Novembro 25, 2024

Acusados da morte de auditor fiscal em João Pessoa são condenados

Os acusados pela morte do auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos, foram condenados. A maior pena foi para Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima e mandante do crime, que ´pegou mais de 40 anos de prisão. O julgamento aconteceu nesta sexta-feira (19) no 2º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Comarca de João Pessoa e teve a duração de mais de 12 horas.

Conforme o promotor do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Demétrius Castor, Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima e mandante do crime, foi condenado a 24 anos por homicídio duplamnte qualificado, e 16 anos, três meses e 26 dias, pelo roubo majorado. Já Carlos Roberto Ferreira Pontes, o articulador, foi condenado a 9 anos, por homicídio simples. Um terceiro acusado, executor do crime, foi condenado anteriormente a 33 anos.

A audiência contou com a participação de três testemunhas, sendo duas de acusação e uma de defesa. O Ministério Público se pronunciou por duas horas e meia, assim como a defesa dos acusados.

Relembre o caso
O crime aconteceu em julho de 2019. Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima, é acusado de ser o mandante do crime, e Carlos Roberto Ferreira Pontes, o articulador.

O crime aconteceu no dia 7 de julho, mas os homens, incluindo o filho da vítima, só foram presos no dia 26 de agosto de 2019, na Operação Édipo, deflagrada pela Polícia Civil.

Segundo o delegado Hugo Hélder, titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de João Pessoa, o filho planejou o crime visando ficar com o dinheiro do pai e também pretendia matar a irmã. O valor de R$ 4 mil chegou a ser acordado entre os três acusados pelo assassinato do auditor fiscal.

No dia do crime, o pneu da moto de Diego furou, frustrando a primeira tentativa, que aconteceria no momento em que Paulo Germano saísse da igreja. Porém, conforme o delegado, Paulo Rodrigo decidiu buscar o suposto executor em casa e levou-o até a granja onde o pai estava e onde o crime aconteceu.

O auditor fiscal foi atingido por tiros na cabeça e no ombro e morreu no dia 8 de julho, no hospital.

g1 PB
Portal Santo André em Foco

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