Um adolescente de 16 anos foi apreendido nesta terça-feira (24) e confessou ter participado do assassinato de José Tavares de Freitas, comerciante de 64 anos morto após reagir a um assalto em seu bar, em João Pessoa. Segundo a Polícia Civil, o adolescente foi apreendido no Hospital de Trauma da capital paraibana, onde deu entrada após sofrer um ferimento por faca.

De acordo com o delegado Gustavo Carleto, da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio da Polícia Civil, em João Pessoa, uma faca manchada de sangue foi encontrada no local do crime. O dono do bar reagiu ao assalto e teria ferido o menor com uma facada no peito.

Depois do crime, um adolescente deu entrada no Hospital de Trauma com um ferimento por faca. A Polícia Civil foi acionada e apreendeu o garoto, que confessou participação na morte do comerciante ainda no hospital.

O estado de saúde dele é considerado estável, mas não há informações sobre a previsão de alta hospitalar. Ele deve ser apresentado pelo Ministério Público na Delegacia de Infância e Juventude de João Pessoa depois da liberação médica.

O outro suspeito de envolvimento com o crime segue sendo procurado pela polícia.

Entenda o caso
José Tavares de Freitas foi morto por volta das 1h desta quarta (24), após uma dupla tentar assaltar o bar onde ele era proprietário. A vítima ainda foi socorrida por carro particular para o Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O comerciante era dono do bar localizado no Jardim Veneza há mais de 10 anos. À TV Cabo Branco, o filho dele disse que o pai era conhecido como uma pessoa calma, e relatou também que já tinha o aconselhado a não reagir a assaltos.

"A gente sempre dizia: não reaja. Mas quando a gente tem um bem que a gente ver que as pessoas querem levar, por mais calmo que seja, que nem era meu pai, a gente tenta reagir. Agora a gente quer justiça, e vamos ter justiça", disse o filho do comerciante.

A família do idoso foi até o Instituto de Polícia Científica (IPC), no início da tarde desta quarta-feira (24), para resolver a liberação do corpo. Não há informações sobre o velório e o sepultamento do comerciante.

g1 PB
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