Duas fábricas foram interditadas na tarde desta quarta-feira (25) pela produção irregular de álcool líquido, nos municípios de João Pessoa e Santa Rita. De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), foram encontrados problemas nas áreas fiscal, sanitária, ambiental, de segurança e funcionamento. Ainda conforme o órgão, a procura pelo produto foi intensificada pela pandemia causada pelo novo coronavírus.
As investigações começaram por uma ação fiscal numa distribuidora de medicamentos da Grande João Pessoa, que havia comprado 30 mil litros de álcool líquido de um fornecedor, que não possuía nenhum recipiente em depósito.
Em Santa Rita, a fábrica de álcool líquido estava há oito meses sem declarar ao Fisco o faturamento. Também foram constatadas irregularidades como falta de higiene nas instalações precárias do galpão onde a confecção do material era realizada, colocando em risco funcionários e a população.
Segundo a Sefaz, entre o período de 1º a 23 de março, a fábrica de Santa Rita havia vendido cerca de 101 mil litros de álcool a 70% para farmácias, hospitais e distribuidoras de medicamentos. O dono do estabelecimento foi detido e encaminhado à delegacia de Polícia Civil.
Já em João Pessoa, o estabelecimento não tinha alvará funcionamento e contava com instalações e equipamentos precários, além de apresentar indícios de sonegação fiscal.
Participaram da ação a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), o Ministério Público da Paraíba, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), a Secretaria da Segurança e da Defesa Social, com a Polícia Civil, incluindo Instituto de Polícia Científica, a Polícia Militar, a Superintendência de Administração do Meio Ambiente do Estado (Sudema) e Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa).
G1 PB
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