Uma nova decisão da Justiça Militar prorrogou o prazo para transferência dos civis que estão detidos em batalhões militares de João Pessoa para presídios comuns. O prazo inicial de 10 dias se esgotaria no dia 13, mas agora foi ampliado por igual período. Os principais afetados pela decisão são o ex-prefeito de Cabedelo, Leto Viana, e o empresário Roberto Santiago, ambos presos no andamento da Operação Xeque-Mate.
A prorrogação é para que se encontre um ambiente adequado para a instalação dos presos, já que as penitenciárias não seriam apropriadas. O secretário executivo de Administração Penitenciária, João Paulo Ferreira, disse que a pasta está definindo o local para onde os presos vão.
Além de Leto e Santiago, pelo menos outros 23 civis que estão detidos em unidades militares vão precisar ser transferidos para presídios comuns de João Pessoa. A portaria do juiz da Justiça Militar do Tribunal de Justiça da Paraíba, Eslú Eloy Filho, foi divulgada na sexta-feira (3). O entendimento da Justiça Militar é que os batalhões só devem ser ocupados por presos militares.
Preso em março, o empresário Roberto Santiago, dono de dois shoppings em João Pessoa, está detido no 1º Batalhão, que fica no Centro de João Pessoa. Já Leto Viana está preso desde que a Xeque-Mate foi deflagrada, em abril de 2018, no 5º Batalhão, no bairro do Valentina. A expectativa inicial era de que eles fossem transferidos para o presídio do Roger ou para o PB1.
G1 PB
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