Um homem de 49 anos, suspeito de se passar por servidor da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), que não teve a identidade revelada, foi preso nesta segunda-feira (11), em Campina Grande. De acordo com a polícia, 30 vítimas do suspeito já foram identificadas em golpes que ele aplicava na cidade. A prisão aconteceu em uma operação da Polícia Civil.
De acordo com as investigações, o suspeito liderava uma organização criminosa que se passava por agentes da Sudema para aplicar golpes em empresários. As vítimas identificadas eram oriundas de cidades como João Pessoa, Campina Grande e do interior do estado.
“O suspeito tinha acesso, de alguma forma, a alguns dados, a autos de infração. Ele ligava para diversos empresários e falava ‘olha, sou fiscal da Sudema e o senhor tem um auto de infração de, por exemplo, R$ 4 mil, se o senhor pagar R$ 1.500, o senhor se livra dessa multa. O empresário, vendo essa facilidade, ele passava o pix”, disse o delegado Luiz Contrim, responsável pela investigação.
De acordo com o delegado, os principais alvos da organização criminosa liderada por esse suspeito eram donos de hotéis, casas de shows e donos de bares.
Além da prisão do suspeito, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de Campina Grande, nos bairros do Catolé e da Prata. Nessa busca, os agentes conseguiram apreender aparelhos celulares que eram utilizados para aplicar os golpes. As investigações seguem para apurar a participação de outras pessoas nos golpes.
O superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcanti, disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira (11), que esses casos de fraude foram identificados em 2022 e prontamente denunciados para a polícia.
Ele explicou também que a Sudema não faz contatos telefônicos para tratar sobre assuntos como autos de infração. Conforme o superintendente explicou, existem canais próprios do órgão.
A Polícia estima que possam ter 10 vezes mais vítimas do que as que já foram identificadas.
g1 PB
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