Novembro 25, 2024
Arimatea

Arimatea

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quinta-feira (3/10) o acordo para construção do novo estádio do Flamengo, no Rio de Janeiro. A obra será realizada na capital fluminense, no terreno do Gasômetro que foi comprado da Caixa Econômica Federal.

O acordo foi assinado pelo petista em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença do presidente da Caixa, Carlos Vieira, da ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, e do advogado-Geral da União (AGU), Jorge Messias. Também participaram, por videoconferência, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, além de outras autoridades da prefeitura e do clube.

“Só não desejo mais sorte ao Flamengo no futebol porque, na semana que vem, vai ter que enfrentar o Corinthians outra vez”, brincou o presidente durante a solenidade, citando o jogo entre Flamengo e Corinthians ocorrido ontem (2). Lula é corinthiano.

“Esse acordo foi bom para o Brasil e para o meu governo, e esse acordo foi muito bom para o Flamengo. O Flamengo agora vai poder ter um estádio de futebol, vai ter que ter uma arena, e isso é extraordinariamente importante pela grandeza do time do Flamengo”, acrescentou.

Flamengo quer bandeira em terreno
O Flamengo, atualmente, não possui estádio próprio. Ele divide a gestão do Maracanã com o Fluminense. De posse do terreno, a construção poderá começar, com investimento previsto em R$ 1,7 bilhão. Depois da reunião com Lula, autoridades da prefeitura e do Flamengo seguiram para cerimônia da “entrega das chaves” do terreno. Candidato à reeleição, Paes não participou, pois está impedido pela lei eleitoral de participar de eventos do tipo.

“Nossa ideia é, a exemplo que temos no CT (Centro de Treinamento), colocar um mastro de 50 metros de altura com um bandeirão no meio do terreno, para todos que passarem verem que é aqui o nosso terreno”, disse Landim sobre o novo estádio.

Correio Braziliense
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O governo adotou uma medida que deve elevar a arrecadação federal em R$ 16 bilhões no próximo ano. A decisão aumenta a tributação a ser paga por bancos.

A mudança de regra foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União de quarta-feira (2). Na prática, as instituições bancárias não poderão mais, em 2025, descontar da base de cálculo do IRPJ e da CSLL perdas que tiveram por causa de inadimplência.

  • A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) são os dois tributos que incidem sobre os lucros das empresas.
  • Enquanto a CSLL é usada para o financiamento da Seguridade Social, o IRPJ é um imposto que contribui para o orçamento geral da União.

Essa dedução estava prevista para começar no próximo ano. Com a Medida Provisória (MP) publicada ontem, o governo adia esse prazo para janeiro de 2026.

Portanto, os bancos terão que pagar os tributos de 2025 ainda sem os descontos — o que gera um aumento da arrecadação federal.

O Ministério da Fazenda ainda não informou se o Projeto de Orçamento de 2025 já prevê esses R$ 16 bilhões estimados com a medida.

g1
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O IFPB (Instituto Federal da Paraíba) divulgou o resultado final do Processo Seletivo de Cursos Superiores (PSCS). Os candidatos convocados podem realizar o envio da documentação para a matrícula desta quinta-feira (3), até a próxima terça-feira (8).

No Processo Seletivo de Cursos Superiores do IFPB foram ofertadas 882 vagas distribuídas nos campi Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Guarabira, Itaporanga, João Pessoa, Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel, Santa Rita e Sousa. A maioria das vagas foi nos cursos presenciais.

Os candidatos aprovados devem realizar a pré-matrícula online para efetivar o vínculo com o IFPB. Todos os detalhes estão no Edital de pré-matrícula da Pró-Reitoria de Ensino do IFPB, publicado no mesmo link do PSCS no Portal do Estudante do IFPB (clicando em Editais).

Confira a documentação obrigatória:

  • Certidão de Nascimento ou de Casamento;
  • Documento Oficial de Identificação com foto e data de expedição do (a) candidato e do (a) responsável, caso menor de idade;
  • CPF;
  • Certificado de Alistamento Militar ou Certificado de Dispensa de Incorporação para candidatos do sexo masculino e maiores de 18 anos de idade;
  • Certidão de Quitação Eleitoral para candidatos entre 18 e 70 anos de idade, excetuados os casos previstos em legislação;
  • Histórico Escolar do Ensino Médio;
  • Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou documento equivalente;
  • Declaração de veracidade, preenchida e assinada pelo Responsável - somente para candidatos menores de 18

g1 PB
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Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para assumir pelos próximos quatro anos o cargo de presidente do Banco Central do Brasil, será sabatinado nesta terça-feira (8) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Caso aprovado após a sabatina, que começa às 10h, Galípolo terá o nome apreciado pelo Plenário ainda na terça. A indicação (MSF 42/2024) do economista tem como relator na CAE o líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA).

Se aprovado no Senado, Galípolo comandará a instituição a partir de janeiro de 2025. Ele substituirá Roberto Campos Neto, cujo mandato no BC vai até o dia 31 de dezembro. Segundo o artigo 52 da Constituição, toda indicação para a diretoria do Banco Central passa pelo crivo do Senado, com sabatina e votação na CAE e, em seguida, votação no Plenário. As duas votações são secretas e o nome deve ser aprovado pela maioria dos votantes.   

A mensagem do Executivo com a indicação de Galípolo chegou ao Senado no dia 2 de setembro. Dois dias depois, em 4 de setembro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que a votação do nome de Galípolo no Plenário seria realizada em 8 de outubro. 

Trajetória 
Gabriel Muricca Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central. Ele foi sabatinado para o cargo na CAE e teve a indicação confirmada no Plenário do Senado no início do mês de julho do ano passado. Natural de São Paulo (SP), tem 42 anos e foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no início da gestão de Fernando Haddad. Tem graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), já atuou como professor universitário (2006 a 2012) e foi presidente do Banco Fator (2017 a 2021). 

O economista começou a carreira pública em 2007, quando José Serra (PSDB) tomou posse como governador de São Paulo. Naquele ano, Galípolo chefiou a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos. No ano seguinte, foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.  

Autonomia 
O Banco Central passou a ter autonomia com a Lei Complementar 179, de 2021, originada de projeto do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Pelo texto, o BC é autarquia de natureza especial, sem vinculação a ministério, de tutela ou de subordinação hierárquica, tendo autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira.

O presidente do BC é escolhido pelo presidente da República no meio de seu mandato, mas precisa ter o nome aprovado pelo Senado. Um presidente do Banco Central pode ser exonerado do cargo em quatro hipóteses: por pedido próprio; por enfermidade incapacitante; se condenado por decisão transitada em julgado; ou caso seu desempenho seja considerado "insuficiente para o alcance dos objetivos do Banco Central". Nessa última hipótese, seu afastamento é condicionado à aprovação por maioria absoluta do Senado.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tramita uma proposta de emenda à Constituição que dá autonomia financeira e orçamentária ao Banco Central (PEC 65/2023), que seria transformado em uma empresa pública, tendo ainda mais independência do Executivo. A PEC tem o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) como primeiro signatário e recebeu o apoio do Plínio Valério, relator na CCJ. Contudo, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) já apresentou um voto em separado, com relatório contrário à proposta. 

Há ainda um Projeto de Lei Complementar (PLP) 19/2023, em análise na Câmara dos Deputados, que revoga a autonomia do Banco Central. Do deputado Guilherme Boulos (PSol-SP), a matéria está em análise na Comissão de Finanças e Tributação daquela Casa.

Agência Senado
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Diversos senadores utilizaram as redes sociais nesta quinta-feira (3) para lamentar a morte do jornalista e apresentador Cid Moreira, falecido aos 97 anos em Petrópolis (RJ).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, divulgou nota de pesar: "Em nome do Congresso Nacional, expresso meus sentimentos pela morte do jornalista e apresentador Cid Moreira, ocorrida nesta quinta-feira. Um dos profissionais mais icônicos da história da comunicação no Brasil, deixa um importante legado para o jornalismo. Ao longo de décadas, Cid Moreira conquistou o respeito e a admiração de gerações de brasileiros, com sua credibilidade e profissionalismo, por meio de sua voz marcante e inconfundível. Solidarizo-me com os familiares, amigos e com os milhares de admiradores de Cid Moreira."

O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo, também se manifestou. "O país se despede hoje de Cid Moreira, jornalista, locutor e apresentador que deu rosto e voz ao jornalismo televisivo brasileiro, pioneiro do primeiro noticiário de TV em rede nacional", declarou. 

De igual modo, o senador Paulo Paim (PT-RS) expressou sua condolências. "E, assim, Cid Moreira se foi. O apresentador e jornalista, dono de uma voz grave, profunda tanto na emoção quanto na razão, marcou uma época em nosso país. Meus mais profundos sentimentos aos familiares e amigos."

Também o senador Fabiano Contarato (PT-ES) prestou homenagem ao jornalista. "Cid Moreira foi um ícone do jornalismo brasileiro, sua voz inconfundível marcou gerações. Sua partida deixa uma lacuna, mas sua trajetória será sempre lembrada. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Que ele descanse em paz." 

Líder do MDB, o senador Eduardo Braga (AM) se manifestou pelas redes sociais. "Dono de uma ilustre carreira, o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira marcou a vida dos brasileiros com sua voz inconfundível. Descanse em paz, Cid Moreira. O seu legado, como um dos maiores nomes da TV brasileira, será eterno." 

Dedicação ao jornalismo 
Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba (SP), em 1927. Ele completou 97 anos no último domingo, 29 de setembro. O jornalista estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, desde o dia 4 de setembro, quando deu entrada com insuficiência renal crônica — antes disso, tratava de uma pneumonia em casa. Com a piora do quadro de saúde, Cid morreu na manhã desta quinta-feira (3) de falência múltipla dos órgãos. 

Conhecido pela voz marcante, Cid Moreira fez história à frente da bancada do Jornal Nacional, na TV Globo. De acordo com informações da emissora, o jornalista apresentou o principal telejornal brasileiro cerca de oito mil vezes ao longo de 27 anos, entre 1969 e 1996.  

Agência Senado
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No próximo domingo (6), mais de 155 milhões de eleitores brasileiros deverão ir às urnas para decidir quem serão os prefeitos e vereadores em mais de 5,5 mil cidades do país. Mas você sabe quais são as responsabilidades de um prefeito? E o que exatamente faz um vereador? Essas são perguntas importantes para entender como essas escolhas afetam o dia a dia da sua cidade. 

O prefeito, como chefe do Poder Executivo municipal, é o responsável pela administração da cidade. Ele define as prioridades de investimento, além de planejar e executar obras públicas com os recursos arrecadados por meio de impostos e taxas. 

Com mandato de quatro anos, o prefeito pode ser reeleito para mais um período consecutivo, totalizando até oito anos no cargo. Após esse tempo, só pode voltar a disputar a prefeitura depois de um intervalo de quatro anos.

Já o vereador, que é o representante do povo nas câmaras municipais, tem a missão de fiscalizar o trabalho do prefeito e votar o orçamento público do município. Também pode criar e modificar leis sobre uma série de assuntos que impactam diretamente o cotidiano dos habitantes, como disciplinar o comércio local (horário de funcionamento); a limpeza pública; o transporte coletivo na cidade; a educação infantil e o ensino fundamental. 

O número de vereadores em um município pode variar entre 9 e 55, de acordo com o tamanho da população local. Eleitos para mandatos de quatro anos, esses representantes podem ser reeleitos indefinidamente, desde que contem com o apoio dos eleitores em cada nova eleição. Arlindo Fernandes de Oliveira, consultor legislativo do Senado, destaca o impacto das decisões de prefeitos e vereadores na vida da população.

— Compete à câmara municipal, sobretudo, apreciar as leis municipais, dentre elas orçamento público da cidade, e fiscalizar o Poder Executivo, além de suplementar as legislações federal e estadual, no que lhe couber. Uma frase municipalista, do deputado Ulysses Guimarães, na Constituinte dizia: “ninguém vive na União. As pessoas vivem nas cidades” — explica o consultor.

E assim como senadores e deputados federais e estaduais, o vereador pode tratar de temas como meio ambiente e segurança pública, mas em colaboração com o estado e a União. É o caso, por exemplo, do licenciamento ambiental de obras que afetam o espaço público e a criação de guardas municipais. 

Sobre segurança pública, tema que figura constantemente entre as principais preocupações dos brasileiros segundo as pesquisas Panorama Político do Instituto DataSenado, Arlindo de Oliveira destaca como o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o papel das guardas municipais.

— Desde a Constituição de 88, o município tem atribuições no âmbito da segurança pública, o que vem sendo implantado aos poucos. Em face dessa atribuição, é competente para criar a guarda municipal, as quais, segundo o STF, em decisão recente, integram o Sistema Nacional de Segurança Pública (Susp); também são de competência municipal as regras para a abertura de templo religiosos, como volume do som, alvará — acrescentou. 

Capacitação para câmaras municipais
O Programa Interlegis, uma iniciativa do Senado Federal, oferece capacitação gratuita para Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em todo o Brasil. Por meio de treinamentos que focam nas necessidades específicas das casas legislativas, o programa busca aprimorar a atuação legislativa, administrativa e jurídica.

Esses treinamentos são realizados no formato de oficinas, com enfoque prático, de acordo com Ricardo Murta, analista legislativo do Serviço de Gestão de Oficinas e Encontros Interlegis (Segoen). 

— As oficinas são normalmente presenciais (e excepcionalmente remotas), não possuem custo para os participantes, ensinam a utilizar as ferramentas tecnológicas disponibilizadas pelo Interlegis e ainda capacitam em outros temas de importância para as atividades legislativa, administrativa e jurídica realizadas nas casas legislativas. A duração varia de 1 a 3 dias (ou de 8 a 24 horas) — detalhou.

Atualmente, o Interlegis disponibiliza 12 oficinas que cobrem temas variados e essenciais para a gestão pública e o trabalho legislativo. Entre elas, destacam-se tópicos como: “Articulação e Compilação de Textos Legais”; “Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”; “Revisão de Lei Orgânica e de Regimento Interno”;  “Processo Legislativo Digital”; e “Licitações e Contratos”. 

Para participar dessas oficinas, a Casa Legislativa interessada deve possuir um Acordo de Cooperação Técnica válido com o Senado. O processo para solicitação é simples: o presidente da Câmara ou Assembleia interessada entra em contato com um senador de seu estado, que encaminha o pedido ao Primeiro Secretário do Senado. A partir daí, a Coordenação do Interlegis, por meio do Serviço de Gestão de Oficinas, organiza a agenda e providencia a realização da capacitação.

Agência Senado
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O governador João Azevêdo participou, na manhã desta quarta-feira (3), em João Pessoa, da abertura de mais uma edição do Festival de Brinquedos Populares — uma parceria entre o Programa do Artesanato Paraibano (PAP) e o Manaíra Shopping. O evento será realizado até o próximo dia 13, reunindo 25 artesãos que produzem desde bonecas de pano a jogos de madeira, fortalecendo o universo lúdico das crianças, uma grande alternativa aos jogos eletrônicos.

Acompanhado dos netos, João Azevêdo ressaltou os investimentos que o Governo tem feito para fortalecer o artesanato paraibano e agradeceu a parceria com o Manaíra Shopping. "É extremamente importante a gente manter essas parcerias e, mais uma vez, aqui vai o agradecimento do Governo do Estado ao empresário Roberto Santiago, que abre as portas do Manaíra Shopping para acolher exatamente aquilo que temos feito na Paraíba esse tempo todo, que é fortalecer essa cadeia do artesanato, um importante instrumento de geração de emprego e renda", afirmou.

"É preciso que o artesanato tenha locais de exposição. O Governo realiza dois Salões por ano, mas um local como este é de fundamental importância para o segmento. Na Semana da Criança, brinquedos artesanais, para que as crianças saiam um pouco do eletrônico e venha para os brinquedos lúdicos. Os trabalhos que estão aqui expostos enchem os olhos — feitos com muita delicadeza, uma perfeição muito grande", observou o governador.

Presidente de Honra do PAP, a primeira-dama Ana Maria Lins também ressaltou o Festival de Brinquedos Populares como uma oportunidade de geração de renda. "Mais um ano de oportunidade para os artesãos paraibanos, com o Festival de Brinquedos Populares aqui no Manaíra Shopping. Nesta parceria, ganham as crianças, que têm uma excelente alternativa aos jogos eletrônicos e também os artesãos, com vendas e encomendas. Serão dez dias de um evento que já foi abraçado pela população", comentou.

A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, enalteceu as parcerias público-privadas no fortalecimento do artesanato paraibano. "O braço social do Manaíra Shopping que abraçou o Festival de Brinquedos Populares — e a cada ano essa parceria proporciona vendas, melhorando a qualidade de vida do artesão. Essas parcerias são o resultado da credibilidade das ações do Governo da Paraíba para fortalecer cada vez mais o artesanato do nosso estado", comentou.

A diretora do Marketing do Manaíra Shopping, Roberta Barros, disse que a parceria do empreendimento com o Governo do Estado fortalece a cultura paraibana. "O artesanato representa a cultura de um povo. A partir do momento em que o Manaíra Shopping cede um espaço para que os artesãos possam mostrar e vender seus produtos, a gente está apoiando essa cultura, a nossa cultura, gerando renda para as famílias. O cliente do Manaíra vem ao shopping para ter vários tipos de experiência diferentes e vai encontrar produtos diferenciados, ainda mais agora no Dia das Crianças", disse.

A abertura do Festival de Brinquedos Populares foi prestigiada, ainda, pelo vice-governador Lucas Ribeiro, que esteve acompanhado da segunda-dama Camila Mariz; pela coordenadora de Capacitação do PAP, Yara Alencar; e pelo diretor do Museu do Artesanato Paraibano, Fábio Morais.

O secretário de Estado da Administração Penitenciária (Seap), João Alves; e o gerente de Ressocialização da Seap, João Rosas, também prestigiaram o evento. Mais uma vez, o Projeto Castelo de Bonecas teve o seu espaço garantido no Festival.

O horário de funcionamento do Festival de Brinquedos Populares segue o do shopping — das 10h às 22h. O evento será realizado na Praça de Eventos, em frente ao Magazine Luiza.

Expectativa dos artesãos — Até o próximo dia 13, 25 artesãos de todas as regiões do estado, com destaque para João Pessoa e Campina Grande, levam o melhor na tipologia brinquedos populares — são bonecas de panos, carrinhos, jogos, tudo feito para estimular o desenvolvimento das crianças.

Aroldo Ferreira tem mais de 40 anos dedicados aos brinquedos populares. "O Festival de Brinquedos Populares é um momento muito bom. Ver a alegria das crianças é algo que não tem preço, além das excelentes vendas que fazemos", externou.

Opinião compartilhada pela artesã Ana Regina Pinto. "Nós trouxemos os fantoches, principalmente de time de futebol, que têm agradado à criançada. É uma feira que nos dá muita alegria", acrescentou.

A empresária Maria do Socorro foi uma das primeiras clientes do Festival de Brinquedos Populares. "A feira está muito interessante, muito criativa para todas as idades", afirmou.

Governo da Paraíba
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O número de mortos na passagem do furacão Helene pelos Estados Unidos já passa de 180 e, seis dias depois da tempestade chegar ao país, cerca de 1 milhão de pessoas ainda seguem sem luz e sem água, segundo a agência de notícias Reuters.

Nos estados atingidos - Carolina do Norte, Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia - ainda há um grande rastro de destruição.

Na Carolina do Norte, o estado mais atingido, um quinto dos moradores da região oeste, onde ocorreram inundações catastróficas, não têm água alguma ou baixa pressão nas torneiras.

Autoridades estão fornecendo caminhões-pipa para a população, e o governo do estado e a Agência Federal de Gestão de Emergências, do governo federal, estão distribuindo água potável em vários locais.

Cerca de 1 milhão de casas e empresas em cinco estados permaneceram sem eletricidade, de acordo com o site Poweroutage.us.

Nesta quarta-feira (2), o presidente americano, Joe Biden, e a vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, estiveram nas duas Carolinas. Biden sobrevoou de helicóptero as áreas mais atingidas, mas não pode se encontrar com as vítimas devido à destruição dos acessos.

Já Harris esteve em uma das casas atingidas em Augusta, na Geórgia. Ela prestou homenagem àqueles que morreram durante a tempestade, prometeu ajuda federal e viu de perto os danos causados pelo furacão.

"Estamos aqui para o longo prazo", disse a vice-presidente, que também visitou um centro de ajuda da Cruz Vermelha, onde distribuiu comida.

g1
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O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que vai resgatar brasileiros que estão no Líbano e querem deixar a zona de conflito tem previsão de pouso na capital Beirute nesta sexta-feira (4), por volta das 16h no horário local (10h em Brasília).

O território libanês tem sido alvo de ataques israelenses em uma ofensiva do país liderado por Benjamin Netanyahu contra o grupo extremista Hezbollah.

Segundo a TV Globo apurou nesta quinta-feira (3), se a operação se confirmar, a expectativa é que a aeronave com brasileiros pouse às 9h30 de sábado (5) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

A aeronave, modelo KC-30, está em Lisboa, Portugal, onde aguarda as tratativas internacionais. As previsões, conforme apurou a TV Globo, podem mudar a depender do agravamento da situação no Líbano.

A viagem ainda depende de questões diplomáticas e também de segurança, em razão dos ataques aéreos na região.

O avião decolou da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (2) e chegou a Portugal na manhã do mesmo dia.

A previsão é que, neste primeiro voo, 220 brasileiros sejam retirados do território libanês, afetado pelo conflito entre Israel e o Hezbollah.

Segundo uma fonte do Itamaraty, quase 3 mil pessoas demonstraram disposição para voltar ao Brasil. A maioria é de moradores do Vale do Bekaa e da capital, Beirute.

Representantes no Líbano informaram essa parcial no final da manhã de terça (1º) , horário do Brasil. Mais cedo, o primeiro balanço era de mil candidatos.

A prioridade será para idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidade de assistência médica.

Num primeiro momento, os representantes do Itamaraty estão insistindo para que tentem embarcar em voo comercial todos aqueles que têm capacidade financeira. Quem não puder sair por conta própria, deve entrar na lista de repatriados do governo brasileiro.

A decisão por uma missão oficial foi tomada após uma conversa do presidente Lula e do chanceler Mauro Vieira, no México, onde eles estavam no início desta semana para acompanhar a posse da nova presidente Claudia Sheinbaum.

A embaixada em Beirute está fazendo consultas desde terça-feira da semana passada e a procura tem aumentado dia após dia.

Em paralelo a isso, estão sendo montadas listas com as pessoas que devem deixar o país com a ajuda oficial.

Segundo fonte do Itamaraty, os números tendem a oscilar porque algumas famílias desistem, outras conseguem sair por conta própria e outras podem entrar na lista em decorrência do aumento dos riscos.

Em 2006, última grande crise militar entre Israel e Hezbollah, cerca de 3 mil brasileiros deixaram o Líbano.

Conflito armado
O Líbano tem sido alvo de bombardeios aéreos do Israel, que mira alvos do grupo extremista Hezbollah em território libanês.

Os ataques têm atingido também civis, e dois cidadãos brasileiros já morreram desde a intensificação dos ataques a partir do dia 20 de setembro. Nesta segunda (30), houve registro de invasão por terra.

Mauro Vieira levou a Lula elementos da situação em Beirute, capital do Líbano, e das conversas que teve em Nova York.

No sábado (28), o chanceler do Brasil se reuniu com o chanceler do Líbano, Abdallah Rashid Bou Habib. Os dois avaliaram o atual momento do conflito entre Israel e o grupo extremista Hezbollah e discutiram as chances de uma repatriação de brasileiros no país.

Desde a segunda-feira passada (23), o Itamaraty discute a necessidade de uma operação de repatriação. O grande ponto era a opção por qual rota seria usada para o resgate.

Além do uso do próprio aeroporto de Beirute, que até o momento continua aberto, o governo brasileiro também mapeia a possibilidade de usar bases aéreas operadas pela Rússia dentro do território da Síria.

Há duas mais próximas da fronteira com o Líbano: em Hmeymim, ao norte do Líbano e em Shayrat, a noroeste do Líbano.

Não está descartada uma outra opção, tida como mais complexa. A retirada dos brasileiros pelo Chipre.

g1
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Quase duas semanas após Israel invadir seu território, as Forças Armadas do Líbano reagiram nesta quinta-feira (3) pela primeira vez à ofensiva e dispararam contra soldados israelenses.

Segundo as Forças Armadas do Líbano, militares libaneses reagiram depois que um grupamento de Israel atacou um posto militar do Exército libanês nesta quinta-feira (3). O ataque deixou um soldado do Líbano morto.

Até este episódio, Israel vinha enfrentando apenas integrantes do Hezbollah — o grupo extremista libanês financiado pelo Irã — desde que invadiu o Líbano, no início desta semana.

"Um soldado morreu depois que o inimigo israelense atacou um posto militar na área de Bint Jbeil, no sul, e os militares responderam com disparos", disse o Exército libanês, em comunicado.

Desestruturado e enfraquecido após duas guerras e uma das maiores crises econômicas mundiais atualmente, o Exército do Líbano sofre com falta de equipamentos, fundos e contingentes, e, por isso, tem poucas condições de enfrentar o Exército israelense, na avaliação de especialistas.

Já o Hezbollah, financiado pelo Irã, tem um arsenal maior que o do Exército libanês.

As Forças Armadas de Israel ainda não haviam confirmado se atiraram contra o posto militar libanês nem se manifestado sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

O governo israelense vinha afirmando que os bombardeios e as incursões por terra no país vizinho não têm como alvo o Estado do Líbano, mas sim estruturas específicas do Hezbollah dentro do território libanês.

Mais de 1.900 mortos
Em menos de duas semanas, os bombardeios de Israel ao Líbano já deixaram 1.974 pessoas mortas, afirmou nesta quinta-feira (3) o Ministério da Saúde libanês.

Desse total, 127 eram crianças, ainda de acordo com o ministério.

Mais de 6 mil pessoas também ficaram feridas em decorrência dos bombardeios.

O número ultrapassou o balanço total de mortos na guerra do Líbano em 2006 — quando Israel também invadiu o país vizinho para lutar contra o Hezbollah. Em pouco mais de um mês, o conflito teve um total de 1.191 mortos, entre civis, soldados e membros do Hezbollah.

No conflito atual, as Forças Armadas de Israel começaram a bombardear o território libanês em 20 de setembro, dias depois de anunciar uma nova fase da guerra, com foco no norte de Israel, perto da fronteira com o sul do Líbano. A região é o reduto do Hezbollah, grupo extremista libanês financiado pelo Irã que luta contra Israel.

Pouco mais de uma semana do início dos bombardeios, Israel invadiu o Líbano por terra.

Nesta quinta, dois novos ciclos de bombardeios atingiram o centro de Beirute, matando nove pessoas e ferindo outras 14.

Crise humanitária grave
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira (2), o represetante interino do Líbano na ONU, Al-Sayyid Hadi Hashim, afirmou que o país foi empurrado a uma crise humanitária grave, com milhares de pessoas desabrigadas.

Segundo Hashim, um milhão de libaneses precisaram deixar suas casas por causa do conflito. O país também abriga 2 milhões de sírios deslocados, além de 500 mil palestinos refugiados.

"O que está acontecendo agora, com essas mortes, pessoas desabrigadas e destruições sem precedentes, não pode ser mais tolerado ou ignorado. As crianças dos subúrbios do sul de Beirute estão dormindo nas ruas", afirmou.

Do lado de Israel, 50 soldados morreram em confrontos diretos com membros do Hezbollah no sul do Líbano, segundo as Forças Armadas israelenses. Oito deles foram mortos na quarta-feira (2) em uma emboscada do grupo extremista em um vilarejo no sul.

O representante de Israel na ONU, Danny Danon, disse que o país enfrenta ataques diretos à própria existência. "Essa é a realidade que enfrentamos todos os dias: terror nas fronteiras, mísseis sobre nossas cabeças, balas nas ruas. O Conselho precisa entender o cenário em que Israel é forçado a viver", disse.

O representante do Líbano rebateu o argumento de Israel e disse ser "mentira" que as forças israelenses tenham feito ataques precisos e "cirúrgicos".

"Os prejuízos aos civis e à infraestrutura civil são imensos", afirmou Hashim. "Hoje, o Líbano está preso entre a máquina de destruição de Israel e a ambição de outros na região. As pessoas do Líbano rejeitam essa fórmula fatal. O Líbano merece vida."

O governo do Líbano pediu ao Conselho de Segurança da ONU o envio de ajuda humanitária urgente e apelou por um aporte financeiro de US$ 426 milhões (R$ 2,3 bilhões). O país também pediu para que outras nações pressionem Israel para a aprovação de um cessar-fogo de 21 dias proposto por França e Estados Unidos.

"O Conselho de Segurança deve tomar as medidas para evitar uma implosão do Oriente Médio", afirmou Hashim.

Entenda o conflito
Israel disse que está fazendo uma operação militar contra o grupo extremista Hezbollah. Embora tenha atuação política no Líbano, a organização possui um braço armado com forte influência no país. Além disso, o Hezbollah é apoiado pelo Irã e é aliado dos terroristas do Hamas.

Os extremistas têm bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos terroristas do Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza.

Nos últimos meses, Israel e Hezbollah viveram um aumento nas tensões. Um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano, em julho. No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.

Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah. O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes pontos:

  • Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada.
  • A imprensa norte-americana afirmou que os Estados Unidos foram avisados por Israel de que uma operação do tipo seria realizada. Entretanto, o governo israelense não assumiu a autoria.
  • Após as explosões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando "uma nova fase na guerra".
  • Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que levará de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.
  • Segundo o governo, esse retorno de moradores ao norte do país só seria possível por meio de uma ação militar.
  • Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.
  • Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por meio de um bombardeio em Beirute.
  • Israel lançou uma operação terrestre no Líbano "limitada e precisa" contra alvos do Hezbollah, no dia 30 de setembro.
  • Em 1º de outubro, o Irã atacou Israel como resposta à morte de Nasrallah e outros aliados do governo iraniano.

g1
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