Os acusados de planejar e assassinar o ex-prefeito de Bayeux, o médico Expedito Pereira, foram condenados e 20 e 24 anos de prisão, respectivamente. O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (7), no 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, e terminou pouco antes da meia noite.
José Ricardo Alves, sobrinho de Expedito Pereira, foi condenado a 20 anos de prisão em regime inicial fechado. Já Leon Nascimento dos Santos foi condenado a 24 anos de prisão, em regime fechado. Os dois foram condenados pelo crime de homicídio qualificado.
A Polícia Civil concluiu que o sobrinho da vítima arquitetou o crime por interesse financeiro.
Durante o julgamento, Cristina Mota, viúva do ex-prefeito de Bayeux, chegou a comentar sobre a relação de Expedito Pereira com José Ricardo Alves. Ela afirmou que o acusado era tratado pela vítima como um filho.
“Um sobrinho não, um filho muito querido, de dentro da nossa casa. (...) Tinha toda e qualquer liberdade”.
Ela também comentou, durante o depoimento, que conhecia Leon e que, inclusive, Expedito Pereira teria ajudado a pagar o translado do corpo da mãe dele, de Fortaleza para Bayeux.
Cristina relatou que, quando chegou ao local onde seu marido foi morto, pessoas que circulavam pela rua no momento afirmaram terem ouvido o homem chamar a vítima de “velho safado”, antes de atirar. “Foi este velho safado que transladou a mãe dele”, comentou.
g1 PB
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