Depois de fechar todas as lojas físicas, demitir os funcionários que trabalhavam nelas e anunciar que continuaria com as operações apenas no comércio digital, na quarta-feira (4) a Livraria Saraiva protocolou um pedido de autofalência no processo de sua recuperação judicial, que tramita na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.
Nesta quinta (5), o site da empresa já está desativado. A rede de livrarias, criada em 1914 por um imigrante português, já foi a maior do país, com cerca de cem lojas, e estava em recuperação judicial desde 2018, ano em que teve início o processo de fechamento de unidades.
Em outubro daquele ano, a Saraiva encerrou as atividades de 20 lojas em um único dia e, no mês seguinte, entrou com o pedido de recuperação judicial, revelando uma dívida de R$ 674 milhões. Ao longo de cinco anos, fechou mais unidades, mas não conseguiu se recuperar. O funcionamento das últimas cinco lojas foi finalizado em setembro deste ano.
O protocolo do pedido de autofalência foi divulgado em um comunicado ao mercado em que a companhia admite sua insolvência, ou seja, a falta de condições de quitar suas dívidas.
R7
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