O repasse de recursos feito pelo Ministério da Saúde para Campina Grande está defasado e tem provocado prejuízos para o município. Somente ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Saúde da cidade, o setor acumulou um déficit de R$ 28 milhões. O ‘rombo’ deve ser amenizado com o anúncio, feito pelo Ministério da Saúde, da liberação de R$ 21 milhões para a cidade.
Os recursos, de acordo com o prefeito Romero Rodrigues, serão para custeio de programas e ações na saúde pública. A cidade, que é polo para o interior da Paraíba, este ano já atendeu pacientes de 37 cidades de outros Estados – o que acentua a distância entre o orçamento recebido e a demanda que chega aos postos e unidades de saúde.
Um exemplo claro da insuficiência de recursos é o custeio dos PSF’s. Segundo a Secretaria, o Governo Federal repassa cerca de R$ 9 mil para o pagamento dos profissionais de cada equipe. A folha de pagamento, no entanto, com médicos, enfermeiros e outros profissionais, chega a R$ 22 mil por mês por unidade.
Efeito dos números
Como reflexo dos números, surgem todos os dias reclamações de pacientes com a falta de medicamento em postos de saúde e falta de médicos em algumas unidades. Os salários de servidores também têm atrasado nos últimos meses.
Jornal da Paraíba
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