O terceiro suspeito de envolvimento com a morte de Sérgio Carneiro da Silva, comandante da Guarda Municipal do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, se entregou à polícia nesta terça-feira (25). Segundo a Polícia Civil, o homem está prestando depoimento na Central de Polícia. O crime aconteceu na orla do Cabo Branco, no dia 19 de outubro.

O suspeito foi identificado como João Lucas Custosa, de 23 anos. Ele teria participado do crime junto com outros dois homem. O caso é investigado como tentativa de latrocínio.

Ainda de acordo com a polícia, o homem se apresentou acompanhado de um advogado. Ele está prestando depoimento e em seguida deve ficar à disposição da Justiça.

No último sábado (22), um jovem de 19 anos foi preso suspeito de atirar e mata o comandante Sérgio. Para a Polícia Civil, o jovem confessou o crime.

Relembre o caso
O comandante da Guarda Municipal do Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, foi morto após ser baleado no dia 19 de outubro, na orla do Cabo Branco, na capital. De acordo com a Polícia Militar, Sérgio Carneiro da Silva, de 39 anos, foi abordado por dois homens em uma moto e baleado ao tentar pegar a arma dele, que estava em um carro estacionado na região.

O crime aconteceu por volta das 23h, na Avenida Cabo Branco. Sérgio estava voltando para o carro junto a outra pessoa quando notou a dupla se aproximando. A pessoa que estava com o comandante contou aos policiais que Sérgio tentou pegar a arma dele dentro do carro, ao lado da marcha, mas um dos suspeitos percebeu e atirou apenas uma vez.

Sérgio era formado em pedagogia e biologia, com especialização em política e gestão em segurança pública. O comandante também era presidente da Associação Estadual dos guardas civis municipais da Paraíba. Em sua atuação no Conde, foi responsável pela municipalização e legalização da atuação dos guardas municipais no trânsito e pela legalização do armamento dos agentes, além da criação do Estatuto do Servidor de Conde.

O carro e a arma do comandante foram levados pela PM para a Central de Polícia Civil de João Pessoa. Buscas foram feitas na região do crime, mas até as 6h50 desta quinta-feira (20), ninguém havia sido preso.

g1 PB
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