Por unanimidade, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) manteve, nesta terça-feira (30), a prisão do padre Egídio de Carvalho e das ex-diretoras o Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas Miranda e Silva, e Amanda Duarte da Silva Dantas (ex-tesoureira), suspeitos de envolvimento no esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do hospital, em João Pessoa.
A decisão foi determinada na 2ª Sessão Ordinária, realizada por videoconferência. No caso, a ex-diretora Amanda Dantas vai seguir em prisão domiciliar, enquanto padre Egídio e Jannyne Dantas continuam detidos em unidades prisionais.
Durante a sessão, houve a apreciação e julgamento do pedido de habeas corpus feito pelo advogado Luciano Santoro, que representa padre Egídio, e pelo advogado Hoberdan Coelho, da defesa das ex-diretoras. Eles alegaram a falta de necessidade para a permanência das prisões, por não haver riscos à ordem pública e nem à continuidade das investigações.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) defendeu a manutenção das prisões, e o relator do processo, o desembargador Ricardo Vital, contestou os argumentos da defesa. A Câmara Criminal acompanhou o relator em unanimidade, mantendo as prisões.
g1 PB
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