Subiu para 21 o número de casos de sarampo confirmados na Paraíba até esta quinta-feira (24), de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde. Nove casos foram confirmados em João Pessoa, três em Bayeux, dois em Santa Rita, dois em Santa Cecília, um em Barra de São Miguel, um em Imaculada, um em Cabedelo, um no Congo e um em Lagoa Seca. Até o dia 17 de outubro, o número de casos confirmados era 16.
Ao todo, 273 casos já foram notificados, com o descarte de 100 casos. No entanto, 152 casos seguem em investigação.
O Ministério da Saúde liberou, no dia 16 de outubro, R$ 3,99 milhões para os municípios paraibanos reforçarem ações e medidas locais, no âmbito da Atenção Primária e da Vigilância à Saúde para mais de 57 mil crianças com menos de um ano, público-alvo da campanha contra o sarampo.
O objetivo é ampliar a cobertura vacinal, o controle de surtos e a interrupção da transmissão do sarampo, e outras doenças possíveis de imunização, em todo o país.
Vacina que protege contra sarampo é ofertada em Unidades de Saúde da Família
A vacina tríplice viral - que protege contra sarampo, caxumba e rubéola - é ofertada nas salas de vacinação distribuídas entre as Unidades de Saúde da Família (USF), as policlínicas municipais e o Centro Municipal de Imunização. A dose é direcionada para crianças de seis meses de vida até adultos de 49 anos de idade.
As crianças de seis meses devem tomar a chamada “dose zero”. A vacina deve ser ministrada em duas doses a partir de um ano de idade até 29 anos, 11 meses e 29 dias de vida do cidadão, respeitando o intervalo das doses do calendário vacinal. Caso a pessoa comprove as duas doses, não é necessário tomar nenhuma a mais, já sendo considerada imunizada.
Já para adultos com idade de 30 a 49 anos, 11 meses e 29 dias, basta uma dose da vacina para que seja considerado imunizado. Os profissionais da área de saúde, independentemente da idade, devem tomar duas doses. Caso comprove que tomou as duas doses, não é necessária nenhuma outra.
G1 PB
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