Novembro 24, 2024

Corpo de policial militar da Paraíba que foi baleado por outro PM é liberado do IML

O corpo do soldado da Polícia Militar da Paraíba, Eltas Max Barbosa da Nobrega de 33 anos, foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Palmas. Ele morreu após ser baleado durante uma briga de bar por outro militar na madrugada de segunda-feira (15).

O corpo foi liberado para os familiares nesta terça-feira (16). Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP) de Palmas.

O suspeito de ter cometido o crime foi identificado como Ezequiel de Sousa Santos, de 24 anos. Ele entrou na PM do Tocantins no último concurso e atualmente está lotado no Batalhão de Choque. O tiro foi disparado com uma institucional.

Ele se apresentou na delegacia durante a manhã de segunda-feira (15) e depois de ser ouvido, foi liberado para responder em liberdade. A defesa dele afirmou que o tiro foi disparado em legítima defesa após uma agressão sofrida. (Veja nota completa abaixo)

A família do policial confirmou à TV Cabo Branco que o corpo de Eltas deve ser velado no Comando Geral da Polícia Militar na Paraíba, localizado em Cabedelo.

Entenda
Um policial militar da Paraíba foi baleado em bar na madrugada desta segunda-feira (15), em Palmas. De acordo com o Boletim de Ocorrência, testemunhas disseram que houve uma confusão e em seguida os tiros foram disparados.

A Polícia Militar (PM) foi chamada por volta de 3h30 para atender a ocorrência. Quando chegaram ao bar, a vítima, de 33 anos, já havia sido socorrida por amigos e levada para o Hospital Geral de Palmas.

De acordo com a PM, o estado de saúde dele é estável e foi designado uma equipe de saúde para acompanhar o quadro dele. A PM informou que a vítima não está matriculada em nenhum curso ou atividade a ser desenvolvida pela instituição.

O suspeito se apresentou espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. Por não se tratar de crime militar, o caso será investigado na esfera civil.

Também foram adotadas medidas preliminares para apuração interna do ocorrido por parte da Polícia Militar.

O que diz a defesa
Antes de debater o tema, por princípio de lealdade funcional, destaco a profunda melancolia e tristeza que contorna à situação.

No mais, O Soldado Antônio Ezequiel de Souza Santos, efetuou disparo para proteger sua própria vida, e ao saber que os Homens que o atacaram inicialmente, dando murro em sua cara, e que estavam, inclusive, armados, eram Policiais Militares da Paraíba (BOPE) à paisana, lhe deixou atônito e angustiado pois mesmo agindo para legitimar sua vida, jamais imaginou que seus agressores, eram, na verdade, Policiais Militares de outro Estado da Federação.

Agiu em cumprimento natural e regular do direito de sobreviver em meio à uma investida agressiva e injusta.

Por fim, apresentou-se por livre manifestação de vontade, tendo em vista o contexto e as circunstâncias específicas do ocorrido. Está à disposição das Autoridades.

Matheus Freire N. Madeira

g1 PB
Portal Santo André em Foco

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