Novembro 26, 2024

Suspeito de 30 homicídios que se jogou de prédio para tentar fugir cometia crimes por encomenda, diz polícia

O suspeito de envolvimento em 30 assassinatos em Pernambuco e que se jogou de um prédio para tentar fugir da polícia, na Paraíba, cometia crimes encomendados por comerciantes e presidiários de uma facção criminosa. É o que afirmou, nesta segunda (2), a Polícia Civil de Pernambuco.

Durante entrevista coletiva, no Recife, o delegado Bruno Magalhães, gestor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Pernambuco, detalhou a atuação do homem, que era considerado um dos foragidos mais procurados do estado.

O homem, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi preso na sexta-feira (30), quando pulou do terceiro andar de um apartamento no bairro do Bessa, em João Pessoa, capital paraibana.

Segundo o delegado da polícia de Pernambuco, o suspeito, de 35 anos, está sob custódia, em estado grave. Essa informação foi confirmada pelo Hospital de Trauma de João Pessoa, nesta segunda.

“São sete processos nas Varas do Júri. Também existem sete casos no DHPP. Talvez, existam outros tramitando em Olinda e em Paulista, no Grande Recife. Todos por assassinatos”, afirmou Magalhães.

Ainda de acordo com o delegado, o homem está foragido desde 2017, quando deixou a Penitenciária Agroindustrial São João (Paisj), em Itamaracá, no Grande Recife, para uma saída temporária, e não voltou mais.

“Depois dessa fuga, ele continuou a matar, a executar. Foi matando alguns desafetos. Boa parte era de crimes financiados por comerciantes e principalmente por presidiários que integravam a quadrilha que atuava no Morro da Conceição e Vasco da Gama [Zona Norte do Recife], que pagavam para que ele cometer esses homicídios”, afirmou o policial.

A polícia relatou que, entre 2004 e 2011, o homem cometeu os crimes usando moto. Após a fuga, em 2017, começou a praticar os homicídios de carro.

O delegado disse que boa parte dos homicídios que a polícia investiga tem envolvimento de carros com película escura, com assassino “descendo de cara limpa” e “friamente” executando as vítimas".

“Ele é o executor, o assassino do grupo. Aquele que cometia a sangue frio esses homicídios”, declarou Magalhães, gestor do DHPP.

O delegado detalhou, na coletiva, alguns crimes cometidos pelo suspeito que foi preso e está no hospital paraibano.

Ele contou que, em 2004, ele matou por causa de um problema em um bar. “Ele já matou uma pessoa por desconfiar que ela era Informante da polícia e matou porque a pessoa era amiga de um suposto amante de uma mulher que estava com ele”, disse

Sobre a prisão, o delegado afirmou que os policiais fizeram o cerco ao prédio e anunciaram que era uma operação para capturá-lo. Ao todo, 16 equipes participaram da ação.

“O suspeito não obedeceu pulou do terceiro andar. Ele acreditava que, talvez, teria a queda amortecida por um toldo. Teve fratura nos braços e também traumatismo craniano”, disse.

G1 PB
Portal Santo André em Foco

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