O Governo da Paraíba lançou nesta nesta sexta-feira (11), em uma solenidade em João Pessoa, o Programa Opera Paraíba, que visa reduzir a fila de espera pelas cirurgias eletivas em pelo menos 190 cidades da Paraíba. O lançamento aconteceu no Palácio da Redenção e cerca de R$ 6 milhões estão sendo investidos no programa, que visa atender mais de 12 mil pessoas.
De acordo com o governador João Azevedo (PSB), uma força-tarefa foi feita antecipadamente com os municípios envolvidos, que enviaram à Secretaria de Estado da Saúde, a lista dos pacientes que aguardam na fila de 36 tipos de cirurgia nas especialidades de ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, ginecologia, proctologia e cirurgia geral.
O programa vai ser implantado em 12 hospitais da rede estadual que ficam fora do eixo João Pessoa - Campina Grande. A ideia é descentralizar os atendimentos destas cirurgias para atender aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, conforme o levantamento feito pelas prefeituras.
“ É importante entender a dimensão do problema para equacionar esse problema. Para solucionar, o trabalho vai ser feito com parcerias. Os municípios ficam responsáveis pela realização dos exames preliminares e pelo transporte do paciente até o hospital que vai fazer a cirurgia, que passa então a ser responsabilidade do estado. Também há a parceria com as clínicas que vão ser credenciadas”, detalha João.
Os testes do Opera Paraíba foram realizados na semana passada em um projeto piloto feito no Hospital de Taperoá. A ideia foi aferir a capacidade dos municípios de fazer a transferência e o tempo até que a cirurgia fosse realizada. Além de Taperoá, também vão ser feitas cirurgias de média e alta complexidade nos hospitais de Guarabira, Itabaiana, Picuí, Queimadas, Santa Luzia, Monteiro, Pombal, Catolé do Rocha, Sousa, Cajazeiras e Itaporanga.
Para o secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, a meta é de reduzir a fila em 1.700 até o final deste ano. “É um processo gradual e progressivo para atender essa demanda de 12 mil pacientes da fila de espera. Nós já temos esta lista única e vamos direcionando as cirurgias para buscar zerar esse número ao final de até três anos”, completa.
G1 PB
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