A Paraíba enviou na noite desta quinta-feira (16) 30 policiais militares que possuem instruções de nivelamento na Força Nacional para ajudar o governo do Rio Grande do Norte a combater ataques criminosos que aconteceram em quase 40 cidades do estado vizinho.
O Rio Grande do Norte é alvo de uma sequência de ataques violentos na capital, Natal, e em outras cidades desde a madrugada de terça-feira (14). Segundo a polícia, a ação é organizada por uma facção que age de dentro dos presídios.
O grupo tem queimado prédios públicos, comércios e veículos. Ao menos duas pessoas ficaram feridas.
A Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba reforçou o policiamento nas divisas do estado com o Rio Grande do Norte após o início dos ataques no estado vizinho, na madrugada da terça-feira (14). Pelo menos 39 cidades do RN já foram alvo de ataques.
Na quarta-feira (15), um homem suspeito de ser um dos responsáveis por organizar os ataques violentos no Rio Grande do Norte, foi morto em confroto com policiais, na madrugada desta quarta-feira (15), em João Pessoa.
De acordo com o delegado de Polícia Civil João Paulo Amazonas, José Wilson da Silva Filho, de 29 anos, é natural do Rio Grande do Norte e era investigado em inquéritos por crimes como roubo, tráfico de drogas e associação criminosa, nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. O suspeito estava escondido no bairro de Paratibe, na capital paraibana.
Os municípios de Uiraúna e Várzea, localizados na divisa do Rio Grande do Norte, suspenderam nesta quinta-feira (16) as aulas por conta dos ataques criminosos registrados há pelo menos três dias no estado vizinho. A decisão vale para todas as unidades escolares e a paralisação é total.
A decisão de suspender as aulas foi tomada inicialmente pela Prefeitura Municipal de Uiraúna e logo depois acompanhada pela Prefeitura Municipal de Várzea.
Apesar disso, o secretário de Segurança Pública da Paraíba, Jean Nunes, disse em entrevista à TV Cabo Branco que as notícias em relação a possíveis ataques violentos na Paraíba são falsas e devem ser apuradas pela Polícia Civil.
g1 PB
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