O padre Egídio de Carvalho recebeu alta na tarde de quinta-feira (18) de um hospital particular, em João Pessoa. O padre, que está sendo investigado de liderar uma organização criminosa que teria desviado recursos do Hospital Padre Zé, está preso desde o último dia 17 de novembro e teve a prisão preventiva convertida em domiciliar também nesta quinta.
Após sentir fortes dores abdominais na penitenciária, ele foi encaminhado para o hospital no sábado (13) e, após avaliação médica, foi encaminhado para uma cirúrgia no abdômen, de apendicectomia, permanecendo na UTI do hospital até a quarta-feira (17). Da quarta para a quinta, o padre permaneceu em apartamento no hospital para pós-operatório.
O juiz José Guedes Cavalcanti, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, decidiu, nesta quinta-feira (18), converter a prisão preventiva do Padre Egídio de Carvalho em domiciliar.
A Justiça estabeleceu uma série de medidas cautelares que devem ser cumpridas por Egídio:
Caso Padre Zé
De acordo com a investigação conduzida pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba (MPPB), ele é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria desviado recursos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A Justiça da Paraíba marcou para o dia 27 de maio as audiências de instrução referentes ao processo.
Os valores desviados da entidade filantrópica, segundo o Gaeco, chegam a R$ 140 milhões. O dinheiro teria sido usado para a compra de imóveis de luxo, veículos, presentes e bens para terceiros, além de reformas de imóveis e aquisições de itens considerados luxuosos, como obras de arte, eletrodomésticos e vinhos.
g1 PB
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