Fevereiro 11, 2025
Arimatea

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) aplicou multas às operadoras de telefonia Oi, Vivo e TIM por propaganda enganosa. Segundo o órgão, as empresas falharam na prestação de informações corretas, claras, precisas e ostensivas em mensagens publicitárias que induziram os consumidores ao erro, por não informarem com clareza e adequação as limitações das tecnologias conhecidas como DSS (Dynamic Spectrum Sharing) e refarming.

Em processo administrativo, a TIM foi multada em R$ 2 milhões por violação às normas previstas no Código de Defesa do Consumidor. Para a Vivo, a multa será de R$ 1,46 milhão e, para a Oi, de R$ 1,33 milhão. Os recursos serão destinados ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD).

Segundo a Senacon, os consumidores foram induzidos ao erro ao acreditar que já poderiam usufruir da tecnologia de quinta geração no Brasil. Na realidade, o serviço anunciado era uma versão inferior, que permite o uso das redes 4G de forma mais próxima ao 5G, mas ainda com limitações comparado ao 5G chamado standalone. Em maio deste ano, a Senacon também impôs uma multa de R$ 922,8 mil à empresa Claro pela mesma prática.

"As empresas anunciaram a tecnologia 5G sem informar adequadamente que se tratava da versão 'non standalone', dependente das tecnologias DSS ou refarming, sem antenas próprias e equipamentos dedicados”, esclarece o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.

As operadoras ainda podem recorrer administrativamente da decisão. Se renunciarem ao direito de recorrer, terão um desconto de 25% no valor da multa aplicada.

A Vivo informou à Agência Brasil que não comenta decisões administrativas em curso. A Oi e a TIM ainda não se manifestaram.

Agência Brasil
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A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, realiza seu primeiro comício de campanha nesta terça-feira (23) em West Allis, em Wisconsin, um estado considerado chave para a disputa presidencial.

Kamala demonstrou novamente confiança para vencer a eleição contra Trump e enalteceu o presidente Biden novamente. A vice-presidente também agradeceu os delegados democratas, que formaram maioria na segunda (22) para garantir a indicação democrata à candidatura do partido nas eleições.

O levantamento foi feito pela Associated Press a partir de entrevistas com delegados do partido, que irão votar para escolher o candidato do partido na eleição presidencial de novembro. (Leia mais abaixo)

"Vencemos em 2020 e em 2024 vamos vencer de novo", disse Kamala Harris.

Kamala voltou a atacar Trump durante seu discurso, tal como fez em pronunciamento na segunda, dizendo que em seu tempo como procuradora-feral da Califórnia, entre 2011 e 2017, "lidou com muitos criminosos". "Eu conheço o tipo do Trump".

Kamala chamou o candidato republicano Donald Trump de "retrocesso". "Estamos focados no futuro, o outro, está focado no passado. Trump quer fazer nosso país retroceder".
A democrata também relembrou a condenação de Donald Trump no caso Stormy Daniels, no qual ele foi considerado culpado por fraude ao disfarçar pagamentos feitos à atriz pornô como gastos de campanha em 2016. "Prometo que coloco meu histórico à prova contra o dele em qualquer dia da semana", afirmou.

Kamala voltou à pauta do aborto, prometendo novamente que vai colocar o direito ao aborto na Constituição dos EUA caso chegue à Casa Branca.

Segundo um porta-voz da campanha de Kamala, o evento desta terça terá mais pessoas presentes do que qualquer evento de campanha de 2024 realizado pelo presidente Biden, com cerca de 3.000 pessoas estimadas para comparecer em um ginásio de uma escola secundária.

A campanha de Harris teve que se apressar para encontrar um local maior para seu discurso, o que conseguiu fazer no final de ontem. O evento havia sido planejado quando Harris ainda era a vice na chapa democrata.

Uma pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada pouco antes do comício mostrou Kamala e Trump empatados tecnicamente, com 44% de intenção de voto para a democrata e 42% para o republicano.

Delegados suficientes para nomeação
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, já tem o número suficiente de delegados para ser nomeada a candidata à Casa Branca, segundo um levantamento da Associated Press. Com isso, a democrata está muito próxima de ser escolhida para disputar as eleições contra Donald Trump.

A Associated Press ouviu delegados democratas que irão votar para escolher o candidato do partido na eleição presidencial de novembro. Às 23h desta segunda-feira (22), Kamala alcançou a marca de 2.579 delegados — são necessários 1.976 para a nomeação.

O levantamento foi baseado em entrevistas individuais, além de declarações públicas de delegados e comitês estaduais. Além disso, a pesquisa identificou 54 indecisos. Apesar de não serem oficiais, os dados foram comemorados pela campanha de Kamala.

Os delegados representam a vontade dos membros do Partido Democrata de cada estado norte-americano durante as primárias. Esse processo aconteceu no começo do ano e foi vencido pelo presidente Joe Biden.

Como o presidente desistiu de concorrer à reeleição após pressões, as atenções se voltaram para Kamala. Lideranças democratas e o próprio Biden anunciaram que a apoiariam para ser a candidata.

O presidente do Comitê Nacional Democrata afirmou que o nome do partido para disputar a eleição presidencial será anunciado até o dia 7 de agosto. Uma votação virtual com os delegados pode acontecer a partir do dia 1º.

Já a convenção do Partido Democrata está marcada para ocorrer entre os dias 19 e 22 de agosto. O evento oficializará o candidato que disputará a eleição.

Ainda nesta segunda-feira, Kamala fez um discurso em um evento de campanha com tom de candidata. Ela criticou Trump e disse que "sabe lidar com criminosos".

"Enfrentei criminosos de todos os tipos: predadores que abusaram de mulheres, fraudadores que enganaram consumidores, trapaceiros que quebraram as regras para seu próprio benefício. Então, ouçam-me quando digo: eu conheço o tipo de Donald Trump."

Potenciais concorrentes democratas desistem
Dois dos principais concorrentes de Kamala Harris à Casa Branca dentro do Partido Democrata desistiram da disputa e anunciaram apoio à atual vice-presidente.

Nesta segunda-feira (22), Gretchen Whitmer, governadora do estado do Michigan, e J. B. Pritzker, de Illinois, passaram a apoiar o nome de Harris para encabeçar a chapa democrata contra Donald Trump.

Com isso, já são cinco os nomes de pré-candidatos democratas que apoiam Kamala Harris abertamente. Os outros são:

  • Gavin Newsom, governador da Califórnia;
  • Josh Shapiro, governador da Pensilvânia;
  • Dean Phillips, deputado por Minnesota.

O senador de Ohio Sherrod Brown também era um nome cotado para concorrer contra Harris dentro do partido, mas ainda não se manifestou.

Entretanto, nomes importantes do partido, como o ex-presidente Barack Obama, o senador Chuck Schumer e o delegado Hakeem Jeffries — os democratas mais importantes no Congresso —, se mantêm neutros em relação à sucessão de Biden.

g1
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Uma pesquisa de intenção de voto da Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira (23) mostra Kamala Harris, vice-presidente dos EUA e favorita a assumir a candidatura democrata, empatada tecnicamente com o republicano Donald Trump. Kamala está com 44% e Trump, com 42%.

A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, ou seja, a situação indica um empate técnico. O levantamento foi realizado entre segunda e terça --após a desistência de Joe Biden da corrida presidencial-- e entrevistou 1.241 adultos em todos os EUA, incluindo 1.018 eleitores.

A pesquisa sai em um momento em que Kamala conquistou o número necessário de delegados para ganhar a indicação à candidatura democrata nas eleições, segundo um levantamento da Associated Press.

Harris e Trump estavam empatados em 44% na última pesquisa Reuters/Ipsos realizada em 15 e 16 de julho, e Trump liderava por um ponto percentual em uma pesquisa de 1º e 2 de julho, ambas dentro da mesma margem de erro.

Embora pesquisas nacionais deem sinais importantes do apoio americano a candidatos políticos, apenas alguns estados competitivos geralmente inclinam a balança no Colégio Eleitoral dos EUA, que decide quem vence uma eleição presidencial.

A pesquisa mais recente mostrou que 56% dos eleitores registrados concordaram com a afirmação de que Harris, de 59 anos, era "mentalmente afiada e capaz de lidar com desafios", em comparação com 49% que disseram o mesmo de Trump, de 78 anos. Apenas 22% dos eleitores avaliaram Biden dessa forma --esse aspecto foi um dos determinantes na pressão para a renúncia do presidente na corrida eleitoral.

Quando os eleitores na pesquisa foram apresentados a uma cédula hipotética que incluía o candidato presidencial independente Robert F. Kennedy Jr., Harris liderou Trump por 42% a 38%, uma vantagem fora da margem de erro. Kennedy, preferido por 8% dos eleitores na pesquisa, ainda não se qualificou para a cédula em muitos estados antes da eleição de 5 de novembro.

Pesquisa pós-desistência de Biden
Uma pesquisa de intenção de voto da Morning Consult realizada após a desistência de Joe Biden da corrida eleitoral mostra Kamala Harris, vice-presidente dos EUA e favorita a assumir a candidatura democrata, empatada tecnicamente com o republicano Donald Trump. Trump está com 47% e Kamala, com 45%.

A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (22), foi realizada nos dias 21 e 22 de julho após a renúncia do presidente Biden no domingo (21) e 900 eleitores democratas foram entrevistados.

A margem de erro do estudo é de 3 pontos percentuais, isso significa que a porcentagem de Trump pode flutuar entre 44% e 50%, e a de Kamala entre 42% e 48% --por isso o empate técnico.

Kamala Harris é a candidata democrata que tem melhores chances de vencer Trump em uma disputa direta entre os nomes testados pela pesquisa. Outros nomes fortes do partido, como Pete Buttigieg, Gavin Newsom e Gretchen Whitmer, conseguiriam 39% dos votos contra 47% de Trump --esses três democratas já declararam apoio a Kamala.

Segundo a Morning Consult, Harris está à frente de Biden na disputa contra Trump: o presidente tinha de seis pontos percentuais de desvantagem em relação ao republicano; já Kamala tem desvantagem de dois pontos.

O levantamento mostrou também que 65% dos eleitores democratas apoiam Kamala Harris para liderar a chapa do partido no lugar de Biden. Segundo o instituto, o número de apoiadores dessa questão mais que dobrou em relação ao final do mês passado, após o primeiro debate presidencial.

A pesquisa disse também que 63% dos eleitores afirmaram que Biden deveria cumprir o restante de seu mandato, em comparação aos 30% que disseram que ele deveria renunciar agora.

g1
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Diversas cidades do Sertão paraibano estão registrando uma onda de frio, principalmente durante a noite. O frio é uma consequência do inverno, que deve baixar ainda mais as temperaturas em todo o estado, com mínimas chegando aos 13°C.

Como apurado pelo ClickPB, o município de Patos, reconhecido por ter forte calor, vem registrando temperaturas baixas, chegando aos 19°C. A situação deve permanecer a mesma pelos próximos 15 dias, com temperaturas mínimas entre 17°C e 20°C.

De acordo com a meteorologista Marle Bandeira, da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), além do Sertão, regiões do Litoral e do Cariri também estão temperaturas baixas. A situação só deve mudar em setembro.

“Estamos na estação de inverno no hemisfério sul. É comum as temperaturas mais baixas especialmente nas madrugadas. Hoje (23), em Patos, a mínima foi 19,3°C e em Bananeiras também. Cabaceiras 16,6°C, Campina Grande 18°C e Monteiro 12,7°C. A menor temperatura foi no dia 30 de junho, em Monteiro, com 12,1°C. A previsão é de que as temperaturas continuem baixas por conta do inverno, que vai até o dia 22 de setembro, que é quando começa a primavera no hemisfério sul”, explicou Marle Bandeira ao ClickPB.

Confira abaixo as temperaturas mais baixas que devem ser registradas no Sertão nos próximos dias:

Maturéia – 13°C no dia 26

Teixeira – 15°C no dia 26

Tavares – 15°C no dia 31

Cajazeiras – 16°C no dia 31

Monte Horebe – 16°C no dia 31

São José de Piranhas – 16°C no dia 31

Patos – 17°C no dia 31

Pombal – 17°C no dia 31

Sousa – 17°C no dia 31

ClickPB
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Foi publicado em Diário Oficial da União desta terça-feira (23/7) o edital do concurso Correios com salários iniciais de mais de R$ 6 mil. Conforme apurou o ClickPB, o concurso Correios terá oportunidades para cargos de níveis médio, técnico e superior. Confira aqui o edital

A banca organizadora será Iades. Os cargos ofertados serão os seguintes:

Nível técnico:

  • Técnico em Segurança do Trabalho Júnior

Nível superior

  • Enfermeiro do Trabalho Júnior
  • Engenheiro de Segurança do Trabalho Júnior
  • Médico do Trabalho Júnior

ClickPB
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, nesta terça-feira (23), o governo de Benjamin Netanyahu pelo conflito com o grupo terrorista Hamas. O petista afirmou que Israel é “irresponsável” e que não tem “respeito” por decisões judiciais.

Em outras ocasiões que falou sobre a guerra em Gaza, Lula foi criticado por instituições e autoridades israelenses. “Uma postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio, abandonando a tradição de equilíbrio e busca de diálogo da política externa brasileira”, disse a Confederação Israelita do Brasil no início deste ano.

“O que eles fizeram depois do impeachment da Dilma [Rousseff], é o que o [Benjamin] Netanyahu está fazendo na Faixa de Gaza, lá na Palestina. O que eles fizeram com esse país foi um pouco isso. Agora, esse final de semana, morreram mais 70 pessoas na Faixa de Gaza. Na semana passada, morreram mais 90″, afirmou Lula.

“E quem é que está morrendo? É soldado? Não. É terrorista? Não. São mulheres e crianças vítimas dos ataques, todo santo dia, de um governo que já foi condenado pelo Tribunal Internacional. O mesmo tribunal que condenou o [Vladimir] Putin pela guerra na Ucrânia, condenou Israel por estar fazendo isso com a Faixa de Gaza”, completou.

Ainda segundo o petista, o “povo de Israel também não quer [guerra]” e, sim, paz. “É o governo que é irresponsável e não tem sequer respeito pelas decisões da ONU”, defendeu o chefe do Executivo.

Agenda
As declarações foram dadas por Lula durante agenda em Buri, no interior de São Paulo. Na ocasião, o presidente participou da cerimônia de celebração dos 10 anos de atividades do campus Lagoa do Sino da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

O campus Lagoa do Sino foi criado após a doação do terreno, por parte do escritor Raduan Nassar, para a universidade, em 2011. O espaço está localizado no Vale do Ribeira e as atividades universitárias contribuem diretamente para o desenvolvimento social da região, com valorização da agricultura familiar, a principal atividade econômica da área.

Nassar esteve recentemente com Lula, em encontro realizado em São Paulo. O escritor doou a fazenda de 623 hectares em 2011. O início das atividades da universidade se deu em 2014 com o recebimento das primeiras turmas de graduação dos cursos de engenharia agronômica, engenharia de alimentos e engenharia ambiental.

O governo anunciou também investimento na ordem de R$ 79,3 milhões para a UFSCar. O valor integra uma série de recursos por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A medida de reestruturação das instituições educacionais havia sido feita no primeiro semestre deste ano. Desde então, Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana, tem ido aos lugares para a exposição detalhada.

R7
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O Brasil reafirmou o compromisso com o combate ao racismo e às desigualdades raciais, durante reunião do G20, nesta terça-feira (23), no Rio de Janeiro. "No momento em que, lamentavelmente, presenciamos manifestações de racismo e discriminação, inclusive no esporte, o Brasil segue comprometido em promover a igualdade étnico-racial, que é não apenas um objetivo nobre, mas um imperativo para construir um mundo mais justo, inclusive sustentável", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em seu discurso de abertura da segunda sessão Combate às Desigualdades e Cooperação Trilateral, da Reunião Ministerial de Desenvolvimento.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que também participa do painel de discussão, reforçou que o combate ao racismo e às demais desigualdades devem ser compromisso não apenas do Brasil, mas mundial: "Sabemos também que resolver um problema sistêmico, estrutural e histórico não é tarefa apenas para um único ministério ou sequer um único país".

Ambos os ministros destacaram a importância do compromisso assumido pelo Brasil em relação à questão. Em discurso na Assembleia Geral da ONU em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a criação voluntária do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 18, com o objetivo de alcançar a igualdade étnico-racial na sociedade brasileira.

Os ODS são uma agenda mundial para acabar com a pobreza e as desigualdades. Eles foram pactuados pelos 193 Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e devem ser cumpridos até 2030. Ao todo, são 17 ODS. Lula propôs nacionalmente que se persiga também um 18ª objetivo em busca de igualdade étnico-racial.

Combate à pobreza e à fome
Vieira reforçou que a erradicação da pobreza é prioridade absoluta para o Brasil, mas que, em todo o mundo, esse objetivo ainda está distante. "Em 2023, chegamos à metade do período da Agenda 2030, ainda distantes do cumprimento daquilo que foi acordado pelos países membros da ONU. Não só estamos atrasados, como até recuamos na concepção de muitos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como a erradicação da pobreza e da fome", afirmou.

E complementou: "O mundo está cada vez mais desigual. O 1% mais rico do mundo ficou com quase dois terços de toda a riqueza gerada desde 2020, segundo dados da Oxfam. Os 10% mais ricos são responsáveis por metade das emissões de carbono no planeta. Em 2020, vimos um aumento da desigualdade global pela primeira vez em décadas, com um incremento de 0,7% do índice de Gini Global". O chamado índice de Gini é um instrumento para medir o grau de concentração de renda.

Segundo Franco, o compromisso global precisa ser reforçado e é preciso que as nações de fato se esforcem para erradicar a pobreza. "As palavras com as quais nos comprometemos hoje não são, na sua maioria, ideias absolutamente inovadoras. Na realidade, são anseios históricos pela garantia da vida digna e da oportunidade de se viver bem, que deveriam ser condições básicas e óbvias, mas que foram transformadas ao longo do tempo em luxos e privilégios”, disse a ministra.

“O que se espera de novidade é que nossos países sejam capazes de agir com velocidade e firmeza, com a qual estamos comprometendo para que possamos correr atrás de tempo perdido", destacou.

Aliança Global
A reunião do G20 começou nessa segunda-feira (22). Ao longo da semana está prevista uma série de eventos no âmbito do G20.

Nesta quarta-feira (24), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será realizado o pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma das prioridades da presidência brasileira do G20.

Franco mencionou também a Agenda de Enfrentamento à Fome e à Pobreza com foco em mulheres negras, que será oficialmente lançada, no dia seguinte, dia 25. A ministra antecipou que o programa contará com cinco grandes metas, 26 ações e mais de R$ 330 milhões investidos em políticas públicas com este objetivo.

G20
O G20 é composto por Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia.

Os membros do G20 representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos por um país) global, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população mundial.

Desde 2008, os países revezam-se na presidência. Esta é a primeira vez que o Brasil preside o G20 no atual formato.

Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (23) que o imposto sobre herança no Brasil "é nada" perto do que é pago por norte-americanos.

Lula deu a declaração durante cerimônia de comemoração dos 10 anos do Campus Lagoa do Sino, da Universidade Federal de São Carlos, em Buri (SP). No evento, o governo também anunciou investimentos federais em três campi da UFSCar.

O presidente fez a afirmação acerca do imposto sobre herança ao citar a doação de patrimônio por empresários estadunidenses a estabelecimentos de ensino. Para Lula, o imposto mais alto sobre herança praticado nos EUA estimula a doação a universidades e institutos.

"Nos Estados Unidos, quando uma pessoa tem herança e ela morre, 40% da herança é paga de imposto. Uma fazenda dessa, se fosse vendida pelos herdeiros, 40% era de imposto. Então, nos Estados Unidos, como o imposto é caro, você tem muitos empresários que fazem doação de patrimônio para universidade, para instituto, para laboratório, para fundações", afirmou Lula.

"Aqui, no Brasil, você não tem ninguém que faça doação porque o imposto sobre herança é nada, é só 4%. Então, a pessoa não tem interesse em devolver o patrimônio dela", completou o petista.

O imposto sobre herança no Brasil tem alíquotas diferentes, que variam de 1% a 8%, de acordo com a unidade da federação. Nos Estados Unidos, o percentual é progressivo e varia de 18% a 40%.

A fazenda a que Lula se referiu no discurso é uma propriedade rural de Buri, chamada Lagoa do Sino, que foi doada pelo escritor Raduan Nassar à UFSCar.

No local, foi estabelecido um complexo educacional de nível superior voltado ao desenvolvimento da produção na região. Amigo de Lula, Raduan Nassar, 88 anos, compareceu ao evento desta terça.

No pronunciamento, Lula também voltou a falar que não se deve tratar o uso de dinheiro público em educação como gasto. Para ele, o país deve se preparar para exportar conhecimento.

“País importante não é aquele que só exporta soja, milho e minério de ferro. É aquele que exporta inteligência, aquele que exporta conhecimento, aquele que exporta gente para produzir coisas de valor agregado. É com esse país que eu sonho. E por sonhar eu digo para os meus ministros: não utilize nunca a palavra gasto quando estiver falando de educação”, disse.

'Entrem na política', diz Lula a estudantes
Também no discurso, o presidente afirmou que "tudo no mundo é uma decisão política" e citou, como exemplos, guerras e medidas de combate à fome.

"Ou a gente faz política, ou a gente tá lascado. Se vai invadir a Ucrânia, é decisão política. Se vai sair, decisão política. Se vai atirar nos palestinos, política. Se vai combater a fome, política", declarou.

Dirigindo-se a estudantes universitários, Lula afirmou que os jovens devem entrar na política.

"Quando vocês não tiverem acreditando mais em ninguém, quando vocês acharem que todo mundo é ladrão, que o Camilo é ladrão, que o Lula é ladrão, que o Raduan é ladrão, que o Paulo Teixeira é ladrão, mesmo quando você tiverem pensando tudo isso, ainda assim não desanimem. Entrem na política porque o político honesto que você deseja está dentro de você", declarou.

g1
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Uma criança de 4 anos morreu atropelada por um caminhão na manhã desta terça-feira (23), logo depois de descer de uma van escolar. O acidente aconteceu na rodovia PB-073, entre Guarabira e Pirpirituba, na Paraíba.

De acordo com informações da Polícia Militar, Luís Fernando, de 4 anos de idade, estava descendo de uma van escolar quando avistou seus familiares do outro lado da rua e, ao tentar atravessar, foi atropelado por um caminhão.

Segundo o sargento Mariano, da Polícia Militar, o homem que dirigia o caminhão deixou o local logo após o atropelamento, mas foi localizado pouco tempo depois do ocorrido em outro ponto mais adiante na rodovia.

O caminhoneiro foi levado pelas autoridades até a delegacia para prestar esclarecimentos. A Polícia Civil vai dar continuidade às investigações quanto ao transporte escolar no qual a criança voltava e o local onde ela foi deixada ao descer do veículo.

g1 PB
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O presidente dos EUA, Joe Biden, testou negativo para Covid-19 nesta terça-feira (21), segundo seu médico, Kevin O'Connor. O resultado do teste foi divulgado pela Casa Branca.

Biden também anunciou que fará um pronunciamento nacional sobre sua desistência da candidatura à reeleição nesta quarta-feira (24) às 21h (horário de Brasília). Ele retorna à Casa Branca na tarde desta terça.

"Ao longo de sua infecção, ele nunca manifestou febre, e seus sinais vitais permaneceram normais", diz o comunicado.

Espera-se que no pronunciamento Biden dê mais detalhes sobre o que o levou a desistir da candidatura, no último domingo (21). O presidente disse que seu pronunciamento será "sobre o que está por vir e como concluirei o trabalho para o povo americano."

Quando anunciou sua saída da corrida eleitoral, Biden disse que daria mais detalhes sobre o assunto durante a semana. O presidente disse que desistir foi "a coisa certa a fazer" na segunda (22) durante comício de Kamala Harris --Biden anunciou apoio a sua vice na corrida eleitoral logo após desistir.

Biden estava sob pressão de membros do seu partido e de outras esferas da sociedade, como doadores de campanha e famosos, para que desistisse após um desempenho considerado desastroso no debate contra Donald Trump em junho.

O presidente estava se recuperando da Covid em isolamento em sua casa em Delaware desde a última quarta-feira (17), quando foi diagnosticado. Foi de lá que ele anunciou sua renúncia à candidatura. Um boletim de seu médico na segunda (22) informou que Biden quase não apresentava mais sinais da doença.

Está previsto que Biden saia de sua residência em Delaware às 13h30 (horário de Brasília) e chegue à Casa Branca às 15h30.

Desistir foi 'a coisa certa a se fazer'
O presidente Biden disse a apoiadores que desistir da disputa à reeleição foi a "coisa certa a se fazer". A fala ocorreu em chamada de telefone realizada durante um evento de campanha de sua vice, Kamala Harris, na segunda. Kamala é a favorita do partido democrata para assumir a candidatura e conquistou ainda na segunda a quantidade necessária de delegados para a indicação.

"Eu sei que as notícias de ontem surpreenderam e que foi difícil para vocês ouvirem, mas é a coisa a certa a se fazer. Eu sei que é difícil porque vocês se esforçaram para me ajudar a vencer a nomeação", afirmou.

Biden disse também que não estará nas cédulas eleitorais, mas que continuará engajado na campanha e lutando pela democracia. "Farei qualquer coisa que a Kamala me pedir ou precisar", disse.

"Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato", escreveu Biden.

g1
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