A família do presidente da Torcida Jovem do Botafogo-PB (TJB), morto nesta quarta-feira (10), negou que a vítima tenha feito qualquer tipo de ameaça ao suspeito do assassinato, de acordo com o delegado Bruno Germano, que está acompanhando o caso.
Preso no mesmo dia do assassinato, o suspeito foi identificado após o veículo usado no crime ser localizado pela polícia. Ao interceptar o carro, no bairro do Centro, na capital, foram encontradas manchas de sangue no automóvel e, em seu interior, uma mochila com uma pistola do mesmo calibre da que foi utilizada para matar o presidente da TJB, Wilson de Andrade Lira Neto, mais conhecido como Netinho.
Ao ser confrontado com informações concretas de sua particação no crime, o suspeito confessou o assassinato, porém alegou que sua motivação seria o fato da vítima ameaçá-lo desde o ano de 2020.
A família de Netinho, no entanto, disse que nunca foi feita nenhum tipo de ameaça. "Pode ter sido um álibi criado pelo suspeito. Tudo ainda é muito preliminar", disse o delegado.
O suspeito passou por audiência de custódia nesta quinta-feira e foi encaminhado para o presídio do Róger, em João Pessoa.
O velório de Netinho começou nesta quinta-feira (11) e o enterro deve acontecer nesta sexta-feira (12), no Cemitério do Cristo.
g1 PB
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