O delegado e os dois policiais de Sergipe, acusados pela morte do empresário Geffeson Moura, durante operação na Paraíba foram soltos nessa quarta-feira (21), após decisão judicial. A Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público da Paraíba, que acusa os três de homicídio qualificado e fraude processual.
Os três réus estavam presos desde 23 de abril, em Aracaju, quando uma decisão do Poder Judiciário paraibano decretou a prisão temporária. Osvaldo Resende Neto, delegado da Polícia Civil, estava preso na Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), assim como o policial civil José Alonso Santana. Já o policial militar Gilvan Moraes de Oliveira estava no Presídio Militar.
Nessa última decisão, o juiz Rossini Amorim Bastos, que aceitou a denúncia, indeferiu o pedido de prisão preventiva dos policias. As defesas deles consideravam as prisões desnecessárias. Já a defesa da família da vítima disse que vai recorrer.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, “a operação policial coordenada pelos acusados, se apresentou desprovida de qualquer formalidade voltada ao exercício regular da polícia investigativa, porquanto, só fora comunicada à polícia paraibana poucas horas antes do seu intento, carecendo de informações básicas. Além disso, resolveu-se instalar uma barreira policial, à noite, no meio de uma rodovia federal, com uma viatura descaracterizada e apenas três policiais para abordar os veículos que trafegavam pelo local”.
Para o órgão ministerial, as circunstâncias em que o homicídio aconteceu indicam que os denunciados tinham a intenção de matar o alvo da operação e não de prendê-lo.
G1 PB
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