O governo federal publicou nesta sexta-feira (11) um decreto que reduz a zero o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito contratadas entre os dias 15 e 31 de dezembro deste ano. A medida entra em vigor, portanto, na próxima terça-feira (15).
O decreto é assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e foi publicado em edição extra do "Diário Oficial da União". O G1 questionou o governo sobre o impacto estimado na arrecadação federal e aguarda retorno.
Durante a maior parte de 2020, o IOF sobre operações de crédito ficou zerado. O anúncio da medida foi feito em abril, quando o governo lançou diversas linhas de crédito para ajudar pessoas físicas e jurídicas a enfrentar a crise econômica da pandemia de Covid-19.
Em outubro, Bolsonaro chegou a editar um decreto prorrogando o IOF zero até 31 de dezembro. Mas no mês seguinte, ao anunciar a isenção das contas de luz dos moradores do Amapá afetados por três semanas de apagão elétrico, o governo voltou a cobrar a tarifa sobre o crédito.
O retorno do IOF foi indicado pela equipe econômica como uma "medida compensatória" para bancar os R$ 80 milhões, repassados pela União à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que cobriram as contas de luz não pagas.
G1
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