Abril 26, 2025
Arimatea

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A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta quarta-feira (7) ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que conceda liberdade ao ex-presidente até o julgamento de um habeas corpus (pedido de liberdade) pela Segunda Turma do tribunal ou – caso isso seja negado – o mantenha preso em sala de estado maior (cela especial).

Nesta quarta, o juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, da Justiça Estadual de São Paulo, determinou que o ex-presidente cumpra pena no presídio de Tremembé, no interior paulista. A decisão foi tomada horas depois de a juíza federal do Paraná Carolina Lebbos determinar a transferência de Lula da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba para um estabelecimento prisional de São Paulo.

O habeas corpus foi dirigido especificamente a Gilmar Mendes porque o ministro havia pedido vista (mais tempo para analisar) de um pedido de liberdade anterior. Ele ainda terá que levar o tema para julgamento na Segunda Turma do STF.

Embora o pedido tenha sido endereçado a Mendes, o gabinete do ministro informou que, pelas regras, não cabe a ele – por ter pedido vista do caso – analisar, mas sim ao relator original, o ministro Luiz Edson Fachin. Portanto, segundo o gabinete de Gilmar Mendes, será Fachin quem decidirá.

No caso de o Supremo negar o pedido de liberdade, a defesa requer a suspensão da decisão que determinou a transferência para o presídio de Tremembé até o julgamento final desse habeas corpus.

Se isso também for negado, os advogados reivindicam que seja assegurado ao ex-presidente a permanência em uma sala de Estado Maior.

Em resumo, a defesa quer que Mendes:

  • Conceda liminar (decisão provisória) para a libertação de Lula até análise da Segunda Turma;
  • Suspenda as decisões da 12ª Vara Federal Criminal de Curitiba e da Vara de Execução Penal de São Paulo até julgamento final do habeas corpus;
  • Assegure ao ex-presidente o direito de permanecer em sala de Estado Maior (cela especial) na hipótese de os pedidos anteriores não serem atendidos.

De acordo com a defesa de Lula, a transferência para Tremembé representa “elevar sobremaneira o constrangimento ilegal” imposto ao ex-presidente.

“Se o paciente foi encarcerado (em inconstitucional execução provisória da pena) com base em decisão proferida em processo injusto, instruído e julgado por juiz suspeito, sua transferência neste momento – na pendência do julgamento deste habeas corpus – para um estabelecimento penitenciário comum é manifestamente descabida e ilegal”, afirmam os advogados na petição.

No novo pedido, a defesa de Lula afirma que reivindicou o adiamento da transferência de Lula para São Paulo, mas a Justiça de Curitiba negou.

Os advogados de Lula afirmam que as “decisões implicam elevar sobremaneira o constrangimento ilegal imposto” ao ex-presidente.

“Impossível cogitar-se na piora da sua situação jurídica – mediante a transferência a um estabelecimento penitenciário comum para cumprimento de uma pena sequer definida por decisão condenatória definitiva”, afirmaram.

De acordo com a defesa, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região assegurou ao ex-presidente Michel Temer, quando foi preso em março e em maio, permanência em sala de estado maior, o que, segundo os advogados, “torna ainda mais claro o constrangimento ilegal”.

Deputados
Um grupo de cerca de 30 parlamentares, entre deputados e senadores, se dirigiu a pé, da Câmara para o Supremo Tribunal Federal, para conversar com o presidente do STF, Dias Toffoli sobre a transferência de Lula.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pediu Toffoli que recebesse uma comissão de parlamentares.

“Eu acho que tem que se tomar com um certo cuidado. Está se tratando de um ex-presidente da República que já está lá há muito tempo, que não tem uma decisão definitiva ainda da Justiça. Então, tem que tomar cuidado para a gente não acirrar os ânimos e também criar um problema maior”, afirmou Maia.

G1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou nesta quarta-feira (7) à cidade de Dayton, no estado americano de Ohio, onde um atirador matou nove e deixou 27 feridos no domingo (4). O chefe de estado foi recebido com protestos.

Acompanhando pela primeira-dama, Melania, ele seguiu para o hospital Miami Valley para visitar pacientes, familiares e funcionários. Logo após a sua chegada, manifestantes se reuniram do lado de fora do centro médico com cartazes e entoando frases como "Chega de ódio". O inflável 'Baby Trump' também foi levado para um dos atos contra o mandatário americano.

No domingo, o criminoso utilizou uma arma de calibre .223 de alta capacidade para fazer o ataque perto do bar Ned Peppers, na East Fifht Street, na região central da cidade, pouco depois da 1h da manhã (2h em Brasília). Entre as vítimas, está a irmã do criminoso, que foi morto pela polícia.

Esse ataque aconteceu horas depois de um outro atirador abrir fogo em um centro comercial de El Paso, no Texas, deixando 22 mortos e dezenas de feridos. Um homem foi detido e foi acusado de homicídio. Após deixar Dayton, Trump também visitará El Paso.

Após os ataques, Trump disse que seu governo já havia feito muito para impedir ataques como os dois recentes, mas que "talvez mais tenha que ser feito".

Na segunda-feira (5), em pronunciamento na Casa Branca, o presidente americano pediu para que os parlamentares dos Estados Unidos aprovem leis que exijam uma checagem de antecedentes para a compra de armas e disse que os EUA precisam derrotar o supremacismo branco.

O assassino de El Paso, cidade na fronteira com o México, publicou um texto na internet 20 minutos antes do massacre. Na mensagem, ele diz que imigrantes deveriam voltar aos seus países e usou termos e linguagem racistas para se referir a latino-americanos.

G1
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Funcionários da alfândega de Hamburgo, na Alemanha, encontraram 1,65 tonelada de cocaína em um navio que chegou do Brasil na semana passada. O anúncio foi feito pela instituição nesta quarta-feira (7), de acordo com a Associated Press.

As autoridades alemãs informaram que a droga foi localizada em um contêiner que transportava tabaco do navio que saiu do porto de Rio Grande e seguia para Antuérpia, na Bélgica.

Na sexta-feira, a alfândega de Hamburgo anunciou a apreensão de 4,5 toneladas de cocaína no porto de Hamburgo - na maior apreensão já feita de uma só vez na história do país. A droga vinha do Uruguai e também ia para a Antuérpia.

G1
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O som do estampido de motocicletas foi interpretado como o de tiros na noite de terça-feira (6) na Times Square, um dos pontos turístico mais famosos de Nova York, nos Estados Unidos. Pessoas que caminhavam pelo local correram para se proteger.

"Não há atirador na Times Square. O estampido de motocicletas que atravessavam [a região] soaram como tiros", escreveu a polícia de Nova York em uma rede social.

A área estava muito segura, de acordo com a polícia, mas ainda assim o departamento recebeu ligações.

No último fim de semana houve dois ataques contra pessoas em locais públicos nos Estados Unidos num intervalo de cerca de 12 horas. O primeiro aconteceu em El Paso, Texas, no sábado (3), quando um homem matou 22 pessoas. O segundo foi na cidade de Dayton, Ohio, onde nove foram assassinadas na madrugada de domingo.

G1
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Ladrões armados invadiram uma fábrica de moedas do governo mexicano na terça-feira (6) e encheram uma mochila com mais de 50 milhões de pesos (quase R$ 10 milhões) em moedas de ouro de um cofre que havia sido deixado aberto, disseram autoridades de segurança.

O roubo à luz do dia foi o mais recente crime de grande repercussão que atingiu a Cidade do México.

Duas pessoas, uma delas com uma arma de fogo, invadiram uma agência da Casa da Moeda pela manhã depois de jogar no chão um guarda e tomar sua arma, informou a polícia da Cidade do México.

Um dos ladrões foi até o cofre, que estava aberto, e encheu uma mochila com 1.567 moedas de ouro, disse a polícia.

As moedas, conhecidas como "centenários", têm um valor nominal de 50 pesos, mas são negociadas por 31.500 pesos (mais de R$ 6 mil) cada, de acordo com o banco mexicano Banorte. Isso faz com que o valor total da carga seja de quase R$ 10 milhões.

A moeda foi cunhada pela primeira vez em 1921 para comemorar o centésimo aniversário da independência mexicana da Espanha, de acordo com o banco central. A produção foi suspensa em 1931, mas a moeda voltou a ser produzida a partir de 1943 devido à demanda por moedas de ouro.

Um lado ostenta o brasão do México, com uma águia empoleirada no topo de um cacto, e o outro apresenta o icônico monumento Anjo da Independência da capital, apoiado pelos majestosos vulcões Iztaccihuatl e Popocatepetl. As moedas, de 37 mm (1,46 polegadas) de diâmetro, têm uma excelência de ouro de 0,900, ou 90% de pureza.

A mesma filial da Casa da Moeda também foi invadida no ano passado enquanto o prédio estava sendo reformado, segundo a mídia mexicana.

Reuters
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As vendas do comércio varejista cresceram 0,1% em junho, na comparação com o mês anterior - 1ª alta desde março –, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em relação a junho de 2018, houve queda de 0,3% nas vendas.

O resultado de maio foi revisado pelo IBGE para estável, ante queda de 0,1% na leitura inicial.

Apesar da leve recuperação em junho, o setor fechou o trimestre no vermelho e continua mostrando perda de ritmo na análise do desempenho acumulado em 12 meses, evidenciando a fraqueza da economia e as dificuldades de uma retomada mais firme.

"No acumulado nos últimos doze meses ao passar de 1,3% em maio para 1,1% em junho, sinaliza perda de ritmo das vendas e permaneceu em trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2019 (2,4%"), destacou o IBGE.
No 2º trimestre, as vendas do comércio registraram queda de 0,3%, na comparação com o primeiro trimestre. Já na comparação com igual trimestre do ano passado, houve uma alta de 0,9%.

No semestre, o volume do comércio varejista cresceu 0,6%, frente a igual período do ano anterior.

A gerente da pesquisa, Isabella Nunes, destacou que o baixo ritmo da atividade econômica no país faz com que o comércio venha perdendo dinamismo. “Este foi o quarto semestre seguido no campo positivo, mas o menos intenso deles”, apontou. No 1º e 2º semestres de 2018, houve avanço de o avanço de 2,9% e de 1,7%, respectivamente.

Vendas recuam em 15 das 27 estados
De maio para junho de 2019, as vendas do comércio varejista caíram em 15 das 27 Unidades da Federação, sendo a mais intensa no Piauí (-10%). Já as maiores altas foram registradas em Roraima (3,4%), Minas Gerais (1,7%) e Goiás (1,6%).

Segundo a gerente da pesquisa, Isabella Nunes, o resultado do varejo reflete a conjuntura de baixo dinamismo econômico, o grande nível de pessoas desempregadas, e o elevado endividamento das famílias – o maior desde abril de 2016, segundo dados do Banco Central.

“As famílias estão fugindo das prestações na aquisição de bens duráveis como móveis e eletrodomésticos, e estão direcionando o consumo para alimentos. Então, a queda em hipermercados não significa que as famílias estejam deixando de comprar, mas estão optando por marcas mais baratas. Na farmácia, não dá para fazer isso”, explica Isabella.

Das 8 atividades principais, só 3 registraram alta
Segundo o IBGE, a leve alta em junho foi sustentada pela estabilidade nas vendas das duas atividades de maior peso do indicador: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,0%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%) – que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos.

Por outro lado, 4 atividades registraram queda em junho no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes (-1,4%), móveis e eletrodomésticos (-1,0%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,4%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,8%).

Já o indicador do comércio varejista ampliado, que inclui as as vendas de veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, ficou estável em relação a maio, após avançar por 3 meses seguidos. Na comparação com junho do ano passado, teve alta de 1,7%. No acumulado em 12 meses também perdeu ritmo, passando de 3,9% em maio para 3,7% em junho.

Veja o desempenho de cada segmento em junho:

  • Combustíveis e lubrificantes: -1,4%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 0
  • Tecidos, vestuário e calçados: 1,5%
  • Móveis e eletrodomésticos: -1%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -0,8%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -2,4%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,1%
  • Veículos, motos, partes e peças: 3,6% (varejo ampliado)
  • Material de construção: -1,2% (varejo ampliado)

“Combustível está perdendo muito volume de vendas por causa de preço. A de livros por ser uma atividade que está alterando sua forma de venda. Já a de supermercado é uma atividade que se tem um grande poder de substituição de produtos, ou seja, o consumidor troca um produto por outro mais barato, o que acaba impactando na receita do comércio”, explicou a pesquisadora.

Vendas de livros, jornais, revistas e papelaria desabam 27% no ano
As vendas têm tido comportamentos diferentes entre as atividades do varejo. Enquanto hipermercados apresentam perda de ritmo, com queda de 0,3% no primeiro semestre, outros artigos mostram crescimento de 4,4% nesse período. Eletrodomésticos recuaram 2,7% nos 6 primeiros meses do ano, ao passo que as vendas de móveis cresceram 3,3%.

No acumulado no ano, a queda mais intensa é nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria teve forte recuo (-27%). Em 12 meses, a perda é de 24,6%, acentuando a trajetória descendente iniciada em março de 2018 (-5,1%). Segundo o IBGE, as novas formas de comercialização pela internet e o fechamento de lojas físicas contribuem para essa retração.

“Combustível está perdendo muito volume de vendas por causa de preço. A de livros por ser uma atividade que está alterando sua forma de venda. Já a de supermercado é uma atividade que se tem um grande poder de substituição de produtos, ou seja, o consumidor troca um produto por outro mais barato, o que acaba impactando na receita do comércio”, explicou a pesquisadora.

Economia fraca e perspectivas
Os indicadores já divulgados continuaram a mostrar uma fraqueza da economia em junho e no 2º trimestre, após uma queda de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no 1º trimestre.

A indústria brasileira, por exemplo, registrou queda de 0,6% em junho e fechou o primeiro semestre com um recuo de 1,6% em sua produção. No período entre abril e junho, a indústria recuou 0,7%, na comparação com o primeiro trimestre – o terceiro trimestre seguido de contração.

A projeção do mercado financeiro para estimativa de alta do PIB deste ano permanece em 0,82%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2020, a previsão de crescimento é de 2,1%.

Reuters
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A Nokia espera que o Brasil sedie no próximo ano o maior leilão de espectro para tecnologia 5G no mundo, o que colocaria o país com um dos primeiros entre os latino-americanos a implementarem a rede de comunicação, que será mais rápida e com menor latência do que as anteriores.

"Vemos vontade política para realização de um grande leilão de espectro no primeiro trimestre de 2020. Eu acho plausível dizer que o grande presente de Natal no ano que vem deve ser um aparelho 5G", afirmou Wilson Cardoso, diretor de soluções para América Latina, em entrevista à Reuters.

O órgão regulador de telecomunicações no Brasil, Anatel, ainda está definindo as regras do leilão, que deve acontecer em março do ano que vem. Assim como a sueca Ericsson e a chinesa Huawei, a Nokia também vem colaborando com a Anatel antes do leilão, acrescentou o executivo.

Em maio ficou decidido que tanto a frequência 2,3 GHz quanto a 3,5 GHz serão alocadas para o 5G. Outras bandas como a 26 GHz e a 700 MHz, que suportam comunicações de baixa latência adequadas para uso industrial, também podem ser adicionadas ao mesmo leilão.

Se todas as quatro forem leiloadas conjuntamente, alertou Cardoso, será o maior leilão único de espectro para 5G no mundo. "As jóias da coroa são certamente os blocos em 26GHz e 700 MHz, mas quanto mais espectro disponível menor deve ser a especulação de preço entre os participantes do leilão", explicou o executivo.

Depois de se aliar à operadora estatal uruguaia Antel para lançar a primeira rede comercial 5G da América Latina, a Nokia agora está mirando o Brasil, seu maior mercado na região. Em fevereiro do ano passado em parceria com a TIM, subsidiária brasileira da Telecom Italia, a fabricante de equipamentos começou a testar as tecnologias para 5G no país.

Desde então, o grupo finlandês também conduziu testes com outras operadoras, mas Cardoso recusou-se a identificá-las, uma vez que os projetos ainda são confidenciais.

Questionado se as preocupações de espionagem levantadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, contra a rival Huawei beneficiaram os negócios da Nokia no Brasil e no exterior, ele afirmou que a companhia finlandesa está "aproveitando todas as oportunidades que surgem".

"Somos a alternativa ocidental aos produtos da Huawei e o competidor direto dela, já que nossos portfólios de fim-a-fim são bem compatíveis", comentou Cardoso.

A Nokia já assinou 45 contratos comerciais em 30 países em todo o mundo para fornecer equipamentos para redes 5G, dos quais 10 encontram-se em operação, de acordo com a empresa. Só na América, foram assinados 3 contratos, incluindo o firmado em abril com a uruguaia Antel.

Em 2018, a companhia investiu pouco mais de 20% da receita em pesquisa e desenvolvimento, incluindo tecnologias para 5G.

Reuters
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A decisão do governo de ampliar a fatia do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que chega ao trabalhador tornou a rentabilidade do fundo mais interessante quando comparada com outras aplicações de perfil conservador.

Ao anunciar a liberação dos saques do FGTS, o governo determinou a distribuição de 100% do lucro do FGTS para os trabalhadores a partir deste ano. Com a mudança, a rentabilidade do fundo deve subir para próximo de 6%, segundo cálculos do professor de finanças do Insper Michael Viriato. Se esse rendimento se materializar, ele será maior do que o da poupança, por exemplo, que deve trazer um ganho de cerca de 4% em 2019.

A mudança na remuneração deve começar a partir de agosto, quando os R$ 12 bilhões de lucro do FGTS, em 2018, serão distribuídos integralmente aos trabalhadores.

Antes da mudança anunciada pela equipe econômica, apenas 50% do lucro era distribuído para os trabalhadores. Além desse lucro, as contas do FGTS rendem 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que é calculada pelo Banco Central e hoje está próxima de zero.

As mudanças na remuneração do FGTS:

  • O FGTS sempre tem um rendimento garantido de 3% mais a variação da TR;
  • Com a decisão de repassar todo o lucro para o trabalhador, o FGTS deve ter um rendimento próximo de 6% este ano;
  • Se essa rentabilidade se confirmar, deve ser superior ao que é oferecido pela poupança. Produto mais popular do país, a caderneta deve pagar cerca de 4% este ano.

"O FGTS rende mais do que a poupança, mas é um instrumento financeiro diferente. Ele não deveria ser comparado com a poupança", diz Viriato.

Se o FGTS fosse um produto comercializado pela iniciativa privada, ele teria de oferecer um rendimento muito superior por ter um portfólio de perfil mais arriscado, explica Viriato. Boa parte dos recursos do fundo é destinada para investimento do setor imobiliário e de infraestrutura, o que sempre torna o risco de calote elevado.

No mercado financeiro, se um produto tem risco elevado, espera-se que a rentabilidade do produto seja maior. "(Aplicar no FGTS) Seria a mesma coisa se o investidor aplicasse num fundo de crédito arriscado", diz Viriato. "Os recursos do FGTS vão, normalmente, para créditos habitacionais de baixa renda e para operações de infraestrutura e saneamento."

Um produto de perfil similar ao portfólio do FGTS, segundo Viriato, costuma oferecer 12% ao ano.

Além da mudança na distribuição do lucro, há um outro fator que torna a rentabilidade do FGTS interessante. A queda da taxa de juros - para 6% ao ano - deixou as aplicações de renda fixa com um rendimento menor. A inflação controlada dos últimos anos também permitiu que o fundo tivesse um ganho real.

G1
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O dólar opera em alta nesta quarta-feira (7), superando o nível de R$ 3,99, com renovado sentimento de aversão ao risco no exterior por temores ligados à disputa comercial entre Estados Unidos e China.

Às 14h44, a moeda norte-americana subia 0,55%, vendida a R$ 3,9768. Na máxima da sessão, o dólar bateu R$ 3,9926.

Na terça-feira, a moeda norte-americana recuou 0,04%, a R$ 3,9550. Na parcial do mês, a alta é de 3,58%. No ano, a valorização é de 2,09% ante o real.

Guerra comercial
A cautela voltava a imperar nos mercados globais nesta quarta-feira em face da perspectiva de uma nova escalada nas tensões entre Estados Unidos e China.

"Continuamos totalmente reféns do movimento de fora... O mundo está bastante instável, há bastante aversão ao risco, preocupações com a questão cambial", disse à Reuters o economista da consultoria Tendências, Silvio Campos Neto.

Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou temores de uma guerra comercial prolongada, apesar de um alerta do governo chinês de que classificar o país como manipulador cambial terá consequências severas para a ordem financeira global.

O porta-voz da Administração Estatal de Câmbio chinesa disse nesta quarta-feira que a ação dos EUA via piorar seriamente o ambiente econômico e prejudicar o crescimento global.

Em meio aos persistentes temores sobre a disputa EUA-China, investidores denotam maior importância para eventuais declarações de autoridades do Federal Reserve (BC dos EUA), que vinham citando a guerra comercial como fator de risco à saúde da economia norte-americana.

Na véspera, o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, disse que o banco central dos EUA pode ficar preso a um ambiente comercial volátil por anos, mas não pode responder "ao vaivém diário" das disputas entre países sobre as regras do jogo.

Cenário local
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira o texto-base da reforma da Previdência em segundo turno e votará nesta quarta os destaques que podem suprimir pontos do texto, visando encerrar a tramitação da matéria na Casa e enviá-la ao Senado.

No entanto, as expectativas positivas com relação à tramitação da Previdência, inclusive no Senado, já estão consolidadas entre participantes do mercado e, portanto, noticiário sobre a reforma não deve beneficiar o câmbio, com atenções todas voltadas para o exterior, segundo a Reuters.

"Por enquanto, com o exterior dessa forma, é difícil (que Previdência dê alívio nos preços), e já era algo esperado. Se o governo conseguir que algum destaque prospere, pode trazer algum impacto, mas muito pontual", acrescentou Silvio.

O Banco Central vendeu nesta quarta-feira todos os 11 mil contratos de swap cambial ofertados em leilão para rolagem do vencimento outubro. Em cinco operações até agora neste mês, o BC promoveu a rolagem de US$ 2,750 bilhões, de um total de US$ 11,5 bilhões.

G1
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A Patrulha Maria da Penha (PMP) foi lançada nesta quarta-feira (7), em João Pessoa. Na solenidade, foram entregues viaturas caracterizadas e a unidade móvel da Patrulha, que atuarão na segurança de mulheres sob medidas protetivas ou que pediram proteção da Justiça na Paraíba.

Além da entrega das três viaturas e da unidade móvel - o ônibus lilás - o governador João Azevêdo oficializou o funcionamento do serviço, assinando os decretos que instituem o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha e a criação do Grupamento de Ações Preventivas da Polícia Militar, que irá conter o efetivo da PMP.

A Patrulha Maria da Penha irá monitorar a segurança das mulheres que estão sob medidas protetivas ou que entraram com o pedido de proteção, realizando a triagem, o atendimento inicial, visitas periódicas e rotas de monitoramento dentro de um perímetro arbitrado pela Justiça.

O serviço funcionará, inicialmente, em 27 cidades do estado, incluindo a Região Metropolitana de João Pessoa, diariamente, em regime de plantão, com efetivo de 30 PMs e 20 policiais civis e profissionais da rede de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e sexual.

G1 PB
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