O Campinense venceu o Sousa por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Marizão, em Sousa, pela quinta rodada do Campeonato Paraibano. Dentro de campo, o Dinossauro até buscou mais o ataque, mas foi a Raposa, com gol de Willian Anicete, ainda no primeiro tempo, que conseguiu balançar as redes e ficar com a vitória.
PRIMEIRO TEMPO
O Sousa até foi melhor na primeira etapa, mais disposto, buscou mais o gol. Mas, sem conseguir transformar em vantagem no placar a superioridade técnica que mostrou em campo, acabou punido aos 44 minutos. O Campinense se aproveitou de falha da defesa do Dino, Cesinha passou para Willian Anicete, que se livrou da marcação e acertou um chute no cantinho, fazendo 1 a 0 para a Raposa.
SEGUNDO TEMPO
Na segunda etapa, a tônica dentro de campo foi o Sousa tentando acelerar o jogo, em busca do empate, mas, na pressa, se desorganizando, e o Campinense mais cadenciando a partida, querendo administrar o resultado. O Dinossauro chegou mais vezes ao ataque, mas foi da Raposa a chance mais clara de gol: aos 40 minutos, Tarcísio aproveitou cruzamento de Railan, cabeceou e acertou a trave esquerda do goleiro Igor Leonardo. E o placar não foi mais alterando, mantendo-se o 1 a 0 em favor do Rubro-Negro de Campina Grande.
AS ESCALAÇÕES
SOUSA: Igor Leonardo, Guilherme Lucena, Breno Cézar (Maikon Alexandre), Marcelo Duarte e Herick Maceió (Carlos Vitor); Gabriel Recife, Matheus (Gustavinho), Luiz Henrique e Gustavo Henrique; Cláudio e Rodrigo Poty. Técnico: Renatinho Potiguar.
CAMPINENSE: Otávio Passos, Railan, Diego Silva, João Willian (Weslley) e Bruno Collaço; Rogério, Guilherme Escuro e Diego Viana (Tarcísio), Cesinha (Marcelinho), Willian Anicete (Daniel Passira) e Ceará (Felipe Araújo). Técnico: Daniel Rocha (interino).
COMO FICA A SITUAÇÃO?
Com a vitória, o Campinense chegou aos 7 pontos, mesma pontuação do Sousa, mas, no critério de gols marcados (5 a 4), a Raposa fica na terceira colocação e o Dinossauro na quarta, ambos no G-4.
O QUE VEM PELA FRENTE?
28.jan (sáb) | 16h | Campinense x Serra Branca (no Amigão)
05.fev (dom) | 17h | Nacional de Patos x Sousa (no José Cavalcanti)
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Governadores articulam uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira (27), em Brasília, para pressionar o presidente sobre a reforma tributária. Caso seja confirmado, será o segundo encontro entre o petista e os chefes de Executivo estaduais, que também pretendem apresentar outras demandas.
O Consórcio Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Sergipe e Piauí) se reuniu na última sexta-feira (20) para debater as pautas e reivindicações que serão levadas a Lula.
Os governadores do Nordeste querem que a proposta de emenda à Constituição (PEC) 45 seja aprimorada com a emenda 192 (que altera o Sistema Tributário Nacional), de modo que haja compatibilização para que os estados não percam arrecadação.
"Precisamos contribuir com a formulação do novo modelo de gestão fiscal, da reforma tributária, criando novos instrumentos de políticas públicas para o desenvolvimento regional. Entendemos que é indispensável a criação de um fundo de desenvolvimento regional que substitua os instrumentos vigentes da guerra fiscal que queremos extinguir", afirma o consórcio.
"Para tanto, reafirmamos que a PEC 45 deve ser aprimorada com a emenda 192 e que haja compatibilização para que os estados não percam arrecadação e tenham mais condições para o enfrentamento de suas responsabilidades", completa.
Na última terça-feira (24), o economista Bernard Appy foi oficializado como secretário extraordinário da proposta de reforma tributária do governo. Ele ocupou uma função semelhante no Ministério da Fazenda de 2007 a 2009, no segundo mandato do petista, e é um dos autores técnicos da proposta mais avançada no Congresso, a PEC 45.
Ainda durante a transição, em dezembro de 2022, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reforma tributária do governo federal vai ser baseada em textos apresentados pelo secretário às duas propostas de emenda à Constituição (PEC) em tramitação: a PEC 45/2019, que está na Câmara, e a PEC 110/2019, no Senado.
Eventuais mudanças no texto não são descartadas, mas a proposta do imposto único não deve ser excluída. Essa é a principal convergência entre as duas propostas, que prevê a redução de cinco impostos (PIS, IPI, Cofins, ICMS e ISS) para apenas um, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).
Por enquanto, a ideia é apresentar a proposta em duas etapas. A primeira, que seria enviada até abril, teria foco na mudança da tributação sobre o consumo, e a segunda parte, com expectativa para ser apresentada no segundo semestre deste ano, na mudança dos impostos sobre a renda.
Segurança pública
Além da alteração da reforma tributária, os governadores do Consórcio Nordeste vão pressionar por mudanças na área de segurança pública e uma das medidas é a integração das polícias estaduais.
"Vamos fazer um pacto pela segurança pública, integrando as polícias estaduais, suas soluções tecnológicas e gabinetes de inteligência, somando esforços com a PF e o Ministério da Justiça", afirmou o consórcio, sem dar mais detalhes.
Invasão dos Poderes
A primeira reunião de Lula com os 27 governadores do país ocorreu em 9 de janeiro, um dia após a invasão feita por extremistas dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília.
Na ocasião, a reunião foi tomada pela defesa da democracia, das instituições e do Estado democrático de Direito. Lula afirmou que o governo ia investigar os financiadores das invasões e criticou forças de segurança, como a Polícia Militar do Distrito Federal.
A Procuradoria de Justiça Militar em Brasília abriu, até o momento, seis investigações preliminares para apurar a participação de militares nos atos. Desse total, quatro tratam do envolvimento direto de membros das Forças Armadas na invasão; uma sobre a atuação do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) e do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (1º RCG); e a outra apura o envolvimento de militares na fuga dos extremistas.
R7
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O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou ontem, terça-feira (24), a indicação, para um cargo de segundo escalão no governo federal, de um economista que fez diversas críticas à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ao longo do processo eleitoral de 2022.
O nome escolhido por Alckmin foi o economista Uallace Moreira, que será nomeado para o cargo de secretário de Desenvolvimento Industrial, Comércio, Serviços e Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pasta comandada pelo presidente em exercício.
Pelas redes sociais, Moreira contestou alguns posicionamentos de Tebet no ano passado, quando a ministra concorreu à Presidência da República pelo MDB. Ele reclamou principalmente da forma como Tebet se mostrou a favor da reforma trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional em 2017.
“Prezada senadora. Aponte os benefícios da reforma trabalhista. A senhora poderia dizer se houve melhora na qualidade dos trabalhos gerados? Houve aumento da renda dos trabalhadores? Houve aumento da segurança dos trabalhadores no ambiente de trabalho? Reduziu a precarização?”, escreveu o futuro secretário.
Além disso, ele contestou uma proposta apresentada por Tebet para a criação de uma poupança semelhante ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para atender a trabalhadores informais.
“O que é isso? Mantém o trabalhador sem direitos e dá uma bolsa quando tiver queda de renda. A proposta da Simone Tebet resume bem a lógica do pensamento liberal no Brasil. É a favor de uma política social focalizada, que ocupa menor espaço no orçamento público. Mas é contra os direitos universais, como direito trabalhista, amplo acesso ao SUS e educação”, opinou Moreira.
Crítica por ter votado pelo impeachment de Dilma
Moreira ainda teceu críticas a Tebet por ela ter votado a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, quando era senadora. “O histórico de ataque aos povos originários e defesa do agro não será apagado. Projeto para suspender demarcação de terras e maior indenização a fazendeiros. Apoiou o golpe e votou no Bolsonaro.”
O futuro secretário ainda menosprezou um manifesto de apoio à candidatura de Tebet que foi assinado por empresários e economistas em junho do ano passado.
“Sabem quem são os signatários da carta de apoio ao nome da Tebet? Os viúvos apoiadores do Aécio Neves em 2014 e do Sergio Moro. Todos ex-eleitores do Bolsonaro e apoiadores da agenda do Paulo Guedes Querem a mesma agenda do Guedes, mas sem Bolsonaro.”
Alckmin elogia escolha
Apesar das declarações de Moreira, Alckmin defende a nomeação dele. De acordo com o presidente em exercício, “Uallace é um dos maiores estudiosos brasileiros do setor industrial, tendo participado ativamente dos debates sobre a concepção do novo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços durante a transição de governo.”
O futuro secretário agradeceu o convite. “Fico muito honrado pela confiança do vice-presidente Geraldo Alckmin para ser o Secretário de Desenvolvimento Industrial, Comércio, Serviços e Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. É um grande desafio alcançar a grande missão de promover a reindustrialização do país.”
O R7 pediu ao governo federal um posicionamento sobre as críticas de Moreira a Tebet, mas não recebeu uma resposta até a publicação desta reportagem. O espaço continua aberto para manifestação.
R7
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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pediu à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que faça um diagnóstico sobre a qualidade do 4G e 5G no Brasil. A pasta afirmou que tem recebido muitas reclamações do serviço prestado pelas operadoras.
Levantamento apresentado pelas operadoras nesta quarta-feira (25) durante reunião com o ministro revela que entre os problemas que atingem diretamente os consumidores está o roubo e furto de cabos e equipamentos.
Em 2021, 7 milhões de pessoas ficaram sem internet por roubos e furtos de cabos e equipamentos, segundo a Conexis Brasil Digital, agência que reúne as empresas de telecom e de conectividade do país.
Novas propostas
O grupo representado pela Conexis apresentou ao ministro propostas para um “Brasil + Digital”, baseadas em quatro eixos principais: ambiente de investimento e cidadania digital; ecossistema competitivo; ambiente de negócios e ambiente de inovação; e equilíbrio tributário e massificação do uso.
R7
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O ex-presidente Michel Temer emitiu um comunicado nesta quarta-feira (25) após ter sido chamado de “golpista” pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e criticou o viés ideológico do petista ao se referir ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
“Mesmo tendo vencido as eleições para cuidar do futuro do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece insistir em manter os pés no palanque e os olhos no retrovisor, agora tentando reescrever a história por meio de narrativas ideológicas”, disse Temer.
“Ao contrário do que ele disse hoje em evento internacional, o país não foi vítima de golpe algum. Foi na verdade aplicada a pena prevista para quem infringe a Constituição”, acrescentou.
Além disso, Temer pediu a Lula que deixe o passado para trás. “Recomendo ao presidente Lula que governe olhando para a frente, defendendo a verdade, praticando a harmonia e pregando a paz.”
Na manhã desta quarta, após reunião em Montevidéu com o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, Lula citou Temer para dizer que a gestão dele teria acabado com algumas conquistas dos governos do PT que lhe antecederam.
“Hoje o Brasil tem 33 milhões de pessoas passando fome. Significa que quase tudo o que fizemos de benefício social no meu país, em 13 anos de governo, foi destruído em seis anos, ou em sete anos, nos três do golpista Michel Temer e quatro do governo Bolsonaro”, afirmou Lula.
Temer rebateu o atual presidente e frisou que o governo dele teve resultados positivos na economia na comparação com 2015, quando Dilma ainda comandava o Palácio do Planalto.
“Sobre ele ter dito que destruí as iniciativas petistas em apenas dois anos e meio de governo, é verdade: destruí um PIB negativo de 5% para positivo de 1,8%; inflação de dois dígitos para 2,75%; juros de 14,25% para 6,5%; queda do desemprego ao longo do tempo de 13% para 8% graças à reforma trabalhista”, ressaltou Temer.
“Recuperação da Petrobras e demais estatais graças à Lei das Estatais; destruí a Bolsa de Valores, que cresceu de 45 mil pontos para 85 mil pontos. Cometi a destruição de elevar o recorde na produção de grãos, nas exportações e na balança comercial. Como se vê, com a nossa chegada ao governo o Brasil não sofreu um golpe institucional, foi sim 'vítima' de um Golpe de Sorte”, completou.
Pedido de impeachment contra Lula
O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) entrará com pedido de impeachment de Lula por se referir à saída de Dilma Rousseff do poder como "golpe". Ele espera a abertura do ano legislativo para protocolar o requerimento.
"Ao afirmar em discurso oficial e público que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe de Estado, Lula atenta contra os Poderes e contra a Constituição Federal", alega o parlamentar, completando que, diante dessa situação, a abertura de um impeachment é justificada "pela flagrante prática de crime de responsabilidade".
Impeachment de Dilma
Dilma foi afastada da Presidência da República em agosto de 2016, na metade do seu segundo mandato à frente do Palácio do Planalto. Ela foi alvo de um processo de impeachment analisado pelo Congresso Nacional.
A ex-presidente teve o mandato cassado depois de ser acusada de ter cometido crime de responsabilidade pela prática das chamadas "pedaladas fiscais" e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Parlamento.
Segundo o pedido de impeachment aprovado pelo Congresso, os decretos assinados por Dilma ampliaram o Orçamento do governo federal em mais de R$ 95 bilhões, o que fez a gestão da petista descumprir a meta fiscal de 2015.
Os autores do pedido de impeachment de Dilma afirmaram que o governo dela sabia da irregularidade, pois já havia pedido revisão da meta quando a ex-presidente editou os decretos, e que o Legislativo não tinha sido consultado antes de a nova meta fiscal ser alterada.
Sobre as pedaladas fiscais, que são os atrasos nos repasses da União a bancos públicos para cobrir gastos dessas instituições com programas do governo, o pedido que levou à cassação do mandato de Dilma afirmou que não foram apenas atrasos operacionais, pois o débito do Tesouro Nacional com os bancos públicos se acumulou por bastante tempo, chegando a valores muito altos.
Dilma foi acusada de acumular débitos para fabricar superávit fiscal que não existia e para criar uma situação positiva das contas públicas que não era verdadeira. Sendo assim, o objetivo das pedaladas, segundo o pedido de impeachment, seria esconder a real situação fiscal do Brasil. A ex-presidente nega as acusações.
R7
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entrega ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta quinta-feira (26) um pacote de sugestões para ampliar a segurança dos prédios públicos em Brasília e evitar a repetição de atos golpistas como os do último dia 8.
A lista vem sendo chamada pelo governo de "pacote da democracia" e deve subsidiar a elaboração de uma proposta de Emenda à Constituição (PEC), a ser enviada pelo Planalto para tramitação no Congresso.
A decisão final sobre os itens que vão compor a PEC, no entanto, caberá ao próprio presidente Lula.
Segundo interlocutores de Dino, o pacote inclui ao menos quatro propostas para reforçar a segurança do governo. Também deve incluir regras para que as redes sociais bloqueiem conteúdos que atentam contra a democracia.
As sugestões que serão entregues a Lula incluem:
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), multou o aplicativo de mensagens Telegram em R$ 1,2 milhão, por ter descumprido a determinação de bloquear um canal do deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).
No dia 11 de janeiro, Moraes ordenou o bloqueio de contas no aplicativo do deputado eleito e de outros influencers alinhados ao bolsonarismo, por incentivo aos atos violentos realizados nos três Poderes, em Brasília, no início do mês.
O Telegram informou ao Supremo que cumpriu parte da decisão. Mas, em relação ao parlamentar eleito, pediu que a decisão fosse reconsiderada pelo ministro.
Moraes afirmou que "não há qualquer justificativa para o parcial descumprimento da decisão judicial proferida nestes autos".
"A rede social Telegram, ao não cumprir a determinação judicial, questiona, de forma direta, a autoridade da decisão judicial tomada no âmbito de inquérito penal, entendendo-se no direito de avaliar sua legalidade e a obrigatoriedade de cumprimento", escreveu o ministro.
O ministro afirmou ainda que o aplicativo de mensagens "deve respeitar e cumprir, de forma efetiva, comandos diretos emitidos pelo Poder Judiciário".
Moraes acrescentou que a liberdade de expressão é um princípio constitucional, mas não pode ser usada como um escudo para a realização de crimes.
"A liberdade de expressão é consagrada constitucionalmente e balizada pelo binômio liberdade e responsabilidade, ou seja, o exercício desse direito não pode ser utilizado como verdadeiro escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas. Não se confunde liberdade de expressão com impunidade para agressão", pontuou.
Moraes também negou que o bloqueio do aplicativo seja uma "censura prévia".
"A presente medida não configura qualquer censura prévia, vedada constitucionalmente mesmo porque não há qualquer proibição dos investigados em manifestarem-se em redes sociais ou fora delas, como vários continuam fazendo, não raras vezes repetindo as mesmas condutas criminosas."
O ministro explicou que a medida tem como objetivo evitar que novas "manifestações criminosas" ocorram.
"Os bloqueios das contas de redes sociais determinados nestes autos, portanto, se fundam na necessidade de fazer cessar a continuidade da divulgação de manifestações criminosas, que, em concreto, materializam as infrações penais apuradas neste inquérito e, que continuam a ter seus efeitos ilícitos dentro do território nacional, inclusive pela utilização de subterfúgios permitidos pela rede social Telegram."
Para o ministro, a atuação do Telegram – de intencionalmente descumprir a decisão – apontou para uma "colaboração indireta" do aplicativo para a "continuidade da atividade criminosa".
"O descumprimento doloso pelos provedores implicados indica, de forma objetiva, a concordância com a continuidade do cometimento dos crimes em apuração, e a negativa ao atendimento da ordem judicial verdadeira colaboração indireta para a continuidade da atividade criminosa, por meio de mecanismo fraudulento".
O valor foi fixado em R$ 1,2 milhão porque o ministro calculou os 12 dias em que a ordem foi descumprida.
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O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, afirmou nesta quarta-feira (25) que dará sequências às negociações com a China para firmar um tratado de livre comércio com a nação asiática, mesmo com as pressões do governo do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que o acordo não avance.
“O Uruguai vai avançar nas suas negociações com a China, o Brasil pode paralelamente fazer seu caminho e, após isso, nós vamos compartilhar tudo que foi negociado, e o Uruguai pode se ajustar ao que o Brasil propor", disse Lacalle Pou em entrevista à imprensa após uma reunião com Lula em Montevidéu.
Ainda segundo o presidente uruguaio, “o Uruguai precisa se abrir ao mundo e temos negociações e tratativas”. O possível tratado de livre comércio com a China tem recebido críticas de Argentina, Brasil e Paraguai, pares do Uruguai no Mercosul. A avaliação desses países é de que as relações comerciais do bloco podem ficar enfraquecidas caso a China tenha condições mais favoráveis para negociar no continente.
Um dos temores de Argentina, Brasil e Paraguai é que o Uruguai possa ter resultados mais positivos por importar produtos fora da Tarifa Externa Comum, um pacote de taxas que é aplicado em produtos e serviços negociados por todos os países do Mercosul.
Após o encontro com Lacalle Pou, Lula tentou desencorajar o Uruguai a seguir com as tratativas. Para o presidente brasileiro, o "Brasil não pode crescer sozinho, tem que crescer junto com todos os países da região". Lula também disse que "é urgente avançar nas negociações com a União Europeia".
Contudo, Lacalle Pou mostrou não estar disposto a desistir do acordo com a China. “O Uruguai está com tratativas e não tem nenhum impedimento a informar a Brasil, Argentina e Paraguai do que vem fazendo e negociando.”
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O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) entrará com pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por se referir à saída de Dilma Rousseff do poder como "golpe". Ele espera a abertura do ano legislativo para protocolar o requerimento.
"Ao afirmar em discurso oficial e público que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe de estado, Lula atenta contra os Poderes e contra a Constituição Federal", alega o parlamentar, completando que, diante desta situação, a abertura de um impeachment é justificada "pela flagrante prática de crime de responsabilidade".
Lula tem repetido em falas públicas que Dilma foi retirada do cargo por meio de um golpe. O impeachment, no entanto, foi um processo autorizado e decidido pelo Senado e pela Câmara. Além dos pronunciamentos, o site oficial da Presidência da República fala em "golpe de 2016" em um texto que anuncia a nova diretoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Pela referência, o governo Lula também é alvo de uma representação analisada pelo Ministério Público Federal (MPF) denunciando o presidente por "propagação de desinformação". O PSDB também acionou a Justiça para impedir a utilização da expressão.
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quarta-feira (25) à GloboNews que a intervenção na Segurança Pública do Distrito Federal não será prorrogada.
A intervenção está prevista para durar até o dia 31 de janeiro. No período, a União assume o comando da segurança pública no distrito no lugar do governo local.
"Sim, a intervenção federal findará no dia 31 de janeiro porque não há mais causa constitucional para intervenção", afirmou Dino. "Nós consideramos que a intervenção cumpriu o seu papel. Já inicia amanhã uma transição."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou no domingo (8) intervenção federal na área de Segurança do Distrito Federal após terroristas bolsonaristas terroristas invadirem as sedes dos três poderes em Brasília.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública Ricardo Cappelli foi nomeado o interventor.
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