A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (24), uma operação para desarticular um grupo criminoso suspeito de formar uma milícia privada envolvida com o tráfico internacional de armas.
Segundo as investigações, o grupo era responsável pela introdução de armas ilegais no Brasil, vindas do Paraguai, que depois eram adulteradas e distribuídas para práticas criminais.
Ao todo, três mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Paraná, Tocantins e Paraíba. Também foram bloqueados mais de R$ 1 milhão em contas bancárias dos suspeitos de integrar a facção.
De acordo com a PF, o grupo também está envolvido em disputas territoriais no interior da Paraíba.
A “Operação Fênix” é um desdobramento da “Operação Rei do Skunk", realizada em dezembro de 2023, que revelou ligações dos investigados com o furto à Associação dos Cambistas Paraguaios, em Ciudade do Leste.
As penas pelos crimes identificados até o momento podem ultrapassar 34 anos de reclusão. "A Polícia Federal segue investigando e não descarta novas prisões ou apreensões conforme a operação avança", informou a PF.
No Distrito Federal, a ação contou com o apoio do Batalhão de ROTAM da Polícia Militar (PMDF). Três pessoas foram presas em flagrante com de 64 kg de maconha, 10 kg de pasta base e mais de 1,3 mil cartuchos de munição de uso restrito.
g1
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