O índice de infestação do mosquito Aedes aegypti teve um aumento em Campina Grande e agora é considerado como alto risco, conforme mostrou um levantamento da Secretaria de Saúde de Campina Grande, divulgado nesta terça-feira (20). Segundo o 3º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti de 2021 (LIRAa), o índice geral subiu de 3,0 (médio risco) para 4,9 (alto risco). Com isso, a cidade entra em alerta para que os cuidados sejam redobrados em todos os bairros.
Os bairros do Distrito Industrial, Presidente Médici e Santa Cruz foram os que chamaram mais atenção nos números. Das residências vistoriadas, 9% tinham focos do mosquito. Em abril, o percentual nesses bairros era de apenas 4,4%.
Quase todos os bairros tiveram elevação nos índices e 47 deles estão com o percentual acima de 4, ou seja, considerado de alto risco para a proliferação das doenças provocadas pelo Aedes aegypti.
“Vamos duplicar a ação do carro fumacê no Distrito Industrial, Presidente Médici e Santa Cruz, que foram os bairros com índices mais elevados. As visitas da nossa equipe serão intensificadas nas casas onde foram encontrados focos e também faremos ações, dentro das unidades de saúde de cada bairro, para conscientizar os moradores da localidade”, disse a gerente de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.
Os bairros do Catolé, Itararé e o Complexo Habitacional Aluízio Campos apresentaram os menores índices (1,1). De acordo com o Ministério da Saúde, o risco é considerado baixo quando o percentual é menor ou igual a 0,9%, médio quando está entre 1% e 3,9% e alto risco quando for maior ou igual a 4%.
Foram inspecionados 7.799 imóveis, onde o principal problema ainda é o depósito de chão, que são os tonéis, baldes e vasos, entre outros. Eles somam 89,7% dos lugares em que foram encontradas larvas do mosquito.
G1 PB
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