Um jovem de 18 anos foi preso nesta terça-feira (20), suspeito de matar o fisioterapeuta Luiz Eduardo Leite Brasileiro, de 44 anos, que foi achado morto dentro do apartamento onde morava em Campina Grande, em agosto. De acordo com a Polícia Civil, a vítima mantinha um relacionamento com o jovem, que confessou ter asfixiado o fisioterapeuta durante uma relação sexual.
O crime aconteceu na madrugada do dia 21 de agosto, no apartamento em que a vítima morava em um condomínio no bairro de Bodocongó. Segundo a Polícia Civil, Luiz Eduardo foi achado com marcas na região do pescoço.
Inicialmente a polícia suspeitou de homicídio, mas identificou que o local não tinha sinais de arrombamento, então também foi feita uma perícia que descartou a possibilidade de infarto ou problema de saúde.
A identificação do suspeito, segundo a delegada Nercília Dantas, se deu após análise das imagens das câmeras do circuito interno de segurança do condomínio.
“A gente conseguiu logo imediatamente umas imagens do condomínio que mostrava uma pessoa saindo do apartamento do fisioterapeuta de madrugada. De prontidão buscamos identificar e localizar essa pessoa”, disse a delegada.
O suspeito é um morador de rua, que foi preso enquanto estava em uma esquina, próximo à entrada do bairro José Pinheiro. “Durante a oitiva, o jovem confessou o crime e disse que durante um relacionamento sexual ele acabou asfixiando a vítima”, disse Nercília.
Apesar da confissão, o suspeito não explicou para a polícia se teve a intenção de matar. Ainda de acordo com a delegada, a relação entre eles também era de troca de favores. A vítima mantinha um relacionamento com o suspeito e o sustentava.
Na tarde desta terça-feira (20) o jovem ainda estava na carceragem da Central de Polícia Civil em Campina Grande, mas deve ser levado ainda esta tarde para o Presídio do Serrotão, onde vai aguardar julgamento.
G1 PB
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