Outubro 01, 2024

Justiça Federal torna réus três sócios da Fiji Solutions por fraudes contra o sistema financeiro

A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions, que atuava como gestão de contratos de criptomoedas. Os três viraram réus por um suposto esquema de fraudes e pirâmide financeira.

De acordo com o documento, foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), por fraudes contra o sistema financeiro, Bueno Aires José Soares Souza, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento.

A defesa de Bueno Aires afirmou que ainda não teve acesso à denúncia. “Todavia, pelo que conheço da matéria, vamos esclarecer e contrapor toda dinâmica dos fatos descritos pelo MPF, que não corresponde à realidade vivenciada dentro de uma empresa com três sócios e responsáveis”, afirmou o advogado Iarley Maia.

A defesa dos outros dois acusados não foi localizada para comentar o recebimento da denúncia.

Os três sócios da Fiji Solutions são suspeitos de aplicar golpes milionários em clientes que firmaram com a empresa contratos de criptomoedas. O caso é semelhante à investigação contra a Braiscompany.

Entenda o caso
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, , atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.

Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.

Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.

g1 PB
Portal Santo André em Foco

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