Uma operação integrada cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na Paraíba, nesta quarta-feira (3), com o objetivo de combater a violência nas escolas. Os mandados foram cumpridos na sede de uma empresa suspeita de hospedar o domínio de uma nova rede social. Embora a Operação Libertatis tenha sido deflagrada na Paraíba, nenhum ataque foi registrado no estado.
A ação da Polícia Civil, Polícia Federal e do Grupo de Operações Especiais Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB) é uma continuação de uma operação do Ministério da Justiça realizada na última semana de abril para suspender uma nova rede social que permite apologia da violência, como ataques a escolas.
Na ação de abril, o Ministério da Justiça buscava investigar os crimes de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública.
Nesta quarta-feira (3), um mandado foi cumprido na sede de uma empresa na cidade de João Pessoa, suspeita de hospedar o domínio da rede social. Quatro pessoas também foram alvos de buscas, sendo três na cidade de Campina Grande e uma no município de Lagoa Seca. Elas são suspeitas de criar perfis falsos na rede social, utilizando dados falsos para disseminar mensagens extremistas de apologia a vários crimes, em especial violência a escolas.
As investigações continuam em andamento e outras medidas podem ser adotadas.
g1 PB
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