Um empresário suspeito de matar um radialista de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, vai a júri popular por decisão do 1º Tribunal do Júri do município. O crime aconteceu dentro de um restaurante, em maio de 2019. Uma briga por causa de um relógio teria sido a motivação.
A denúncia do Ministério Público é de homicídio qualificado, por motivo torpe e sem chances de defesa. Além do empresário outro homem foi denunciado pelos crimes de omissão de socorro e favorecimento pessoal. O segundo denunciado seria segurança do suspeito e teria contribuído com ele para a fuga, no dia do crime.
Na decisão o magistrado também manteve a prisão preventiva do acusado.
O radialista Joacir Oliveira Filho, de 34 anos, foi morto a tiros em Campina Grande, no dia 30 de maio de 2019. Segundo a Polícia Civil, vítima e suspeito estavam embriagados no momento do crime. Imagens colhidas pelos policiais mostram que os dois se encontraram no restaurante, se cumprimentaram, se abraçaram e começaram a beber juntos.
Segundo o relato de testemunhas à Polícia Civil, enquanto bebiam, os dois começaram a discutir por vários assuntos. Um desses assuntos era sobre um relógio.
Depois de atirar na vítima, o suspeito fugiu. Segundo a Polícia Civil, o motorista do empresário estava esperando do lado de fora.
A vítima ainda foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no caminho do hospital.
G1 PB
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