A adolescente Karolina Oliveira, de 16 anos, do Rio Grande do Norte, foi morta no canavial onde o corpo foi encontrado, no município de Mamanguape na Paraíba, de acordo com a Polícia Civil. O suspeito do crime, um caminhoneiro de 34 anos, preso neste sábado (31), nega a autoria do homicídio.
De acordo com o delegado Thiago Cavalcante, a adolescente estava andando em Goianinha, no Rio Grande do Norte, quando foi abordada pelo caminhoneiro em um posto de combustíveis. "Deu para perceber pelo registro das imagens que ele conversa alguns minutos com a vítima. Ele usou alguma estratégia para fazer ela entrar no veículo", explica o delegado.
Segundo o suspeito relatou à polícia, o contato dele com a adolescente foi para procurar uma farmácia na cidade. Ele nega a autoria. Sobre o fato de ele ter vendido o celular da vítima, o suspeito diz que comprou o aparelho em Bayeux, na Paraíba, na noite do crime.
Os exames concluíram, segundo a Polícia Civil, que o corpo de Karolina Oliveira tinha vestígios de esfaqueamento no tórax e no pescoço. Além disso, também apresentava sinais de estrangulamento. Foi colhido material genético do corpo da vítima para informações mais precisas sobre o crime, mas os resultados ainda não foram divulgados.
A Polícia Civil não identificou nenhum antecedente criminal sobre o suspeito. Como ele nega a autoria, ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime.
Na última quinta-feira (29), dois homens foram presos suspeitos de participarem da morte de Karolina Oliveira Homes, de Goianinha, no Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, a prisão foi efetuada por eles em Pernambuco, na comunidade do Ibura, em Recife. Os suspeitos estavam com o celular da vítima.
Entenda o caso
O corpo de Karolina Oliveira, de 16 anos, foi encontrado na manhã do dia 6 de agosto, em um canavial no município de Capim. A adolescente estava desaparecida desde a noite anterior, quando saiu de casa para ir a uma lan house. O corpo foi reconhecido pelo pai da adolescente no dia 7 de agosto.
O pai de Karolina contou que a filha saiu de casa para ir imprimir um trabalho de matemática numa lan house. "Ela sequer chegou lá. Ligamos para ela várias vezes, mas não conseguimos contato", completou.
Ainda segundo Francisco, o corpo da filha foi encontrado pela manhã. Estava sem roupas, em meio a um canavial, às margens de uma rodovia estadual na Zona Rural de Capim, que fica no litoral Norte paraibano, distante 85 quilômetros de Goianinha.
Francisco disse que a filha cursava o segundo ano do ensino médio, e sonhava em trabalhar na área de informática.
G1 PB
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