Novembro 23, 2024

Menina de 12 anos relata suposto estupro praticado pelo pai por 4 anos, na PB, diz Conselho Tutelar

Um caso de estupro de vulnerável foi registrado no Conselho Tutelar de Campina Grande, na noite da terça-feira (4). De acordo com a conselheira Lana Menezes, que acompanha o caso, uma menina de 12 anos relatou que foi abusada sexualmente pelo pai durante quatro anos. O caso vai ser encaminhado para a Polícia Civil ainda nesta quarta-feira (5).

De acordo com a conselheira, o caso foi registrado após a Polícia Militar receber uma denúncia anônima de que uma criança era abusada sexualmente pelo pai, no bairro José Pinheiro. Ao chegar no local, por volta das 19h30, a PM, junto com o Conselho Tutelar, encontrou a menina, que relatou os abusos.

Segundo a Polícia Militar, a denúncia anônima afirmava que a criança estaria com hematomas pelo corpo, que teriam sido causadas pelo pai da menina, que agrediu a criança enquanto ela tentava se defender dos abusos. Os relatos da denúncia ainda vão ser investigados.

Conforme o Conselho Tutelar, a mãe da criança contou que o ex-companheiro saiu de casa há dez dias, após ela registrar um Boletim de Ocorrência por violência doméstica. “Segundo a mãe da menina, havia uma medida protetiva contra o homem após ela ser agredida por ele”, explicou a conselheira Lana Menezes.

No relato da criança à PM e ao Conselho Tutelar, a menina contou que foi abusada pelo pai dos 6 aos 10 anos e que só agora, após o pai sair de casa, se sentiu segura para denunciar os abusos. “Ela contou que agora se sente segura para falar que isso aconteceu, porque o pai dela saiu de casa, após se envolver numa questão de violência doméstica e a mãe colocar ele pra fora”, relatou a conselheira.

Ao Conselho, a mãe diz que não sabia dos abusos praticados pelo ex-companheiro. “A mãe falou que não tinha conhecimento disso, mas agora a Polícia Civil vai investigar se ela era conivente ou não com essa situação”, informou Lana Menezes.

Ainda conforme a conselheira, a menina vai passar por exames de corpo de delito, inclusive para verificar a denúncia anônima de que a menina tinha hematomas, e por acompanhamento psicológico. Na tarde desta quarta-feira (5), a criança e a mãe serão ouvidas na Delegacia da Infância e Juventude de Campina Grande.

G1
Portal Santo André em Foco

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