Abril 23, 2025
Arimatea

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Ao todo, o Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Política Públicas de Emprego, liberou R$ 393.404,74 para investimento nas sedes do Sistema Nacional de Emprego (Sine) estadual, de João Pessoa e de Campina Grande. A portaria com a liberação dos recursos foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (15).

Os valores devem ser utilizados com manutenção, modernização e ampliação da rede de atendimento do Programa Seguro-Desemprego e para o cofinanciamento do bloco de serviços de gestão e manutenção da rede de atendimento.

Para o Sine Estadual, o Governo Federal liberou um total de R$ 293.015,22. Já para o Sine de Campina Grande, o valor investido foi de R$ 45.338,12. Para o Sine João Pessoa os recursos somam R$ 55.051,40.

G1 PB
Portal Santo André em Foco

Pouco conhecido entre a população em geral, o câncer de olho pode provocar danos permanentes ao paciente se não for tratado.

A doença se manifesta de diferentes formas em três locais: pálpebra, conjuntiva (membrana sobre a parte branca do olho) ou dentro do globo ocular.

O oftalmologista Rubens Belfort Neto, especializado em oncologia ocular e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), explica que os tumores na região da pálpebra normalmente são carcinomas (pequenas lesões com aparência de feridas, ásperas, com descamação).

"Esses cânceres estão relacionados à exposição ultravioleta, assim como o câncer de pele. Os sintomas são perda de cílios e pequenos caroços indolores", observa. O tratamento é feito com cirurgia, que remove a área afetada.

"Esse tipo de carcinoma, como regra, não se espalha", acrescenta o médico.

A conjuntiva é outro local onde as células cancerígenas podem se desenvolver. Nesses casos, diz o oftalmologista, a pessoa pode sentir um incômodo ao piscar, "ou percebe uma alteração visual na superfície [do olho]".

É mais frequente em pessoas que passam longos períodos expostas à luz do sol, como quem trabalha ao ar livre e esportistas, por exemplo.

No caso de câncer de olho que esteja na conjuntiva, a cirurgia é uma opção, mas colírios quimioterápicos têm sido usados com sucesso e sem os efeitos colaterais de uma quimioterapia intravenosa.

Belfort Neto ressalta que, se não tratado, o câncer na conjuntiva pode provocar perda de visão. "Mas não espalha pelo corpo."

Os dois casos, de pálpebra e de conjuntiva têm relação com algumas condições: cor da pele (brancos, principalmente loiros e ruivos têm mais chances); imunodeficiência (pacientes transplantados, com doenças reumatológicas, etc.); e pessoas que vivem em regiões próximas à linha do Equador, onde a exposição aos raios ultravioleta é maior.

Além disso, a doença é mais comum em indivíduos mais velhos (a partir dos 40 anos) e com muitas pintas na pele.

O tipo mais agressivo de câncer no olho é o chamado de intraocular e depende basicamente de um fator: a genética. "A queixa é visual, porque causa piora da visão", observa o oftalmologista.

A American Cancer Society (organização de combate ao câncer) descreve o melanoma intraocular como "o tipo mais comum de câncer que se desenvolve no globo ocular em adultos, mas ainda é bastante raro". São cerca de 5 a 7 casos a cada 1 milhão de pessoas por ano.

Os melanomas na pele são muito mais comuns do que no olho. Esses tumores se desenvolvem a partir de células produtoras de pigmento (melanina) chamadas melanócitos.

Como é um tipo de câncer que provoca metástase, nesses casos a única opção médica pode ser a remoção completa do globo ocular. "O tumor dentro do olho, como o melanoma de pele, é muito difícil de ser destruído", explica o médico.

Belfort Neto conta que estudos mostram que o melanoma ocular tem 50% de chance de provocar metástase no fígado.

Apesar de amplamente difundido em países desenvolvidos, o oftalmologista afirma que o tratamento mais recomendado e eficaz para o câncer intraocular não está disponível para a maioria dos pacientes no Brasil.

Trata-se de um procedimento chamado braquiterapia, em que uma pequena placa radioativa (com iodo radioativo) é colocada no olho e mantida por alguns dias, com o paciente internado. Esse tratamento praticamente não tem efeitos colaterais, mas está acessível apenas em hospitais de ponta, como o Albert Einstein, em São Paulo.

R7
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O câncer de pulmão mais frequente no país, o subtipo não pequenas células metastático não escamoso, que representa 85% dos casos da doença, ganhou um tratamento combinado, então inédito no Brasil, que aumenta a sobrevida dos pacientes em 20%, segundo o oncologista torácico William Nassib William, diretor médico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A associação de três métodos - quimioterapia, imunoterapia e medicamentos antiangiogênicos - foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) esta semana e já está disponível para uso na rede privada.

"Essas drogas já estavam aprovadas, mas não para serem administradas juntas. Trata-se de um conceito inovador de tratar o câncer de pulmão. O tratamento age na doença por vários ângulos", explica o oncologista.

Enquanto a quimioterapia ataca as células cancerígenas, o antiangiogênico reduz o crescimento de vasos sanguíneos no tumor e a imunoterapia bloqueia o PD-L1, uma proteína encontrada no tumor que impede a ação do sistema imunológico contra ele. Os medicamentos são aplicados pela veia uma vez a cada três semanas.

Um estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine mostrou que a resposta ao tratamento, com redução do tumor, com a nova combinação, foi de 63,5% e o risco de morte diminuiu 22%.

O oncologista ressalta ainda a eficácia do uso da combinação em pacientes com turmores com mutações EGFR e ALK, mais comum em não fumantes (50%), quando o tratamento com medicação via oral falha, prolongando também a vida dessas pessoas.

"O tratamento via oral tem alta chance de controlar a doença por um período. Quando essa terapia perde a eficácia, agora a opção é esse novo tratamento combinado", afirma.

Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil, ficando atrás do câncer de pele não melanoma. É o primeiro em todo o mundo tanto em incidência quanto em mortalidade.

“Esse novo tratamento é um arsenal em um único tratamento contra o câncer. Sem dúvida um grande avanço para esses pacientes que não tinham opção altamente eficaz", finaliza Nassib.

R7
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou nesta segunda-feira (15) que o governo de Jair Bolsonaro pretende cobrar mensalidades de estudantes das universidades federais. “O governo do presidente Jair Messias Bolsonaro não vai cobrar, nunca saiu daqui, isso é fake news, não vai cobrar, do estudante de graduação das unidades federais, mensalidade alguma”, afirmou ele durante agenda oficial em Florianópolis (SC).

Na noite de domingo (14), Weintraub usou seu perfil em uma rede social para afastar rumores de que pretende privatizar a rede federal de ensino superior. “Não há privatização alguma! Teremos um modelo moderno, que nos aproximará da Europa, Canadá, Israel, Austrália, EUA etc. A adesão das universidades será voluntária, permitindo separar o joio do trigo... as que quiserem ficar no atual modelo, poderão ficar...”, escreveu ele.

Nesta segunda, o ministro atribuiu os rumores a pessoas da “oposição”.

“O governo do presidente Jair Bolsonaro não pretende cobrar. O que a gente vai fazer: eficiência”, disse Weintraub, citando o fato de que, mais de dois meses depois do contingenciamento aplicado pelo MEC nas universidades federais, as instituições continuam funcionando. “Passado 70 dias não tem uma universidade federal fechada. Não tem uma universidade sem luz. Não tem um refeitório, estudantes sem alimentação no bandejão. O que foi feito? Foi feito gestão”, disse ele.

Algumas universidades, porém, afirmam que, após o contingenciamento, não conseguem pagar contas e tiveram que reduzir as áreas dos campi que terão serviço de limpeza. Na Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a nova reitora, Denise Pires de Carvalho, afirmou que a universidade não paga a conta de luz desde janeiro. Já a Federal da Bahia (UFBA) disse que precisou reduzir o horário de funcionamento durante o recesso do semestre letivo.

Educação superior x educação básica
Em Santa Catarina, Weintraub diz que a redução de verbas para o ensino superior é uma aposta do MEC para aumentar o orçamento para a educação básica. “A gente vai priorizar eficiência e a primeira infância. São os países que deram certo que fizeram isso”.

A ideia existe desde a campanha presidencial de Jair Bolsonaro, que usou dados do Orçamento Cidadão para mostrar que o Brasil gasta mais com ensino superior do que com a educação básica, e defendeu “inverter essa pirâmide”.

O documento, porém, só leva em conta informações preliminares relacionadas ao governo federal que, de fato, gasta em média dois terços de sua verba educacional com o ensino superior. Porém, o motivo disso é uma determinação da Constituição Federal, que diz que o ensino básico deve ser prioridade dos estados e municípios. Um levantamento feito pelo G1 com os gastos globais em educação mostra que, em média, a cada R$ 1 gasto no Brasil em educação, apenas R$ 0,18 é destinado ao ensino superior, e o resto fica na educação básica.

G1
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O Programa Universidade Para Todos (Prouni) do 2º semestre de 2019 abriu nesta segunda-feira (15) o período para os candidatos manifestarem interesse na lista de espera. O prazo se encerra na terça (16).

O programa foi criado em 2004 e oferece bolsas de estudo integrais ou parciais para graduação em instituições privadas de ensino. Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa. Para a bolsa parcial (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

O candidato precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018 e não pode ter um diploma do ensino superior.

De acordo com o site do programa, o estudante que não foi pré-selecionado na primeira chamada terá a chance de concorrer mais uma vez.

Para participar, é necessário entrar na página do Prouni (http://www.siteprouni.mec.gov.br/) e se cadastrar.

De acordo com as regras do programa, o candidato que poderá participar da lista de espera:

1ª opção de curso:

  • Aqueles que não foram pré-selecionado nas chamadas regulares;
  • Os que foram pré-selecionados na segunda opção de curso, mas reprovados por não formação de turma.

2ª opção de curso:

  • Aqueles que não foram pré-selecionados nas chamadas regulares, na hipótese de não ter ocorrido formação de turma na primeira opção de curso;
  • Aqueles que não foram pré-selecionados nas chamadas regulares, na hipótese de não haver bolsas disponíveis na primeira opção de curso;
  • Aqueles pré-selecionados na primeira opção de curso, mas reprovados por não formação de turma.

A relação dos candidatos participantes da lista de espera será divulgada na quinta-feira (18).

De acordo com o edital, todos os candidatos participantes da lista de espera terão que comparecer às instituições de ensino entre os dias 19 e 22 de julho para apresentar a documentação e comprovar as informações prestadas na inscrição.

Calendário do Prouni do segundo semestre

  • Inscrição para lista de espera: 15 e 16 de julho
  • Resultado da lista de espera: 18 de julho
  • Comprovação da documentação: 19 a 22 de julho

G1
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O número de pessoas atingidas pela fome na América Latina e no Caribe cresceu em 2018 pelo terceiro ano consecutivo e já afeta 42,5 milhões de pessoas, em parte pela desaceleração econômica e pela situação na Venezuela, segundo destacou a ONU em relatório divulgado nesta segunda-feira (15).

A porcentagem de pessoas que passam fome na região aumentou de 6,2% da população em 2015 para 6,5% em 2017, nível que se manteve em 2018, de acordo com o documento sobre o estado mundial da segurança alimentar e da nutrição apresentado por cinco agências da ONU.

A principal razão para o aumento está na América do Sul, onde vive a maioria das pessoas desnutridas da região e onde a prevalência de subalimentação subiu de 4,6% em 2013 para 5,5% em 2017.

Governos não têm dinheiro para garantir segurança alimentar
O arrefecimento e a recessão observadas entre 2012 e 2016 nas economias da região estão associados ao declive dos preços internacionais das matérias-primas que exportam em um contexto de frágil recuperação da crise financeira global.

O diretor-adjunto de Economia do Desenvolvimento Agrícola da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Marco Sánchez Cantillo, afirmou à Agência Efe que, em vista da desaceleração e da dependência do comércio desses produtos, "as receitas com impostos diminuíram fortemente".

"A tendência a implementar programas sociais, que vinham incidindo na redução da fome há até três anos, foi altamente afetada."
O desemprego aumentou, as receitas familiares caíram e o número de pobres passou de 166 milhões para 175 milhões entre 2013 e 2015 após anos de queda na região, segundo o relatório.

A crise na Venezuela também explica o aumento da fome na América do Sul, pois a proporção de pessoas que não têm o que comer quase multiplicou por quatro, de 6,2% entre 2012 e 2014 para 21,2% entre 2016 e 2018, chegando a 6,8 milhões de venezuelanos.

Em nível sub-regional, os maiores índices da fome ocorreram no Caribe, onde esse problema afetou no ano passado 18,4% da população (7,8 milhões de indivíduos), e na América Central, com 6,1% (11 milhões no total), embora ambas as taxas tenham caído com relação a 2010.

Cantillo ressaltou que nessa última região há fatores variados como a seca no Corredor Seco, outros impactos climáticos e a migração.

Em relação ao futuro, o especialista advertiu que a perspectiva econômica em nível global "não é a melhor" e é agravada pelas tensões comerciais, o que pode refletir na América Central e no Caribe pelos seus vínculos com América do Norte.

Obesidade também cresceu
Por outro lado, o relatório indica que a obesidade na América Latina e no Caribe cresceu de 21,7% da população adulta em 2012 para 24,1% em 2016, até 104,7 milhões de pessoas, em linha com as altas registradas em nível global.

No total, 821,6 milhões de pessoas ainda passavam fome em 2018 no mundo, um número que aumentou pelo terceiro ano consecutivo em parte pela frágil recuperação da última grande crise econômica, segundo a ONU.

Dos 77 países que experimentaram um aumento da desnutrição entre 2011 e 2017, 65 sofreram uma desaceleração ou uma contração de suas economias de maneira simultânea e, entre estes, 52 dependiam altamente do comércio de produtos básicos e do vaivém dos preços.

Os choques econômicos agravaram, além disso, o impacto de conflitos climáticos extremos e eventos como a seca em metade dos países afetados por crises agudas de alimentos, afetando 96 milhões de pessoas em 2018.

Das mais de 820 milhões de pessoas com fome, 513,9 milhões estão na Ásia (11,3% da população), 256 milhões na África (19,9%) e 42,5 milhões (6,5%) na América Latina e no Caribe.

A situação mais alarmante está na África, onde a subalimentação cresceu em quase todas as regiões, enquanto em países do Oriente Médio, como Síria e Iêmen, não para de aumentar desde 2010.

EFE
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O governo de Donald Trump impôs nesta segunda-feira (15) uma regra interina, sem aprovação do Parlamento, para tornar mais difícil o processo de asilo nos Estados Unidos.

Pela regra, os estrangeiros que tentam entrar na nação pela fronteira sul do país precisam ter tentado asilo em um outro país, no caminho, que não os EUA.

Por exemplo, um imigrante que saiu do Haiti, passou pela Guatemala e México antes de chegar à fronteira precisará ter pedido proteção em ao menos um desses dois países para poder tentar obter o benefício nos EUA.

No texto da regra, há a justificativa de que houve um aumento dramático do número de imigrantes ilegais encontrados perto da fronteira com o México, e que, na mesma proporção, cresceram os pedidos de proteção de perseguição ou tortura em outros países.

Há dez anos, o órgão dos EUA responsável por analisar pedidos de asilo recebia 5% dos imigrantes que entravam nos EUA, e hoje, essa porcentagem está em cerca de 40%, de acordo com o texto da regra.

"O alto número de pedidos de asilo sem mérito representa um esforço extraordinário no sistema de imigração do país, torpedeia muitos dos propósitos humanitários do asilo, exacerbou a crise de tráfico de pessoas e afeta as negociações diplomáticas dos EUA com outros países."

Operações foi 'sucesso', diz Trump
Trump também disse nesta segunda-feira que as operações para deter imigrantes clandestinos foram "muito bem sucedidas". No entanto, não há dados de quantas pessoas as autoridades migratórias norte-americanas detiveram.

"Muitos, muitos foram detidos no domingo, vocês só não sabiam disso. Foi um dia muito bem sucedido, mas vocês não viram muito", afirmou Trump a jornalistas na Casa Branca.

Veículos de comunicação locais, como CNN e Fox News, indicaram por volta do meio-dia que agentes do Serviço de Imigração e Controle Alfandegário (ICE, sigla em inglês) estavam atuando de acordo com o previsto, citando fontes não identificadas desta força. Mas não houve notícias de nenhuma operação significativa nas ruas.

Foi anunciado que cerca de 2 mil imigrantes sem documentos seriam detidos em pelo menos uma dezena de cidades. Ativistas patrulharam várias cidades no domingo para documentar qualquer prisão e oferecer assistência aos possíveis detidos.

G1
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Uma pessoa morreu e centenas de casas ficaram destruídas após um terremoto de magnitude 7,3 abalar a região leste do país, de acordo com primeiro balanço oficial divulgado nesta segunda (15).

Por causa do tremor, moradores entraram em pânico e deixaram casas. Alguns habitantes que vivem perto do oceano buscaram refúgios em áreas mais elevadas.

O terremoto aconteceu às 18h10 (horário local, 6h10 em Brasília) do domingo (14) a 152 quilômetros a sudeste da cidade de Sofifi, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que registra a atividade sísmica no mundo todo.

O tremor foi registrado na ilha de Halmahera, a 2.400 quilômetros a sudeste de Jacarta, e seu epicentro localizado a cerca de 10 km de profundidade.

"A vítima foi atingida por escombros quando a casa desmoronou", disse à AFP, Ihksan Subur, responsável pela agência de gestão de catástrofes. Não há registros de nenhuma outra vítima.

Outros tremores
A região das ilhas Molucas foi afetada por diversos tremores nas últimas semanas, um de magnitude 6,9 na semana passada e outro de 7,3 no final de junho.

A Indonésia é um arquipélago formado por 17 mil ilhas que se formou com a convergência de três grandes placas tectônicas e se encontra no Anel de Fogo do Pacífico, zona de forte atividade sísmica.

No ano passo, um terremoto de magnitude 7,5 seguido de um tsunami em Palu, nas Ilhas Célebes, deixou mais de 2.200 mortos e milhares de desaparecidos.

G1
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Após quatro quedas consecutivas, o nível de atividade da economia brasileira registrou uma leve alta em maio, na comparação com o mês de abril, de acordo com os números divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (15).

Segundo a instituição, o chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou uma alta de 0,54% neste período. O número foi calculado com "ajuste sazonal", uma "compensação" para comparar períodos diferentes de um ano.

O IBC-Br, do Banco Central, é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com maio de 2018, houve uma alta de 3,06% na atividade econômica. Na parcial do ano, foi registrada uma alta de 0,94% e, em 12 meses até maio, um crescimento de 1,31%. Esses valores foram calculados sem ajuste sazonal, pois consideram períodos iguais.

Novas previsões
Na semana passada, o Ministério da Economia reduziu sua previsão de crescimento para o ano de 1,6% para 0,81%. Para 2020 a previsão de crescimento do PIB caiu de 2,5% para 2,2%.

PIB X IBC-Br
O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

O cálculo dos dois é um pouco diferente – o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

G1
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O volume de consumidores com contas sem pagar cresceu 9% no primeiro semestre de 2019, na comparação com o final do ano passado. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) é a segunda menor variação nos atrasos, desde 2012, quando a inadimplência havia crescido 5,8% no primeiro semestre.

Quando analisado só o mês de junho, o volume de consumidores com contas sem pagar, e registrados em listas de inadimplentes, teve alta de 1,7% ante o mesmo mês de 2018.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a inadimplência apresentar crescimento mais modesta é fator positivo, que acompanha a lenta recuperação da economia. Mas o número de pessoas com atraso nas contas e dificuldade de voltar ao mercado de crédito ainda é muito elevado. Até abril deste ano, eram 62,6 milhões de pessoas nessa situação, o que representa quase 41% da população adulta.

Segundo ele, o ano de 2019 vem frustrando as expectativas de que haveria uma consolidação no processo de retomada econômica, com reflexo positivo no dia a dia dos consumidores. Embora os juros estejam menores e a inflação dentro da meta, o desemprego ainda é elevado e acaba reduzindo tanto a capacidade de pagamento das famílias, quanto ao apetite às compras.

“A recuperação está mais lenta que o esperado e as projeções mostram que teremos um segundo semestre ainda tímido para as finanças do brasileiro, mesmo com o avanço de reformas estruturais, cujos efeitos serão sentidos no longo prazo. A expectativa é que a inadimplência comece a apresentar recuos a partir de 2020”, afirmou.

Regiões
O indicador mostrou alta no número de inadimplentes em três das cinco regiões do país. Na Região Sudeste ocorreu maior crescimento em junho, na comparação com junho do ano passado (3,4%). Em segundo lugar, ficou a Região Norte, com alta de 2,2%, seguida da região Sul (1,79%). Com exceção da Região Norte, todas também apresentaram desaceleração nos atrasos. Já no caso das regiões Nordeste e Centro-Oeste, foram observados recuos de -0,6% e -0,3%.

Faixa etária
O levantamento também indicou que na faixa dos 18 aos 24 anos, houve queda de -22,7% e na faixa dos 25 aos 29 anos, de -9,1%. Na faixa que abrange pessoas de 30 a 39 anos, a inadimplência ficou praticamente estável (-0,8%). O maior crescimento no atraso de contas foi observado na população idosa, que varia de 65 aos 84 anos, cuja alta foi de 7,5%. Em seguida, aparecem os consumidores de 50 a 64 anos (3,9%) e de 40 a 49 anos (2,8%).

Valores
De acordo com a pesquisa, somando todas as pendências, cada consumidor inadimplente deve, em média, R$ 3.252,70, valor 0,4% inferior ao constatado no mês anterior (R$ 3.239,48). O valor representa quase três vezes e meia o salário mínimo no país (R$ 998,00). Em média, cada devedor tem duas contas em aberto.

Com relação às dívidas contraídas em nome de pessoas físicas em junho deste ano, na comparação com 2018, houve queda de 1,0%.

As despesas básicas para o funcionamento do lar, como contas de água e luz foram as que mais cresceram em junho de 2019, com alta de 17,2% na base anual de comparação.

As dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos tiveram alta de 2,7%. Já as compras feitas no carnê ou crediário, em estabelecimentos comerciais, caíram -5,2%, enquanto os atrasos em contas de internet, TV por assinatura e serviços de telefonia despencaram -20,3% no período.

De acordo com o indicador do SPC Brasil, mais da metade das dívidas pendentes (53%) de pessoas físicas no país têm como credor algum banco ou instituição financeira, seguido do comércio, que concentra 17% do total de dívidas não pagas e do setor de comunicação (11%). Os débitos com as empresas concessionárias de serviços básicos como água e luz representam 10% das dívidas não pagas no Brasil.

“Para evitar o chamado efeito "bola de leve", o consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas com juros mais elevados, que, geralmente, são as dívidas bancárias. É preocupante que o segmento represente a maior fatia das contas em aberto no país. Uma opção que pode ser analisada em certos casos é a substituição da dívida por uma outra que cobra juros mais baixos, como é o caso do consignado”, disse o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Agência Brasil
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