O presidente Jair Bolsonaro participou nesta segunda-feira (14) da solenidade de encerramento dos cursos de delegado e perito criminal da PF (Polícia Federal). Os concursos para só foram aprovados neste ano após um esforço do governo, afinal a contratação de servidores estava suspensa.
"Não fiz nada mais além da minha obrigação, nós nos empenhamos junto à Economia, o que não é fácil", brincou, e completou. "O pessoal só tem cifrões na frente dos olhos."
A realização do concurso só foi autorizada após um esforço do presidente e de seus ministros junto ao Ministério da Economia. O titular da pasta, Paulo Guedes, era contra a chegada de novos servidores públicos pelo gasto aos cofres que essas vagas representam.
Em eventos anteriores, o presidente afirmou que faltou empenho do ex-ministro da Justiça Sergio Moro para brigar pela formação dos novos agentes e que a tarefa foi facilitada com a chegada de André Mendonça ao cargo.
O presidente afirmou na solenidade desta segunda se orgulhar de ter um filho na PF, referindo-se ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que estava a seu lado na cerimônia, e disse que a instituição o salvou duas vezes.
"Em parte vocês são responsáveis por eu estar aqui, por um momento quase trágico e por acordar a sociedade de que o bem não será vencido pelo mal", declarou.
O episódio "quase trágico" foi a facada que Bolsonaro levou durante a campanha presidencial, em 2018, em Minas Gerais, quando os agentes prestaram os primeiros socorros e o levaram para um hospital em Juiz de Fora.
Segundo o presidente, todo chefe de Executivo precisa de "alguns PFs do seu lado". "Vocês nos protegem e nos dão esperança de que dá para mudar nosso Brasil", acrescentou.
R7
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