Com sete votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a ampliação dos poderes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no combate às fake news. Os ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia apresentaram seus votos no plenário virtual da Corte.
Os seis magistrados seguiram o voto do relator, Edson Fachin, que se posicionou contra a ação assinada pelo procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, que pede a limitação dos poderes da Corte eleitoral e alega que dispositivos da resolução são inconstitucionais. Na última sexta-feira (21), Aras, pediu ao STF que suspendesse a resolução aprovada pelo TSE.
De acordo com o órgão, a Corte Eleitoral tem poder de normatizar as eleições, mas as alterações nas regras só podem ocorrer até o mês de março do ano da realização do pleito.
A análise foi pautada pela presidente do STF, ministra Rosa Weber, na segunda-feira (24), em resposta à ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República, que pediu a suspensão da resolução.
Em seu voto, Fachin considerou que o TSE não excedeu a própria competência, conformando a atuação do seu legítimo poder de polícia incidente sobre a propaganda eleitoral. O minsitro negou a liminar para suspender a resolução, "por não identificar a presença dos pressupostos legais e dada a necessidade imperiosa de se garantir a segurança jurídica quanto ao regramento incidente sobre as eleições, indefiro a medida cautelar postulada nesta ação direta", detalhou o Fachin.
A resolução do TSE "proíbe a divulgação ou o compartilhamento de fatos inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral, incluindo os processos de votação, apuração e totalização de votos".
"Nesses casos, o TSE pode determinar às plataformas digitais a remoção imediata (em até duas horas) do conteúdo, sob pena de multa de R$ 100 mil a R$ 150 mil por hora de descumprimento."
Ainda de acordo com a resolução, na véspera da eleição, o prazo deve ficar ainda menor. As plataformas deverão retirar as notícias em até uma hora — a regra valerá entre as 48 horas antes da votação e três dias após o segundo turno. Nesses casos, a multa também é de R$ 100 mil.
Também fica proibida a propaganda eleitoral na internet — a que não for gratuita — no período de 48 horas antes do dia da votação e nas 24 horas seguintes. Se houver alguma monetização, a multa é de R$ 100 mil por hora de descumprimento.
O plenário virtual do STF deve concluir o julgamento ainda nesta terça-feira — exceto se algum magistrado solicitar mais tempo para analisar o caso (pedido de vista).
R7
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A União arrecadou R$ 166,28 bilhões em impostos em setembro, de acordo com dados divulgados hoje (25) pela Receita Federal. Na comparação com setembro do ano passado, houve um crescimento real de 4,07%, descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O valor é o maior desde 2000, tanto para o mês de setembro quanto para o período acumulado.
No acumulado do ano, a arrecadação alcançou R$ 1,63 trilhão, representando um acréscimo pela inflação de 9,52%. Os dados sobre a arrecadação de setembro estão disponíveis no site da Receita Federal.
Quanto às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, em setembro, foi de R$ 159,60 bilhões, representando um acréscimo real de 2,65%, enquanto no período acumulado de janeiro a setembro a arrecadação alcançou R$ 1,53 trilhão, alta real de 7,64%.
A alta pode ser explicada, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. Segundo a Receita, eles são importantes indicadores da atividade econômica, sobretudo o setor produtivo.
O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 28,42 bilhões, com crescimento real de 9,85% em relação ao mesmo mês de 2021. Esse resultado é explicado pelo acréscimo real de 13,28% na arrecadação da estimativa mensal de empresa não financeiras. Na apuração por estimativa mensal, o lucro real será apurado anualmente, sendo que a empresa está obrigada a recolher mensalmente o imposto, calculado sobre uma base estimada.
A Receita observa ainda que houve pagamentos atípicos de IRPJ e CSLL de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities, associadas à mineração e extração e refino de combustíveis.
No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL totalizaram R$ 371,72 bilhões, com crescimento real de 20,48%. Esse desempenho é explicado pelos acréscimos de 82,41% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos geradores ocorridos ao longo de 2021, e de 19,81% na arrecadação da estimativa mensal.
“Destaca-se crescimento em todas as modalidades de apuração do lucro. Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 37 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no período de janeiro a setembro deste ano, e de R$ 31 bilhões, no mesmo período de 2021”, informou a Receita.
Já as receitas extraordinárias foram compensadas pelas desonerações tributárias. Apenas em setembro, a redução de alíquotas de PIS/Confins sobre combustíveis resultou em uma desoneração de R$ 3,75 bilhões. No ano, chega a R$ 14,60 bilhões. Já a redução de alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados custaram R$ 1,9 bilhão à Receita no mês passado e R$ 11,50 bilhões no acumulado de janeiro a setembro.
“Sem considerar os fatores não recorrentes, haveria um crescimento real de 9,02% na arrecadação do período acumulado e de 6,37% no mês de setembro de 2022”, informou o órgão.
Outros destaques
Outro destaque da arrecadação de setembro foi a Receita Previdenciária, que alcançou R$ 45,77 bilhões, com acréscimo real de 4,84%, em razão do aumento real de 8,50% da massa salarial. No acumulado do ano, o resultado chega a R$ 393,36 bilhões, alta real de 6,19%. Esse último item pode ser explicado pelo aumento real de 6,43% da massa salarial e pelo aumento real de 18,72% na arrecadação da contribuição previdenciária do Simples Nacional de janeiro a setembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2021.
Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18, que vedou a utilização de créditos tributários para a compensação de débitos de estimativas mensais do IRPJ e da CSLL.
O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 6,73 bilhões no mês passado, com acréscimo real de 86,41%. De janeiro a setembro, o valor chega a R$ 62,58 bilhões, alta real de 62,80%. Os resultados podem ser explicados em razão da alta da taxa Selic, que influenciou os recolhimentos dos rendimentos dos fundos e títulos de renda fixa.
O IRRF - Rendimentos do Trabalho apresentou uma arrecadação de R$ 13,25 bilhões em setembro, crescimento real de 6,71%.
Indicadores macroeconômicos
A Receita Federal apresentou ainda os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação, tanto no mês quanto no acumulado do ano. Entre eles está a venda de serviços, com crescimento de 8% em agosto (fator gerador da arrecadação de setembro e 8,63% no ano) e a massa salarial, que mantém crescimento significativo de 17,96% no mês (17,91% no ano), em relação ao mesmo mês de 2021.
O valor em dólar das importações também cresceu 24,83% em relação a agosto do ano passado (27,10% no ano).
A produção industrial teve crescimento de 4,11% em agosto, mas apresentou queda de 1,48% no acumulado do ano, comparado ao período de janeiro a agosto de 2021. Já a venda de bens teve queda de 0,70% no mês e 1,16% no ano.
Agência Brasil
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Uma jovem de 19 anos foi vítima de tentativa de feminicídio na manhã desta terça-feira (25), em Patos, no Sertão da Paraíba. Segundo a Polícia Civil, o marido da vítima é suspeito de desferir 11 golpes de faca contra ela. O filho do casal, uma criança de 2 anos, presenciou o crime.
De acordo com a polícia, o marido da vítima, um homem de 26 anos, teria esfaqueado a companheira por volta das 7h30, no bairro Matadouro, em Patos. O irmão do suspeito tentou impedir o crime e acabou sendo esfaqueado na mão.
A mulher foi socorrida por vizinhos para o Hospital Regional de Patos com ferimentos nas costas, tórax, braços e ombros. Não há informações sobre o estado de saúde dela.
Já o cunhado da vítima, atingido com um golpe de faca na mão, foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
O suspeito de cometer o crime não foi localizado pela polícia.
g1 PB
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Depois de dois meses consecutivos de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação do mês, referente a outubro, subiu 0,16%. No ano, o indicador acumula alta de 4,80% e de 6,85% nos últimos 12 meses. O recuo de 6,14% no preço dos combustíveis influenciou o resultado como ocorreu nos últimos meses. Os números foram divulgados, hoje (25), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os grupos, apenas os de Transportes (-0,64%), de Comunicação (-0,42%) e de Artigos de Residência (-0,35%) caíram em outubro. Nos Transportes, o motivo da queda tem relação com a retração nos preços dos quatro combustíveis: etanol (-9,47%), gasolina (-5,92%), óleo diesel (-3,52%) e gás veicular (-1,33%). Segundo o IBGE, o maior impacto negativo entre os subitens do IPCA-15 partiu da gasolina com alta de 0,29 ponto percentual (pp).
A pesquisa indicou, ainda, que a queda nos Transportes está abaixo da notada no mês anterior, quando caiu 2,35%. O maior impacto positivo individual (0,18 pp), em outubro, foi provocado pelas passagens aéreas, que aumentaram 28,17%, enquanto em setembro tinham subido 8,20%. Os reajustes de 12% em Fortaleza, a partir de 1º de setembro; e de 5% em Porto Alegre, a partir de 4 de outubro, contribuíram para o aumento em ônibus intermunicipal (0,42%), além das altas de emplacamento e licença (1,72%) e conserto de automóvel (0,64%). Estes dois subitens são de grande peso no grupo.
Altas
Ainda conforme a pesquisa, o grupo de Saúde e Cuidados Pessoais (0,10 pp) foi o que provocou maior impacto entre as altas. Influenciados, principalmente, pela elevação nos planos de saúde (1,44%), os preços subiram 0,80% em outubro. “Essa aceleração foi influenciada por reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nos planos de saúde contratados antes da Lei nº 9.656/98 e com vigência retroativa desde julho. O aumento nos preços de itens de higiene pessoal (1,10%) também influenciou a alta no grupo”, informou o IBGE.
O Vestuário registrou a maior variação (1,43%) entre os grupos. Os destaques foram as altas de calçados e acessórios (1,82%), das roupas infantis (1,71%) e das joias e bijuterias (1%). Já as roupas masculinas (1,54%) e femininas (0,98%) apresentaram desaceleração ante o mês anterior.
Segundo o IBGE, a alta de Alimentação e Bebidas (0,21%), grupo que havia recuado em setembro, também explica a volta do índice geral para o campo positivo. Influenciada pelo aumento nos preços das frutas (4,61%), da batata-inglesa (20,11%), do tomate (6,25%) e da cebola (5,86%), a alimentação no domicílio subiu 0,14%. Em movimento contrário, o leite longa vida (-9,91%), o óleo de soja (-3,71%) e as carnes (0,56%) registraram quedas nos preços.
A alimentação fora do domicílio passou de 0,59% em setembro para 0,37% em outubro. Houve elevação na refeição de 0,44% em outubro, enquanto em setembro tinha sido de 0,36%. No entanto, o lanche, que teve variação de 0,94% nos preços em setembro, desacelerou e anotou alta de 0,23% em outubro.
Com o aumento de 0,07% da energia elétrica, o grupo Habitação teve alta de 0,28%. “Com a Lei Complementar 194/22, os serviços de transmissão e distribuição foram retirados da base de cálculo do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS) em alguns estados. Mas foram identificados casos em que houve continuidade da cobrança e, no IPCA-15 de outubro, ocorreram ajustes para compensar a retirada do ICMS, a fim de contabilizar na conta padrão o que foi cobrado dos consumidores”, disse o IBGE.
Acrescentou que, de forma voluntária, algumas concessionárias também decidiram retirar os serviços de transmissão e distribuição da base de cálculo do ICMS. “Isso foi levado em consideração na conta padrão, que, nesses casos, tem esses serviços retirados da base de cálculo do imposto”, indicou.
A taxa de água e esgoto foi outra, dentro do indicador, que aumentou (0,39%). O resultado foi impactado pelo reajuste médio de 13,22% aplicado em uma das concessionárias de Porto Alegre (3,36%) no fim de setembro.
Regiões
O IPCA-15 de outubro apontou, também, que nove das 11 áreas pesquisadas tiveram inflação em outubro. “A maior variação foi registrada em Brasília (0,56%), com o impacto da alta nos preços das passagens aéreas (37,59%), e a menor, em Curitiba (-0,24%), influenciada pela queda da gasolina (-6,58%)”.
Pesquisa
De acordo com o IBGE, a diferença entre o IPCA-15 e o IPCA, que é o indicador oficial da inflação no país, está relacionada apenas ao período de coleta e à abrangência geográfica. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de setembro a 13 de outubro de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de agosto a 14 de setembro de 2022 (base).
“O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia”, finalizou o IBGE.
Agência Brasil
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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,4 ponto de setembro para outubro. Com o resultado, o indicador caiu para 88,6 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. Os dados foram divulgados hoje (25), no Rio de Janeiro, pela FGV.
A queda foi puxada pela piora das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas recuou 1,5 ponto, depois de quatro altas consecutivas e atingiu 98,7 pontos.
Entre os componentes que influenciaram as expectativas destaca-se o otimismo das famílias com a evolução da situação financeira nos próximos seis meses, que teve queda de 2,7 pontos.
Já o Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, subiu 1,2 ponto e chegou a 74,5 pontos. A alta foi influenciada pela percepção de melhora em relação à situação econômica geral, que cresceu 0,8 ponto.
Agência Brasil
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Em meio aos impactos de uma possível recessão nos Estados Unidos e do comportamento da inflação no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje (25) a sétima reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã (26), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.
Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a Selic deverá ser mantida em 13,75% ao ano pela segunda vez seguida. Os analistas de mercado esperam que a taxa permaneça nesse nível até meados de 2023.
Na ata da última reunião, os membros do Copom indicaram que pretendiam manter a Selic, mas não excluíram a possibilidade de novos reajustes, caso a inflação persista no médio prazo. No menor nível da história até março de 2021, quando estava em 2% ao ano, a Selic foi reajustada sucessivamente até chegar a 13,75% ao ano em agosto. Em setembro, a taxa foi mantida nesse nível.
Depois de altas nos últimos meses, as expectativas de inflação têm caído. A última edição do boletim Focus reduziu a previsão de inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,62% para 5,6% em 2022. Em junho, as projeções para o IPCA chegaram a 9%.
Embora a gasolina e a energia elétrica tenham ficado mais baratas nos últimos meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia continua a causar impacto nos preços do diesel, de fertilizantes e de outras mercadorias importadas. Além disso, a instabilidade na economia norte-americana, que enfrenta a maior inflação nos últimos 41 anos, tem provocado forte volatilidade na cotação do dólar em todo o planeta.
Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Os analistas de mercado consideram que o teto da meta será estourado pelo segundo ano consecutivo.
Aperto monetário
Principal instrumento para o controle da inflação, a Selic continua em ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegou a 6,5% ao ano, em março de 2018.
Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março do ano passado, até chegar a 13,75% ao ano em agosto deste ano.
Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, pretende conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas seguram a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a taxa é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No entanto, por causa do feriado de 2 de novembro, a reunião foi antecipada para a última semana de outubro. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Agência Brasil
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Evangelho (Lc 13,18-21)
— Aleluia! Aleluia! Aleluia!
— Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois, revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
CANÇÃO NOVA
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Mar do Sertão - Globo
Tertulinho discute com Candoca, que deixa a fazenda irritada. Candoca se preocupa com o que Tertulinho pode fazer contra ela por causa de Manduca. Tomás comenta com José que Deodora abriu uma conta em nome de Ismênia no banco. Ismênia ouve Deodora ameaçar Candoca e fica apreensiva. Timbó convence Quintilha a deixar Adamastor ficar na pousada. Tertulinho pede a guarda de Manduca, e Candoca fica tensa. Timbó engana Padre Zezo para dar um golpe em Quintilha. Candoca revela a José que Tertulinho registrou Manduca.
Cara e Coragem - Globo
Cidália convida Ari para ir à construtora. Chiara deixa claro para Guerra que é apaixonada por Ari e que não admite interferência do pai no relacionamento do casal. Ari diz à Núbia que resolveu adiar sua tese de mestrado. Rudá edita um vídeo falso com Moretti e posta na internet. Dante pergunta a Ari qual será a escolha do rapaz caso Brisa apareça. Chiara avisa a Cidália que ninguém a impedirá de ficar com Ari. Nunes contrata Brisa. Joel mostra o bairro de Vila Isabel e seus moradores para Brisa. Helô considera um desaforo Leonor ir até sua casa para colher informações sobre Stenio. Guida avisa a Moretti que está sendo linchado na internet. Guida descobre que foi Rudá o responsável pelo cancelamento de Moretti. Stenio pede a Oto para arranjar um jeito de desfazer o vídeo, sem comprometer Rudá. Chiara apresenta Ari para Guerra.
Travessia - Globo
Clarice fica arrasada ao perceber que Ítalo e Anita estão namorando. Fernanda não aceita o convite de Rebeca. Pat e Moa descobrem que o atentado à padaria foi ordenado por Alexei. Pat e Moa estranham o sumiço de Ítalo. Clarice afirma para Jonathan que Ítalo está com a modificação da fórmula. Marcela e Paulo decidem exumar o corpo de Clarice. Pat doa o dinheiro que recebeu de Clarice para o grupo de mulheres. Hugo se afasta de Enzo ao ver que está sendo fotografado por um paparazzi. Renan pede uma licença para Olívia na companhia de dança. Rebeca vê na SG uma foto do avô de Danilo com o pai de Martha, mas não o reconhece. Luana estranha ao ver Regina ser gentil com Martha. Clarice se lembra de uma conversa que teve com Danilo sobre Alexei e decide ir com Jonathan visitar a sala dele na SG. Célia resolve morar com Rebeca, mas sem a filha Fernanda. Moa pede para se juntar a Pat. Leonardo vê Clarice na SG e acredita ser uma visão.
Gshow
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Áries 21 mar - 19 abr
É fundamental cultivar discrição e evitar gastos desnecessários. A Lua Nova no setor íntimo encontra Sol e Vênus, podendo favorecer o recolhimento criativo, o que permite você refletir com leveza e mente aberta sobre os contratempos que demandam enfrentamento.
Touro 20 abr - 20 mai
Procure demonstrar autocontrole emotivo, a fim de prevenir conflitos nas relações de trabalho, já que a Lua forma aspectos tensos com Saturno e Urano. O setor de relacionamentos recebe a Lua Nova, podendo lhe deixar mais acessível e carinhosa com as pessoas queridas.
Gêmeos 21 mai - 20 jun
Tente se manter otimista. O equilíbrio que a Lua Nova forma com Sol e Vênus no setor do cotidiano tende a lhe motivar a zelar pela qualidade das rotinas, o que promove bem-estar e se mostra essencial para lidar com temas delicados que podem vir à tona na tensão lunar com Urano e Saturno.
Câncer 21 jun - 22 jul
Busque evitar sair da zona de conforto, pois Urano e Saturno entram em tensão com a Lua, pedindo cautela. O usufruto de lazeres culturais tende a se elevar com a Lua Nova harmonizada a Sol e Vênus no setor dos prazeres e do social, o que favorece a diversão individual e em grupos seletos.
Leão 23 jul - 22 ago
Procure evitar se envolver nos problemas alheios para não absorvê-los. O lar tende a se revelar fonte de bem-estar e de afeto com a Lua Nova harmonizada a Sol e Vênus na área familiar. Isso lhe deixa mais confiante para enfrentar os contratempos, pois a Lua forma aspectos tensos com Urano e Saturno.
Virgem 23 ago - 22 set
Você tende a ficar na defensiva diante dos problemas, visto a tensão lunar com Urano e Saturno. Afloram carisma e gentileza em sua postura com a Lua Nova harmonizada a Sol e Vênus no setor comunicativo, o que favorece a convivência com seus pares e trocas de natureza cultural.
Libra 23 set - 22 out
A passagem da Lua Nova pelo setor material, em harmonia com Sol e Vênus, tende a favorecer a economia criativa como meio de otimizar recursos, mas também lhe faz investir em prazeres. Mais atenção aos gastos para evitar excessos, já que a Lua entra em tensão com Urano e Saturno.
Escorpião 23 out - 21 nov
Seu brilho pessoal pode encantar o entorno e despertar a cobiça, considerando a tensão lunar com Saturno e Urano. A Lua Nova se encontra com Sol e Vênus tende a elevar o sentimento de autoestima e deixar você mais confiante para lidar com o seu entorno imediato.
Sagitário 22 nov - 21 dez
É preciso cultivar discrição para evitar interferências, dada a tensão lunar com Urano e Saturno. A área de crise recebe a harmonia da Lua Nova com Sol e Vênus, podendo lhe fazer encarar os desafios afetivos com confiança, analisando os benefícios de se libertar de certos condicionamentos.
Capricórnio 22 dez - 19 jan
Cuidado para não sobrecarregar o entorno com seus problemas, como alertam Urano e Saturno tensionados à Lua. Seus vínculos de amizade tendem a se mostrar importante fonte de apoio moral, enquanto você se abre aos contatos e lhes demonstra carinho, visto o encontro da Lua Nova com Sol e Vênus.
Aquário 20 jan - 18 fev
Tente se manter em equilíbrio, sem ceder às pressões. O prazer pelo trabalho pode se elevar, o que nutre sua autoestima, como sugere o encontro da Lua Nova com Sol e Vênus no setor do trabalho. Você tende a se deparar com desafios materiais e pessoais apontados na tensão com Urano e Saturno.
Peixes 19 fev - 20 mar
É preciso evitar fugir dos problemas que aguardam enfrentamento, como alertam Urano e Saturno tensionados. A Lua Nova no setor espiritual tende a lhe fazer expandir seus horizontes e a vivenciar experiências prazerosas que impactam de modo positivo na autoconfiança.
F5
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Recuperando a esperança
Conta-se que numa pequena aldeia do Oriente, uma doença rara se difundiu desastrosamente. O contágio foi rápido e desesperador. A esperança adoeceu e o desespero tomou conta da população. A estiagem de um ano se repetiu no ano seguinte e o cenário global parecia um deserto sem vida. Os animais morriam e a produção de grãos desapareceu das lavouras.
Neste violento ataque à esperança, as pessoas já não conseguiam se comunicar a não ser se agredir no desespero. Nesta epidemia os laços familiares rompiam-se de muitos jeitos. Os jovens fugiam para outras terras sem rumo, mas em busca de algum sinal de esperança saudável. Os mais velhos não tinham força de reagir e nem coragem de se aventurar. As autoridades da aldeia não tinham poder de decretar leis para salvar a esperança.
Depois de um tempo onde os olhares se cruzavam em lágrimas e o vocabulário das conversas era reduzido a palavras de desalento, um jovem decidiu convocar uma assembleia para ver se era possível encontrar um remédio à esperança enferma. As pessoas mais desesperadas se negaram a participar por não acreditarem na possibilidade de cura.
Um grupo significativo, mesmo com olhares suspeitos, decidiu participar, pois achavam que não tinham mais nada a perder. Ali, sem receitas mágicas, começaram a surgir algumas sugestões de remédios para a esperança. Um pai de família sugeriu aos homens da aldeia a retirarem as barbas de luto e cortarem os cabelos, recuperando o semblante da normalidade perdida. Uma idosa pede para as mulheres vestirem suas melhores roupas. Um cego convidou um paraplégico a montar em seu pescoço garantindo-lhe as pernas para andar enquanto contava com seus olhos sãos para enxergar o caminho.
As crianças da aldeia também combinaram de voltar à praça para brincar e sorrir. Donas de casa decidiram reunir os punhados de farinha que ainda restava para fazerem o pão e partilharem entre vizinhos. Todos decidiram mudar o discurso do desespero por palavras de encorajamento como: “Tudo vai passar!”. “Amanhã será melhor!” “Se no passado era bom, no futuro ainda mais!”
As pequenas decisões positivas foram se tornando um milagroso remédio a curar a esperança enferma. Dos pequenos gestos de esperança, o que parecia impossível foi tecendo uma nova história. Até a chuva chegou para confirmar a transformação. Não demorou muito, que a aldeia passou da enfermidade para uma convivência saudável e feliz.
Quando li esta narrativa lembrei-me do que o Novo Catecismo da Igreja Católica diz a respeito da esperança cristã: “A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo o homem; assume as esperanças que inspiram as atividades humanas; purifica-as, para ordená-las ao Reino dos céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo o esmorecimento; dilata o coração...preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade” (1818).
Com razão dizia o Papa Francisco aos jovens no Rio de Janeiro: “Não deixem que vos roubem as esperanças!”.
Frei Luiz Turra, ‘No Coração da Vida’, Programas Radiofônicos Vol. 03.
COMECE O DIA FELIZ
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