O homem preso suspeito de participar do ataque com incêndio a um ônibus na Paraíba, que foi solto após audiência de custódia, voltou a ser detido depois que o motorista do ônibus morreu no hospital, no sábado (29). A nova prisão aconteceu no domingo (30), em Bayeux, e foi feita pela Polícia Militar.
O suspeito havia sido preso na sexta-feira (28), em flagrante, por estar com o carro usado no crime, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa dele. No dia seguinte, ele passou por uma audiência de custódia e foi solto. Porém, horas depois, o hospital confirmou a morte do motorista Silvano da Silva, de 48 anos, que teve 54% do corpo queimado.
Com isso, foi expedido um novo mandado, desta vez de prisão, contra o suspeito. A polícia foi até o bairro do Mutirão, em Bayeux, onde ele foi preso, no domingo (30). Ele passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Segundo a Polícia Militar, o homem é dono do carro usado no crime. Um galão com forte cheiro de combustível foi achado no veículo, que estava com o suspeito. O homem tem 44 anos, é motorista de transporte alternativo e, segundo a PM, ele foi responsável por transportar os suspeitos de atear fogo no ônibus, no dia do crime. Ainda segundo a PM, o motorista estaria ligado a uma organização criminosa que atua na Paraíba.
Relembre o caso
Na noite do dia 18 de julho, dois homens armados invadiram o coletivo que faz a linha 600, entre os bairros de Bessa e Varadouro. Na ação, eles obrigaram o motorista e cinco passageiros a permanecerem no ônibus, atiraram garrafas com combustível e atearam fogo.
A PM foi acionada e resgatou as três vítimas, que foram levadas para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. As outras duas pessoas que estavam no ônibus conseguiram fugir antes que as chamas consumissem o veículo.
g1 PB
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