos beber tanta água assim.
Tudo indica que a recomendação de tomar dois litros de água por dia vem de interpretações equivocadas de duas fontes diferentes - ambas de décadas atrás.
Em 1945, o Comitê de Nutrição e Alimentos do Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA aconselhou os adultos a consumirem um mililitro de líquido para cada caloria de alimento.
Isso equivaleria a 2 litros para mulheres que adotam uma dieta de 2 mil calorias, e 2,5 litros para homens que consomem 2,5 mil calorias.
Mas essa recomendação não era exclusiva para água - incluía a maioria dos tipos de bebidas - assim como frutas, legumes e verduras, que podem conter até 98% de água.
Em 1974, o livro Nutrition for Good Health ("Nutrição para uma boa saúde", em tradução livre), escrito pelos nutricionistas Margaret McWilliams e Frederick Stare, recomendava que um adulto médio deveria tomar entre seis e oito copos de água por dia.
E, segundo os autores, isso também incluía frutas e legumes, café e refrigerantes, até mesmo cerveja.
Confiar na sede
Não há dúvida de que a água é importante.
A água, que representa cerca de dois terços do nosso peso corporal, transporta nutrientes e resíduos ao redor do organismo, regula a temperatura, age como um lubrificante e amortece as nossas articulações, desempenhando uma função na maioria das reações químicas que ocorrem dentro de nós.
Estamos constantemente perdendo água por meio do suor, da urina e da respiração. Garantir que temos água suficiente é essencial para evitar a desidratação.
Os sintomas da desidratação podem se tornar detectáveis quando perdemos entre 1% a 2% da água do nosso corpo.
Entre eles, estão: urina amarela escura; cansaço, tontura; secura na boca, nos lábios ou nos olhos; urinar menos de quatro vezes ao dia. Mas o sintoma mais comum? Simplesmente sentir sede.
Em casos graves e mais raros, a desidratação pode ser fatal.
Anos de afirmações infundadas em torno da regra do 8x8 nos levaram a acreditar que sentir sede significa que já estamos perigosamente desidratados.
Mas a maioria dos especialistas concorda que não precisamos de mais líquido do que a quantidade que nossos corpos pedem, quando pedem.
"O controle da hidratação é uma das coisas mais sofisticadas que desenvolvemos na evolução, desde que os ancestrais saíram do mar para a terra. Temos uma grande quantidade de técnicas sofisticadas que usamos para manter a hidratação adequada", diz Irwin Rosenburg, cientista do Laboratório de Neurociência e Envelhecimento da Universidade de Tufts, em Massachusetts, nos EUA.
Em um corpo saudável, o cérebro detecta quando o organismo está desidratado e ativa a sede para estimular que a gente beba água. Também libera um hormônio que envia sinais aos rins para conservar água concentrando a urina.
"Se você ouvir seu corpo, ele vai te avisar quando estiver com sede", diz Courtney Kipps, consultor em medicina esportiva e professor do Instituto de Medicina Esportiva, Exercício e Saúde na University College London (UCL).
"O mito de que é tarde demais quando você está com sede é baseado na suposição de que a sede é um marcador imperfeito de um deficit de líquido, mas por que todo o resto no corpo deve ser perfeito e a sede imperfeita? Funcionou muito bem durante milhares de anos de evolução humana", avalia.
Embora a água seja a opção mais saudável, uma vez que não tem calorias, outras bebidas também nos hidratam.
Embora a cafeína tenha efeito diurético moderado, as pesquisas indicam que o chá e o café ainda contribuem para a hidratação - assim como as bebidas alcoólicas.
Água faz bem à saúde?
Há poucas evidências sugerindo que beber mais água do que nossos corpos pedem oferece benefícios extras, além de evitar a desidratação.
No entanto, vários estudos mostram, por exemplo, que beber o suficiente para evitar a desidratação leve ajuda a função cerebral e a capacidade de realizar tarefas simples, como a resolução de problemas.
Algumas pesquisas indicam ainda que a ingestão de líquidos pode ajudar a controlar o peso.
Mas Barbara Rolls, professora de medicina intensiva da universidade UCL, diz que qualquer perda de peso associada à água tem mais chance de estar relacionada ao uso da água como substituto de bebidas açucaradas.
"A ideia de que se entupir de água antes da refeição elimina peso não está bem sustentada."
"E a água que consumimos por si só se esvai rapidamente do estômago. Mas se você consome mais água por meio da comida, como uma sopa, isso pode ajudar você a se sentir satisfeito, pois a água está ligada à comida e fica no estômago por mais tempo", explica.
Outro suposto benefício para a saúde de beber mais água é que melhora o aspecto da pele.
Mas não há evidência suficiente para sugerir que existe um mecanismo científico confiável por trás disso.
Água em excesso pode fazer mal?
Quem tenta tomar oito copos de água por dia não está causando nenhum mal a si mesmo.
Mas a crença de que precisamos beber mais água do que o nosso corpo pede às vezes pode ser perigosa.
O consumo excessivo de líquidos pode se tornar grave quando provoca diluição de sódio no sangue. Isso cria um inchaço no cérebro e nos pulmões, à medida que o líquido se desloca para tentar equilibrar os níveis de sódio no sangue.
Ao longo da última década, Kipps teve conhecimento de pelo menos 15 casos de atletas que morreram de excesso de hidratação durante eventos esportivos.
Ele suspeita que esses casos acontecem em parte porque desconfiamos de nosso próprio mecanismo de sede e acreditamos que precisamos beber mais do que nosso corpo está pedindo para evitar a desidratação.
"Enfermeiros e médicos em hospitais lidam com pacientes gravemente desidratados, que têm condições médicas graves ou que não puderam beber por dias, mas esses casos são muito diferentes da desidratação que as pessoas se preocupam durante as maratonas", explica.
Johanna Pakenham correu a Maratona de Londres de 2018, a mais quente já registrada, e acabou indo parar no hospital.
Ela bebeu tanta água durante a corrida que acabou se hidratando em excesso, desenvolvendo um quadro de hiponatremia (baixos níveis de sódio no sangue).
"Minha amiga e meu companheiro pensaram que eu estava desidratada e me deram um copo grande de água. Eu tive um ataque e meu coração parou. Fui levada de helicóptero para o hospital e fiquei inconsciente da noite de domingo até a terça-feira seguinte", relembra.
Pakenham, que planeja correr a maratona novamente neste ano, diz que o único conselho de saúde que recebeu de amigos e cartazes de divulgação da maratona foi beber muita água.
"Quero que as pessoas saibam que algo tão simples pode ser tão mortal."
"Tudo o que eu precisava para ficar bem eram algumas pastilhas de eletrólitos, que aumentam os níveis de sódio no sangue. Já tinha feito algumas maratonas antes e não sabia disso", diz ela.
Quanto devemos tomar?
A ideia de que devemos estar constantemente hidratados significa que muitas pessoas levam água para aonde quer que vão, e bebem mais do que seus corpos necessitam.
"O máximo que uma pessoa na temperatura mais quente possível no meio do deserto pode suar é dois litros em uma hora, mas isso é muito difícil", diz Hugh Montgomery, diretor de pesquisa do Instituto para o Esporte, Exercício e Saúde de Londres.
Por isso, para o especialista, não é necessário sair por aí com uma garrafa de 500 ml de água para uma viagem de 20 minutos no metrô, "porque você nunca vai ficar quente o suficiente para transpirar nesse ritmo, mesmo que esteja empapado de suor".
Para aqueles que se sentem mais confortáveis em seguir as orientações oficiais, em vez da própria sede, o sistema de saúde público do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) recomenda beber entre seis a oito copos de líquido por dia, incluindo leite com baixo teor de gordura e bebidas sem açúcar, como chá e café.
Também é importante lembrar que nossos mecanismos de sede perdem a sensibilidade quando passamos dos 60 anos.
"À medida que envelhecemos, nosso mecanismo natural de sede se torna menos sensível e nos tornamos mais propensos à desidratação do que os mais jovens. E talvez precisemos estar mais atentos aos nossos hábitos de consumo de líquidos para nos manter hidratados", diz Davy.
A maioria dos especialistas concorda que a necessidade de líquido varia de acordo com a idade, a estrutura corporal, o gênero, o ambiente e o nível de atividade física de cada indivíduo.
"Uma das falácias da regra do 8x8 é a simplificação excessiva de como nós, como organismos, respondemos ao ambiente em que estamos inseridos", diz Rosenburg.
"Devemos pensar na necessidade de líquidos da mesma forma que a necessidade de energia".
A maioria dos especialistas tende a concordar que não precisamos nos preocupar em beber uma quantidade arbitrária de água por dia: nossos corpos sinalizam quando estamos com sede, como fazem quando estamos com fome ou cansados.
O único benefício para a saúde de beber mais do que o necessário é, ao que parece, as calorias extras que você gasta correndo para o banheiro com mais frequência.
BBC
Portal Santo André em Foco
A dor no peito (angina) e o infarto do miocárdio são manifestações da doença arterial coronariana, também conhecida como doença isquêmica do coração. Ela ocorre quando há um estreitamento das artérias, que leva ao bloqueio do fluxo sanguíneo. Um novo estudo, publicado no “Journal of the American College of Cardiology”, mostra que quem enfrenta um episódio de angina ou um ataque cardíaco apresenta um quadro de declínio cognitivo depois do incidente.
A pesquisa trabalhou com dados de quase 8 mil pessoas, acima de 50 anos, que não tinham tido angina, infarto ou derrame, nem haviam sido diagnosticadas com demência. Num período de 12 anos, esses indivíduos se submeteram regularmente a testes de cognição: um de memória, no qual deveriam lembrar-se de palavras apresentadas dez minutos antes; outro de fluência semântica, quando deveriam citar o maior número de animais em um minuto; e, por fim, um de orientação temporal, respondendo a perguntas sobre o dia da semana, mês e ano.
Durante o período analisado, 5.6% dos participantes tiveram angina ou sofreram um ataque cardíaco. No grupo de pacientes com angina, houve uma perda significativa da orientação temporal, enquanto os que haviam infartado apresentavam declínio de memória e fluência. Para o coordenador da pesquisa, Wuxiang Xie, PhD do College School of Public Health, em Londres, “mesmo pequenas alterações nas funções cognitivas podem resultar em risco aumentado para demência no longo prazo. Esses pacientes devem ser monitorados para que se possa detectar e intervir precocemente, retardando o processo”.
Em outro estudo, divulgado no começo de junho pela Sociedade Europeia de Cardiologia, a depressão depois de um infarto é apontada como importante fator de risco. “Sentir-se um pouco deprimido depois de um ataque cardíaco é natural. O fato de a pessoa estar mais retraída até ajuda na recuperação, mas isso não pode se prolongar indefinidamente”, afirmou o médico Erik Olsson, da Universidade de Uppsala, na Suécia.
Ele enfatizou que a depressão dificulta a adoção de um estilo de vida saudável, que inclua exercícios, deixar de fumar e tomar os medicamentos prescritos. O trabalho sueco reuniu informações sobre mais de 57 mil pacientes que haviam sobrevivido pelo menos um ano ao ataque cardíaco. Duas avaliações sobre os níveis de ansiedade e depressão eram feitas: dois meses e um ano após o infarto. Doze meses depois, 20% se enquadravam numa categoria de desequilíbrio emocional, com um prognóstico pior.
G1
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Ao todo, 674 candidatos foram convocados para o preenchimento de vagas remanescentes do Sisu 2019.2 da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na segunda chamada da lista de espera divulgada nesta sexta-feira (28). Os candidatos convocados podem acessar a lista no site da instituição.
O cadastramento dos convocados deve ser realizado nos dias 1º e 2 de julho, das 8h às 11h e das 14h às 17h, na coordenação do curso para qual o estudante foi classificado. O procedimento é obrigatório para garantir a vaga na UFCG e deve ser feito presencialmente pelo candidato ou por procurador legalmente constituído para esse fim. Os documentos necessários podem ser conferidos no edital.
O cadastramento é o procedimento por meio do qual o candidato classificado se torna aluno da UFCG. Já a matrícula é o procedimento por meio do qual o aluno define as disciplinas que irá cursar em cada período letivo.
A matrícula em disciplinas dos alunos ingressantes também é obrigatória e deve ser feita no dia 29 de julho, também na coordenação do curso para o qual foi selecionado. As aulas do período 2019.2 começam no dia 6 de agosto.
Estão previstas até sete chamadas para os inscritos na lista de espera para cursos da UFCG, conforme a existência de vagas. Cada uma delas respeitará a classificação para vagas de ampla concorrência e as reservadas para cotas. A terceira chamada está programada para o dia 3 de julho.
G1 PB
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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), em parceria com a Agência Besouro de Fomento Social e 47 municípios paraibanos, inscreveu 763 jovens para o curso de Ensino à Distância (EAD) sobre empreendedorismo juvenil: Inova Jovem. Após realizarem cadastro e terem acesso à plataforma, os inscritos terão até o dia 20 de julho para encerrarem as atividades e obterem a avaliação final do curso.
O curso inteiramente gratuito, aplicado em todo território nacional, apresenta aos jovens, com idade entre 15 a 29 anos, temas sobre empreendedorismo, a partir da metodologia ByNecessity, para construção de modelos de negócios inovadores. Foram disponibilizadas assim apostilas de estudo, videoaulas e cinco e-books auxiliares que apresentam dicas para empreender por meio das redes sociais.
Nesta primeira etapa, que ocorreu entre os meses de março e maio, a Sejel, por meio da Secretaria Executiva de Juventude, sensibilizou 47 prefeituras e, segundo Denise Miranda, gerente operacional de Articulação Territorial, “o papel da secretaria foi de articular o ente federativo, gestores e alunos a participarem da formação. Agora, o próximo passo aqui na Paraíba é fomentar o modelo de negócio apresentado no fim do curso e, em parceria com o Empreender PB, encaminhar os projetos para avaliação e obtenção de créditos para as juventudes”, ressaltou.
Como continuidade desta ação, a Secretaria Executiva de Juventude, juntamente com o Empreender – PB, agendará com municípios e jovens empreendedores uma formação para possível acesso às linhas de credito voltadas para as juventudes. Após esse processo, haverá uma certificação, ainda no mês de agosto, oferecida pelo órgão.
Secom-PB
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Medo de um envenenamento ou um novo golpe de efeito? O presidente russo Vladimir Putin levou sua própria caneca térmica para o jantar oficial desta sexta-feira (28) no G20, desencadeando todos os tipos de rumores, a ponto de o porta-voz do Kremlin reagir a eles.
Putin foi fotografado e filmado enquanto bebia em sua caneca isotérmico branca, ao passo que o resto dos líderes mundiais usavam copos comuns.
Imagens de televisão mostraram Putin brindando à distância com seu colega americano, Donald Trump, ambos de cada lado do anfitrião, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
"Se vocês tivessem visto o que eu vi, também teriam trazido sua própria caneca", comentou no Twitter a conta satírica em inglês @DarthPutinKGB, uma referência sarcástica aos envenenamentos que sofreram ex-agentes e opositores russos.
No entanto, a caneca branca com o emblema da Federação Russa já apareceu em imagens anteriores: Putin a tinha a seu lado na semana passada, durante a sua transmissão anual na televisão russa.
O Kremlin quis rapidamente neutralizar a controvérsia.
"O que acontece é que ele bebe chá constantemente com essa caneta térmica", explicou seu porta-voz, Dmitri Peskov.
France Presse
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Tanto o Mercosul como a União Europeia (UE) tinham vontade de fechar um acordo comercial, e os dois lados entendiam que, se isso não fosse feito nesse momento, seria mais difícil no futuro.
Quem afirma são especialistas em relações internacionais.
Já houve, no passado, negociações entre essas partes para fechar um contrato que permitisse a intensificação do comércio.
Elas começaram em 1999, e demorou cinco anos para que uma proposta inicial com as tarifas que seriam baixadas fossem feitas, segundo Oliver Stuenkel, da Fundação Getulio Vargas.
Quando as ofertas foram de fato entregues, “nem Brasil nem Argentina tinham mais desejo [de firmar um contrato]; não havia consenso, nos governos, de que um tratado comercial seria vantajoso”.
Só houve novo avanço com Michel Temer, no Brasil, e Mauricio Macri, na Argentina.
Macri enfrenta eleições presidenciais neste ano, e para ele é interessante mostrar que poderia fechar um acordo importante antes da votação, de acordo com Stuenkel.
Em seu primeiro pronunciamento, Macri afirmou que o acordo é "um dos mais importantes da história".
Comissão Europeia quer deixar legado
“Agora havia uma janela de oportunidade: há governos com uma visão econômica mais liberal nos dois países e, do lado europeu, há um bom momento porque a Comissão Europeia está de saída, e quer deixar o acordo como legado.”
A alguns líderes europeus, interessa sinalizar que a expansão do comércio é uma possibilidade em um momento de disputas comerciais, afirma José Alfredo Graça Lima, vice-presidente do Cebri, que foi embaixador e o principal negociador comercial do Brasil entre 1998 e 2002.
“Uma mensagem dessas serve como alento para o Mercosul e para os europeus, que teriam a ganhar em acesso de produtos industriais e serviço, ainda que eu não conheça o teor exato do acordo firmado.”
A parte do governo brasileiro responsável pela economia tem pressa para mostrar que faz reformas liberalizantes também, diz Graça Lima.
“O ministro da economia [Paulo Guedes] falava, antes de assumir, de salvar a indústria a despeito dos industriais. Há um afã para fazer o acordo para enviar uma mensagens aos investidores, aos agentes que há uma estratégia de abrir a economia.”
G1
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O departamento do Tesouro dos EUA aplicou sanções econômicas ao filho de Nicolás Maduro, Nicolás Maduro Guerra, conhecido como Nicolasito.
Ele é um membro da Assembleia nacional Constituinte, que os EUA não reconhecem como legítima.
“Pouco após Maduro se tornar presidente, ele nomeou o filho para liderar o recém criado corpo de inspetores da presidência, e em 2017, Maduro Guerra foi eleito como membro da Assembleia, o que serviu só para fortalecer o regime do pai dele”, de acordo com o comunicado do departamento.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, deu declarações contra o governo venezuelano.
“O regime de Maduro foi construído com uma fraude eleitoral, e seu círculo imediato vive em luxo dos frutos da corrupção enquanto o povo venezuelano sofre”, afirmou.
O líder usa o filho e outros aliados de seu regime autoritário para manter o seu controle econômico e oprimir o povo da Venezuela, de acordo com o texto do Departamento do Tesouro.
O órgão vai impor medidas restritivas a outros membros do governo de Maduro.
G1
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A França atingiu nesta sexta-feira (28) o recorde absoluto de altas temperaturas com os 45,1°C registrados em Villevieille, cidade do sul do país, região que está sob alerta vermelho. Os 45,1°C foram confirmados pela agência meteorológica Méteo-France às 14h59 (horário local, 9h59 de Brasília).
Pouco antes, às 13h48 (8h48), o país já tinha batido o recorde de altas temperaturas com os 44,3 °C registrados em Carpentras, também no sul do país.
O recorde anterior tinha sido detectado em 12 de agosto de 2003, quando os termômetros do departamento meridional de Gard marcaram 44,1°C durante uma onda de calor que deixou cerca de 15 mil mortos.
Este novo episódio é considerado pelas autoridades como "excepcional", devido à intensidade e à precocidade para um mês de junho.
Alerta vermelho
Os serviços meteorológicos franceses anunciaram na quinta-feira (27) a ativação, pela primeira vez no país, de um alerta vermelho pelo calor em quatro departamentos do sudeste, incluído o de Vaucluse, do qual faz parte Carpentras, onde as temperaturas podem atingir 45°C.
A onda de calor afetou nesta sexta-feira quatro mil escolas. Algumas tiveram que fechar, enquanto outras mudaram os horários de funcionamento, segundo indicou o primeiro-ministro, Édouard Philippe.
O calor e as altas pressões fizeram ainda com que a poluição alcançasse níveis elevados em muitas cidades francesas. Por isso, as autoridades tomaram medidas de restrição circulatória em Paris, Lyon, Marselha, Estrasburgo, Grenoble e Annecy.
A ministra da Saúde, Agnès Buzyn, fez um apelo nesta sexta para que toda a população, não só os mais vulneráveis, tomem as devidas precauções, mas lembrou que, com relação a 2003, o país está "extremamente bem preparado" para enfrentar esta onda de calor.
EFE
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária de julho será amarela, o que significa uma cobrança extra de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Ao longo do mês de junho, vigorou a bandeira verde. Nesta cor, não há cobrança extra nas contas de luz.
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo de geração de energia. O objetivo é informar aos consumidores quando esse custo aumenta e permitir que eles reduzam o uso para evitar pagar uma conta de luz mais cara.
A justificativa da Aneel para a mudança na cor da bandeira, e retomada da cobrança da taxa extra, é que as previsões são de chuvas abaixo da média na região onde estão as principais hidrelétricas do país, em julho, mês que já é tipicamente mais seco.
Reajuste
Os valores das taxas das bandeiras tarifárias foram reajustados no dia 1º de junho.
G1
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As contas públicas registraram saldo negativo em maio. De acordo com dados divulgados hoje (28) pelo Banco Central (BC), o setor público consolidado, formado pela União, estados e municípios, teve deficit primário de R$ 13,008 bilhões no mês passado.
Em maio de 2018, o resultado também foi negativo, de R$ 8,224 bilhões. O resultado primário é formado por receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros.
De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o resultado em maio de 2018 foi melhor porque houve o retorno aos cofres públicos de R$ 3,5 bilhões, saldo remanescente do Fundo Soberano extinto naquele mês. “Essa receita não se repetiu agora e isso explica o déficit maior em maio desse ano”, explicou.
No mês passado, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) foi o principal responsável pelo saldo negativo, ao apresentar déficit primário de R$ 13,190 bilhões. Os governos estaduais anotaram saldo positivo de R$ 1,007 bilhão, e os municipais, também positivo em R$ 230 milhões.
As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, também tiveram déficit primário de R$ 1,055 bilhão milhões no mês passado, resultado explicado pelo aumento de emissão de dívidas, principalmente por empresas estatais estaduais.
Acumulado
De janeiro a maio, o setor público acumula superávit primário de R$ 6,966 bilhões, resultado melhor do que o déficit de R$ 933 milhões registrado em igual período de 2018. Esse é o melhor resultado para o período desde 2015, quando houve superávit primário de R$ 25,5 bilhões.
De acordo com Rocha, essa melhora no acumulado deste ano se deve ao maior controle das despesas públicas, verificado em todas as esferas do governo. Os governos regionais (estados e municípios) tiveram superávit de R$ 19,132 bilhões nos cinco primeiros meses desse ano, contra R$ 12,861 no mesmo período de 2018.
A meta para o setor público consolidado é de um déficit primário de R$ 132 bilhões neste ano.
Com o resultado negativo do mês, houve aumento no déficit primário acumulado em 12 meses, chegando a R$ 100,359 bilhões. Isso representa 1,44% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
Despesas com juros
Os gastos com juros ficaram em R$ 34,550 bilhões em maio, contra R$ 39,672 bilhões no mesmo mês de 2018. É a menor despesa com pagamento de juros desde maio de 2014, quando o valor chegou a R$ 21,4 bilhões.
O chefe do Departamento de Estatísticas do BC explicou que em maio do ano passado houve uma perda maior, de R$ 6,9 bilhões, com operações de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro) que são apropriados como despesas de juros. Neste ano, estas perdas chegaram a R$ 1,6 bilhão.
Nos primeiros cinco meses do ano, essas despesas com juros acumularam R$ 163,716 bilhões contra R$ 158,526 bilhões em igual período de 2018.
Em maio, o déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados dos juros, ficou negativo em R$ 47,558 bilhões, contra R$ 47,896 bilhões em igual mês de 2018. No acumulado de cinco meses do ano, o déficit nominal chegou a R$ 156,749 bilhões, ante R$ 159,458 bilhões em igual período do ano passado.
Dívida pública
A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) atingiu R$ 3,811 trilhões em maio, o que corresponde 54,73% do PIB, com aumento de 0,3 ponto percentual em relação a abril. A relação entre dívida líquida e PIB é a maior desde setembro de 2003, quando a dívida chegou a 54,73% do PIB.
A dívida bruta - que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais - somou R$ 5,480 trilhões ou 78,7% do PIB.
Agência Brasil
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