O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse hoje (6) que é preciso fazer com que os juros baixos cheguem na ponta, ao consumidor final. O cheque especial e o rotativo do cartão de crédito ainda têm juros muito altos no país. afirmou Campos Neto, ao participar, em Brasília, do evento Como fazer os juros caírem no Brasil?, organizado pelo jornal Correio Braziliense.
“O grande vilão hoje, que chama a atenção do mercado para os juros, são produtos emergenciais - cheque especial e rotativo do cartão”, enfatizou.
Segundo Campos Neto, há um estudo para reduzir o que chamou de regressividade do cheque especial. “Quando o banco disponibiliza um limite para alguém tomar dinheiro no cheque especial, há um consumo de capital para o banco. Quem tem mais dinheiro na conta, vai ter um limite de cheque especial maior, logo vai consumir mais capital. Geralmente, essa pessoa que tem um limite maior, é a pessoa que menos usa o produto. Quem usa o produto é basicamente a pessoa que ganha até dois salários mínimos, e 67% têm até o ensino médio. Basicamente, quem está na parte de baixo da pirâmide está pagando para quem está em cima”, afirmou, destacando que os juros do cheque especial estão em cerca de 320% ao ano.
Ele disse que tem conversado com os bancos para encontrar soluções para esse problema. “As nossas conversas vão no sentido de como diminuir a regressividade. Também é necessário [ter] compreensão do instrumento, que vem com a educação financeira. A educação financeira é chave nesse sentido”, destacou Campos Neto.
Estudo do BC apresentado por Campos Neto revela que, quanto maior a renda do tomador, menor seu comprometimento de renda com o cheque especial. Entre os que ganham até dois salários mínimos, o comprometimento é de 2,75%. Esse percentual sobe para 21,1%, quando se consideram os 10% mais endividados. Para quem ganha entre dois e cinco salários mínimos, o comprometimento de renda fica em 1,62% e aqueles com renda entre cinco e 10 salários mínimos, 1,21%. Entre os de maior renda, acima de 10 salários mínimos, o comprometimento de renda é 0,79%. O percentual chega a 7,5%, entre os 10% mais endividados.
Com relação à indústria de cartões, o presidente do BC disse que houve “grande evolução” e que a concentração do mercado “diminuiu bastante”.
Inadimplência
De acordo com Campos Neto, a inadimplência é o principal fator para que o crédito ainda seja caro no Brasil. Ele explicou que isso ocorre porque faltam informações sobre o tomador de crédito, o que eleva a taxa, e que há demora na recuperação do crédito quando há inadimplência, na comparação com outros países.
Na avaliação do presidente do Banco Central, o Cadastro Positivo e a implementação do open banking (sistema em que os dados bancários pertencem aos clientes, e não às instituições financeiras) vão diminuir esse problema.
Mercado imobiliário
Roberto Campos Neto defendeu ainda a criação de condições para o uso de imóveis quitados como garantia de empréstimos (home equity). Para ele, essa medida pode injetar R$ 500 bilhões na economia, quase dobrando a carteira atual de crédito imobiliário.
Segundo o presidente do BC, para que esse tipo de empréstimo cresça, é preciso reduzir custos cartoriais e de avaliação de imóveis, que ficam em torno de R$ 7 mil a R$ 8 mil. Isso “mata” o produto, afirma Campos Neto.
Ele ressaltou que os juros desse tipo de empréstimo podem ser menores na comparação com os do crédito pessoal. Conforme simulação apresentada por Campos Neto, os juros do crédito direto ao consumidor seriam de 153,63% ao ano. Já o crédito com garantia do imóvel ficaria em 15,39% ao ano. Enquanto o crédito direto ao consumidor seria de até R$ 50 mil, o empréstimo com garantia de imóvel, com essa taxa menor, seria de até R$ 300 mil.
Agência Brasil
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A venda de veículos no país aumentou 12,1% de janeiro a julho de 2019 na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 1,38 milhão de unidades para 1,55 milhão. Quando comparadas as vendas de julho de 2019 (243,6 mil) com o mesmo mês de 2018 (217,5 mil), houve elevação de 12%. Na comparação com junho, os licenciamentos aumentaram 9,1%.
Os dados foram divulgados hoje (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A exportação de veículos montados caiu 38,4% de janeiro a julho na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a julho de 2018, a venda para o exterior caiu 15,7% e ante junho deste ano houve aumento de 4,2%.
"Continuamos tendo queda nas exportações basicamente por conta da Argentina. Este mês tivemos um pequeno acréscimo de exportações para Colômbia e México que ajudou a diminuir essa queda, mas exportação é um número que estamos estimando que poderá gerar queda no total do ano de cerca de 29%", afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
Segundo a associação, a produção dos sete meses de 2019 aumentou 3,6% ante o mesmo período do ano passado, ao passar de 1,68 milhão para 1,74 milhão de veículos produzidos. Na comparação entre os meses de julho houve crescimento de 8,4%. No sétimo mês deste ano a produção chegou a 266,4 mil. Na comparação com junho o aumento foi de 14,2%.
"A produção teve um crescimento importante em linha com o crescimento do mercado interno e também compatível com o novo cenário das exportações", disse Moraes.
Agência Brasil
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O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou a devolução antecipada de mais R$ 40 bilhões ao Tesouro Nacional. O anúncio foi feito hoje (6) pelo presidente do banco, Gustavo Montezano, no Ministério da Economia, em Brasília.
“Viemos entregar o ofício de devolução de mais R$ 40 bilhões ao Tesouro Nacional. Com isso, totalizamos o pagamento de R$ 84 bilhões. Essa é a nossa terceira meta, alinhada com o Ministério da Economia, onde vamos devolver R$ 126 bilhões até o final do ano. Estou muito feliz de estar cumprindo, em tão pouco tempo, parte substancial dessa meta e preservando de forma bem estável a situação de liquidez e capitalização do banco”, disse Montezano, ao deixar o ministério.
Segundo o presidente do BNDES, o banco tem previsão de desembolsar R$ 70 bilhões em empréstimos neste ano, mas este número deve ser revisado. “A gente está revisando esse número. Pode ser que mude. Só como referência, no primeiro semestre, o banco desembolsou cerca R$ 25 bilhões no primeiro de semestre. Para gente cumprir essa meta, seria necessário acelerar [os desembolsos no segundo semestre]”.
De acordo com Montezano, a demanda por empréstimos está menor do que a esperada. “Mas com a retomada da economia, a gente acredita que esse nível de demanda vai subir”, afirmou.
Os recursos devolvidos pelos bancos públicos ao Tesouro Nacional são usados para reduzir a dívida líquida.
Agência Brasil
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As vendas do comércio no Dia dos Pais devem crescer 2,1% este ano, segundo estimativa divulgada hoje (6) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A expectativa é que a data movimente R$ 5,6 bilhões, equivalente a 4,5% de todo o faturamento do mês de agosto.
Se confirmada, seria a terceira alta consecutiva registrada em Dia dos Pais. Em 2018, as vendas subiram 4,1%. Em 2017, 3,6%.
Segmentos
Hipermercados e supermercados devem concentrar 40,4% do total de vendas relativas às compras do Dia dos Pais, registrando movimento de R$ 2,1 bilhões. O comércio de artigos de uso pessoal e doméstico também espera alta de 15,6% das vendas, enquanto os ramos de vestuário e calçados estimam incremento de 12,9% no período.
De acordo com a projeção da CNC, o Dia dos Pais, celebrado no próximo domingo, vai ainda impulsionar as vendas de televisores, calçados esportivos e bebidas alcoólicas - produtos que tiveram preços reduzidos em relação aos praticados no ano anterior. Por outro lado, livros, entradas para o cinema e aparelhos telefônicos estão mais caros este ano.
Trabalho temporário
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a data deve ser vista como "um alento" para o comércio, que pode efetivar mais trabalhadores temporários do que o número de contratações registradas em anos anteriores. A CNC espera uma geração de 11,9 mil postos de trabalho temporários voltados para o Dia dos Pais, contra 9,6 mil vagas criadas em 2018.
A maior parte das vagas abertas este ano - 5,1 mil - estarão concentradas nos segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Também se destacam vestuário e calçados, com 2,7 mil, seguidos pelo ramo de artigos de uso pessoal e doméstico, com 1,9 mil.
O salário médio pago nesses postos será de R$ 1.257, segundo a CNC. O valor é 4,2% maior do que a média paga aos trabalhadores no ano passado.
Agência Brasil
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Dois homens foram presos nesta terça-feira (6), em João Pessoa, suspeitos de fazer parte de um grupo criminoso que atua na receptação e adulteração de veículos. De acordo com a Polícia Civil, o grupo é suspeito de montar blitzen falsas para roubar os carros das vítimas.
As prisões aconteceram no bairro dos Bancários, na Zona Sul. Com a dupla, a polícia encontrou dois carros adulterados, três armas de fogo, um aparelho para detectar rastreador de veículos, vias falsas de certificados de Registro de Licenciamento de Veículos com o logotipo do Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), adesivos com a logomarca do Governo da Paraíba e um aparelho luminoso usado no teto dos carros para sinalizar a passagem de veículos de emergência, de uso restrito das forças de segurança.
De acordo com o delegado Getúlio Machado, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas de João Pessoa, os materiais apreendidos indicam que os suspeitos atuavam nas falsas blitzen.
“Acreditamos que eles usavam esses materiais para se passarem por agentes públicos e abordar as vítimas para, em seguida, efetuar o assalto dos carros”, explica Getúlio.
Os presos foram identificados pela Polícia Civil como Bruno César Praxedes de Queiroz, 34 anos; e Ticiano Silva Fernandes, 41 anos. A prisão aconteceu após a delegacia receber uma denúncia. No momento da abordagem, um dos suspeitos tentou fugir e entrou na casa do outro. O local foi cercado e os policiais conseguiram prender a dupla na residência, onde estava o material ilícito apreendido.
Uma mulher, identificada como companheira de um dos suspeitos, foi levada à delegacia para prestar depoimentos. A Polícia Civil investiga se ela tem participação nos crimes. Os dois homens confessaram e vão ser autuados por receptação e adulteração de veículos, falsificação de documentos públicos e posse ilegal de armas de fogo.
G1 PB
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Cerca de 600 kg de drogas foram incinerados na manhã desta terça-feira (6) pela Polícia Civil de Campina Grande. De acordo com o Superintendente Regional de Polícia Civil, Luciano Soares, as drogas destruídas foram apreendidas pela polícia durante o primeiro semestre de 2019 na cidade.
Conforme Luciano Soares, as drogas incineradas possuem valor total estimado em R$ 5 milhões e são oriundas das diversas operações policiais ocorridas na cidade. Entre as drogas apreendidas durante o primeiro semestre do ano estão maconha, cocaína, crack e comprimidos ilegais, além de 300 litros de "loló".
A incineração acontece por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Campina Grande (DRE-CG). O procedimento de destruição dos entorpecentes ocorre após autorização judicial e acompanhamento do Ministério Público.
Para a incineração do material, além do Superintendente Regional de Polícia Civil, a ação conta com o apoio do Comando da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, bem como de representantes da Vigilância Sanitária Estadual e do Instituto de Polícia Científica.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
A Paraíba tem a terceira menor taxa de homicídios da região Nordeste, segundo o Atlas da Violência 2019, divulgado nesta segunda-feira (5). A pesquisa, feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que a Paraíba teve um índice estimado de 33,9 mortes violentas por 100 mil habitantes em 2017, ano referência do estudo.
Os números deixam a Paraíba atrás apenas do Maranhão e do Piauí, que registraram taxas de 31,9 e 20,9, respectivamente. O estado mais violento do Nordeste, segundo a pesquisa do Ipea, é o Rio Grande do Norte, que apresentou 67,4 mortes por 100 mil habitantes.
O Ipea analisou 310 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes em 2017 e fez um recorte regionalizado da violência no país. A pesquisa mostra as regiões Norte e Nordeste concentram 18 das 20 cidades mais violentas do país. A líder desse ranking negativo foi Maracanaú, no Ceará, com 145,7 homicídios para cada 100 mil habitantes.
A Paraíba não tem nenhuma representante na lista de mais violentas. Quatro cidades do estado estão entre as 310 pesquisadas pelo Ipea: João Pessoa, Campina Grande, Patos e Santa Rita. Esta última apresentou a maior taxa de mortes, com um total de 73,9. O número de Santa Rita é bem superior ao da capital, que foi de 38,9.
A pesquisa revela ainda que João Pessoa teve uma redução de 4,9% na quantidade de homicídios entre 2007 e 2017.
G1 PB
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Um supermercado foi assaltado no início da manhã desta terça-feira (6), no bairro de Manaíra, em João Pessoa. A ação aconteceu quando mais de dez funcionários chegavam para trabalhar, por volta das 6h. Eles foram feitos reféns pelos suspeitos.
De acordo com a Polícia Militar, os funcionários foram levados para o setor de carga e descarga, por quatro homens, sendo três armados. Eles mandaram as vítimas deitarem no chão e roubaram um malote e celulares dos funcionários. A Polícia Militar ainda não tem informações sobre a quantia em dinheiro que estava dentro do malote.
A polícia analisa as câmeras de segurança do local para obter mais informações da ação. Além dos quatro suspeitos que entraram no estabelecimento, outros dois ficaram do lado de fora dando apoio. Até as 7h45 nenhum dos suspeitos havia sido localizado.
G1 PB
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Um posto de combustíveis foi explodido na madrugada desta terça-feira (6), no Distrito Industrial, em João Pessoa. Os explosivos foram acionados dentro da loja de conveniência, mas a destruição atingiu até as bombas de gasolina. De acordo com a Polícia Militar, o grupo fugiu sem levar o dinheiro do cofre.
O posto ficou completamente destruído. Pedaços de tijolos e concretos foram arremessados por todo o estabelecimento. O cofre foi levado para o lado de fora pelos suspeitos, mas eles não conseguiram abir o cofre e levar o dinheiro.
A explosão aconteceu por volta das 3h. O vigilante do local ligou para o dono do posto e a dona do estabelecimento, que foram até o estabelecimento. A dona da conveniência disse que está no local há 25 anos e que o posto não tem seguro. A polícia orientou o dono do posto a realizar um boletim de ocorrência para que as investigações sejam iniciadas. Até as 6h50, nenhum dos suspeitos havia sido preso.
G1 PB
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O Ministério Público da Paraíba, por meio da Comarca de Sumé, vai investigar a denúncia de venda de mandato de um vereador da cidade de Prata, no Cariri da Paraíba. A decisão foi do promotor Bruno Leonardo Lins. O caso está em andamento há mais de dez anos. O inquérito civil público instaurado na época do fato, em 2009, foi arquivado para a abertura de um procedimento investigatório criminal.
De acordo com a denúncia, o ex-vereador José Erinaldo de Sousa, conhecido como Bobô, teria vendido o mandato dele por R$ 35 mil ao suplente Israel Simões de Araújo. O fato teria acontecido em 2009 e, no dia 14 de junho de 2010, o suposto "negócio" foi registrado em cartório por José Erinaldo.
O ex-vereador renunciou ao cargo e Israel Simões assumiu uma das cadeiras do legislativo de Prata. A comercialização do mandato ainda envolveria um emprego, que seria dado ao ex-vereador Bobô na prefeitura de Prata. Na época, o prefeito da cidade era Marcel Nunes de Farias.
O trecho inicial da declaração, feita em cartório, diz que “para os devidos fins de direito a quem interessar possa, especialmente para fazer prova a Justiça da Comarca da Prata, Estado da Paraíba, que recebi do senhor Ismael Simões de Araújo, brasileiro, casado, vereador do município de Prata-PB, a importância de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) referente ao pagamento da venda do meu mandato de vereador conquistado em outubro de 2008 pelo Partido Republicano Progressista (PRP) que integrou a Coligação Prata no Rumo Certo com outras agremiações políticas”.
O procedimento investigatório criminal aberto pelo Ministério Público traz como investigados o ex-prefeito de Prata, Marcel Nunes, e o ex-vereador José Erinaldo de Sousa. O ex-prefeito disse que está tranquilo e jamais teve qualquer envolvimento na suposta negociação. “Nós fomos inclusive notificados de que o inquérito civil foi arquivado. Eu nunca participei disso e estou tranquilo”, comentou.
O G1 não conseguiu contato com o ex-vereador José Erinaldo. Na época em que foi apresentada a denúncia, o vereador Israel Simões negou ter comprado o mandato de José Erinaldo. Ele disse que jamais fez qualquer pagamento ao ex-vereador e disse que não tinha sequer condições de ter R$ 35 mil disponíveis.
G1 PB
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