A BYD e a Uber anunciaram nesta quinta-feira (1º) uma parceria que vai beneficiar mais de 100 mil motoristas de aplicativo nos mercados da Europa, América Latina e, posteriormente, Oriente Médio, Oceania e Canadá.
O acordo serve para incentivar os motoristas da Uber a escolherem veículos elétricos da BYD com preços mais acessíveis. Ainda não há uma data específica para o início desse processo.
Segundo a nota, não é somente o preço mais baixo o único atrativo, mas também na oferta de descontos na hora de recarregar o carro, na manutenção e no seguro.
A parceria com a Uber pode, inclusive, servir de vitrine para a BYD que, ao ter novos passageiros andando em seus carros, pode mostrar os benefícios da maior fabricante de veículos elétricos da China.
"Muitos passageiros falam que a primeira experiência deles em um carro elétrico foi em uma viagem da Uber e nós estamos ansiosos para demonstrar os benefícios desse tipo de carro para mais pessoas ao redor do mundo”, afirmou Dara Khosrowshahi, CEO da Uber.
Isso pode acender o alerta da Tesla, que vem perdendo uma fatia significativa de mercado para a concorrente chinesa. Em 2023, a Tesla produziu 1,84 milhão de veículos, enquanto saíram das fábricas da BYD o incrível montante de 3 milhões de carros elétricos e híbridos.
A montadora, que já tem representação e unidade fabril no Brasil, ocupa a segunda posição entre os carros híbridos mais vendidos com 10.113 unidades no primeiro semestre deste ano, atrás apenas da Toyota, que teve 10.540 emplacamentos.
Entre os elétricos, a BYD está isolada na liderança, com 22.346 carros vendidos. A segunda colocada, GWM, só tem 3.687 emplacamentos nos seis primeiros meses.
Carros autônomos
As duas empresas afirmam que a BYD vai ajudar a lançar o serviço de corridas com carros autônomos da Uber, mas ainda não há uma previsão de quando o serviço será implementado, pois os sistemas autônomos também dependem da infraestrutura dos locais por onde trafegam.
A montadora está investindo US$ 14 bilhões em carros que carregam esse tipo de tecnologia. A marca vai ter um sistema similar ao “Autopilot” da Tesla, que será denominado “Navigate on Autopilot (“navegar no piloto automático”, em tradução direta).
g1
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) decidiu, mais uma vez, manter as taxas básicas de juros inalteradas em 10,50% ao ano.
Mas o comunicado divulgado na quarta-feira (31) mostra um discurso mais “duro” (ou hawkish, no jargão do mercado financeiro) por parte da instituição. A valorização expressiva do dólar e a piora das expectativas de inflação para este ano foram citadas como fatores de incerteza nos próximos passos do comitê, que define o patamar da taxa básica de juros do país, a Selic.
Além de a manutenção de juros em patamares elevados ter o potencial de desacelerar a economia e reduzir o apetite dos investidores por ativos de risco, a decisão tem seu peso para a população. Isso porque a taxa Selic também tem influência nos juros de empréstimos e financiamentos, que são motores do consumo.
Entenda abaixo quais os efeitos da decisão para os juros ao consumidor, e quais as expectativas à frente para o mercado de crédito.
Vai ficar mais caro tomar empréstimo?
São vários os fatores que determinam se uma instituição financeira vai ou não reduzir os juros ao consumidor. E o comunicado do Copom nesta quarta-feira criou ainda mais desconforto nos agentes de mercado de que os juros devem cair nos próximos meses.
As políticas de crédito de bancos e financeiras costumam levar em conta o patamar da Selic e os custos operacionais da instituição, bem como os tributos pagos e o índice de inadimplência de seus clientes. Essa equação define o "spread bancário", a diferença entre a taxa de captação e a taxa de empréstimo.
Mas para além de a Selic não ser o único fator que pode mexer com as taxas dos bancos, vale dizer que o repasse de uma eventual mudança no patamar do juro básico do país tem um período de defasagem para chegar ao consumidor.
Assim, na teoria, qualquer redução por parte do BC só começa a ser sentida de três a seis meses mais tarde — às vezes, mais.
Mas dado o atual cenário, no entanto, essa redução que ainda poderia ser sentida pela população pode não acontecer. Segundo especialistas consultados pelo g1, a decisão de repassar ou não a redução que a Selic teve desde agosto do ano passado para a carteira de crédito é da instituição financeira — e existe uma série de fatores macroeconômicos que pode influenciar essa decisão.
Existe a leitura, por exemplo, de que a piora das expectativas de inflação no país pode acabar afetando o orçamento familiar e trazer, consequentemente, maiores índices de inadimplência no país.
“Como alguns fatores macroeconômicos não estão ajudando, com uma certa fragilidade na definição efetiva da política fiscal do governo, o mercado de crédito já pode começar a ter uma retração”, avalia o economista e professor da Saint Paul Escola de Negócios Maurício Godoi.
Além disso, outro fator que deve influenciar em taxas ainda elevadas para o consumidor é a perspectiva de que o BC não deve mais cortar juros neste ano — e há até quem não descarte a possibilidade de um aumento das taxas à frente.
“A economia é feita de trajetórias e expectativas. E a expectativa agora é que o BC não vai mais reduzir os juros neste ano. Com isso, a leitura da maioria das instituições financeiras é: ‘vou reduzir juro para o consumidor para que?’”, disse a economista e professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) Carla Beni.
“Então, a partir do que se desenha hoje, a expectativa é que o consumidor continue pagando juro alto nos empréstimos”, completou a especialista.
Como isso deve se refletir no mercado de crédito?
Além da perspectiva de juros elevados para a população no curto e médio prazo, os especialistas também ponderam que um eventual aumento da inadimplência ainda pode trazer uma maior restrição ao crédito por parte dos bancos.
“Depende muito da estratégia de cada instituição financeira. Mas o que temos visto de comportamento da inadimplência é que o índice vinha caindo e agora se estabilizou”, disse o vice-presidente de estratégia da Equifax Boa Vista, Caio Macedo.
Segundo o executivo, esse cenário pode ser lido por alguns agentes de mercado como sendo o fim dos efeitos das últimas reduções de juros pelo Copom e das renegociações de dívida trazidas pelo Desenrola Brasil.
“Se a perspectiva [da Selic] se mantiver onde está, o juro para o consumidor deve ficar parecido com o que temos hoje. Isso acontecendo, e se não tivermos nada de novo no país, a tendência é que a inadimplência volte a subir eventualmente”, acrescentou Macedo.
Esse cenário, somado à piora das projeções de inflação para este ano, tende a pressionar o orçamento familiar e diminuir a renda disponível para quitar compromissos, o que também pode influenciar em um menor apetite por risco do lado dos bancos.
O último boletim Focus — relatório do BC que reúne as estimativas do mercado financeiro sobre juros, inflação e câmbio — indicou uma nova elevação nas estimativas de inflação deste ano, que passou de 4% há um mês para 4,10% nesta semana.
Esse quadro, ainda de acordo com os especialistas, também pode se refletir no perfil das concessões do mercado, com instituições oferecendo prazos menores, além de juros mais altos.
“Mesmo com os programas de renegociação de dívidas do governo, a população brasileira ainda está altamente endividada e com dificuldade para tomar crédito. Os bancos já estão com apetite diminuído e não conseguem fazer operações tão estruturadas de médio e longo prazo com juros atrativos porque falta previsibilidade”, disse Godoi, da Saint Paul.
“Assim, a expectativa é de um crédito mais restrito, mais caro, mais curto e mais emergencial ao longo dos próximos meses” completou o economista.
g1
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O Brasil é o segundo país mais afetado no mundo com o roubo de cartões de pagamento, indicou uma pesquisa feita pela NordVPN.
Os dados apontam que mais de 600 mil cartões de pagamento foram comprometidos em todo o mundo, e tiveram suas informações vendidas na dark web. Do total, mais de 39 mil foram roubados do Brasil.
A dark web consiste em redes anônimas que necessitam de programas especiais para serem acessadas e que abrigam uma série de sites que disponibilizam dados extraviados de outras fontes.
De acordo com a pesquisa, o país com maior frequência de roubo de informações de cartões de pagamento é os Estados Unidos.
Veja o top 5:
Como acontecem os roubos de dados?
Segundo a NordVPN, o processo de roubo de dados começa com a instalação de um malware — um tipo de software malicioso, projetado para explorar vulnerabilidades em redes e dispositivos.
Essa instalação pode acontecer de diversas formas, como:
“Essas ferramentas maliciosas podem ter origem em várias fontes, incluindo arquivos infectados de mensagens de spam”, explicou a gerente geral da NordVPN no Brasil, Maria Eduarda Melo.
“Eles podem coletar dados de cookies armazenados em um dispositivo, configurações de preenchimento automático do navegador ou até um keylogger, que rastreia todos os dados inseridos pelo usuário”, acrescentou.
Uma vez instalado no dispositivo, o malware consegue coletar diversas informações sensíveis, que vão desde credenciais e logins até detalhes de cartões de crédito.
Os dados coletados são enviados diretamente para servidores de hackers, que costumam ou vender as informações que conseguiram na dark web ou já utilizá-los para operações fraudulentas.
Com essas informações roubadas, é possível fazer compras ou solicitar empréstimos no nome da vítima.
“O malware não apenas rouba os detalhes dos cartões de pagamento das vítimas. A maioria das informações dos cartões roubados vem com um grande bônus para os cibercriminosos”, disse o conselheiro de cibersegurança da NordVPN, Adrianus Warmenhoven.
Ele cita dados de preenchimento automático e credenciais de contas de usuários como exemplo das informações conseguidas pelos criminosos.
“Essas informações adicionais abrem portas para uma gama ainda mais ampla de ataques, incluindo roubo de identidade, chantagem online e extorsão cibernética”, completou o executivo.
Segundo a pesquisa, entre os cartões roubados:
Malware por assinatura na dark web
Ainda segundo a pesquisa, os cibercriminosos têm usado ferramentas de vendas de malware por assinaturas da dark web.
Essas ferramentas normalmente estão disponíveis por valores relativamente baixos quando comparados a outros programas — custando entre US$ 100 (R$ 554,26) e US$ 150 (R$ 831,39) por mês, por exemplo — e funcionam de maneira semelhante a um streaming de vídeo.
Assim, elas permitem que indivíduos com poucos conhecimentos técnicos possam fazer roubos de informações em grande escala.
Além disso, esses provedores ainda oferecem uma espécie de SAC — o que significa que os cibercriminosos fazem um atendimento pós-venda, oferecendo orientações, guias de uso e fóruns dedicados a auxiliar novatos no crime.
O documento ainda apontou que seis em cada 10 (60%) cartões de pagamento foram roubados usando um malware chamado Redline, que é frequentemente distribuído via e-mails e mensagens de phishing, anúncios enganosos, portas USB públicas comprometidas e engenharia social.
Engenharia social é quando um criminoso usa influência e persuasão para enganar e manipular pessoas e obter senhas de acesso.
A pesquisa ainda indicou que mais da metade (54%) dos cartões roubados eram da bandeira Visa, enquanto um terço (33%) eram Mastercard. O documento justifica, no entanto, que os cartões dos provedores mais populares são roubados com mais frequência por conta do grande número de usuários que possuem.
Em nota, a Visa informou que investiu mais de US$ 10 bilhões globalmente nos últimos cinco anos para fortalecer a segurança e reduzir fraudes.
A empresa ainda reiterou que tem uma tecnologia de monitoramento de transações capaz de identificar e prevenir fraudes antes que elas ocorram, e afirmou que “muitos dos cartões oferecidos na dark web já foram cancelados, bloqueados ou substituídos”.
“A Visa está comprometida com o aumento da conscientização sobre as tendências de fraude e as boas práticas de educação financeira”, disse a empresa em nota.
Procurada, a Mastercard não havia respondido até a última atualização desta reportagem.
A pesquisa foi realizada em abril deste ano, sem acesso ou compra de detalhes individuais de cartões de pagamento ou credenciais de usuários. Os pesquisadores analisaram dados de cartões roubados que estão à venda em canais de hackers no Telegram.
Como identificar que um malware foi instalado?
Segundo Melo, da NordVPN, os sinais de que um malware foi instalado não são difíceis de perceber se a pessoa estiver atenta a eventuais mudanças no computador ou no sistema operacional.
Alguns sinais de que o dispositivo pode estar infectado são:
O que fazer ao perceber que seus dados foram roubados?
O primeiro passo nesses casos é informar o seu banco e bloquear o cartão que ficou exposto a criminosos.
Além disso, segundo Melo, a partir do momento em que o consumidor perceber que o malware foi instalado em seu dispositivo, “é necessário isolá-lo e removê-lo imediatamente”.
“Qualquer coisa que você fizer no dispositivo infectado aproxima os criminosos de informações sensíveis”, disse.
O passo a passo para remover o software malicioso pode depender do dispositivo e do malware, mas, no geral, é preciso:
“Apesar de constantemente ser considerada o último recurso, uma redefinição de fábrica eliminará efetivamente quase todos os tipos de malware. Uma redefinição de fábrica limpa tudo do seu dispositivo, restaurando-o ao estado em que estava quando você o comprou”, afirmou Melo.
Como se proteger contra malwares?
Segundo os especialistas da NordVPN, alguns passos são essenciais para que as pessoas melhorem a segurança online e consigam se proteger de malwares. Algumas dicas são:
▶️ Identificar phishing
Suspeitar de e-mails que façam ofertas tentadoras demais é um passo importante para evitar cair em golpes. Para isso, alguns sinais podem ser observados para avaliar a veracidade das informações, tais como:
“Nunca se deve clicar em e-mails suspeitos ou de destinatários duvidosos”, afirmou Warmenhoven.
▶️ Usar senhas fortes
Outro ponto importante para se precaver é optar pelo uso de senhas fortes e fugir das mais clichês, como de sequências numéricas ou datas de aniversário, por exemplo.
A dica, aqui, é usar senhas longas, complexas e únicas para ajudar a proteger as contas.
▶️ Autenticação Multifator
A configuração de uma autenticação multifator — também chamada de verificação em duas etapas — também pode adicionar uma camada extra de segurança às contas.
De acordo com Warmenhoven, essa configuração acaba sendo “extremamente útil se alguém obtiver credenciais e outra pessoa indevidamente”.
▶️ Evitar downloads suspeitos
A orientação principal aqui é ter cuidado ao fazer o download de arquivos que estejam anexados em e-mails desconhecidos.
“Faça download apenas de sites confiáveis. Os executáveis de malware podem estar disfarçados ou até mesmo ocultos em arquivos legítimos. Sempre verifique o site do qual deseja fazer download”, disse Melo.
▶️ Atualização de aplicativos
Segundo os especialistas, manter os aplicativos atualizados no seu dispositivo podem evitar que malwares se instalem.
“Muitos tipos de malware dependem de vulnerabilidades no sistema operacional para entrar no seu dispositivo. Certifique-se de baixar e instalar as atualizações assim que forem lançadas, pois elas contêm correções de segurança”, afirmou Melo, da NordVPN.
▶️ Usar um anti-malware
Por fim, outra dica importante é a de usar aplicativos ou sistemas anti-malware. Eles são voltados para bloquear sites perigosos e verificar arquivos durante o download para evitar infecções por esse tipo de software malicioso.
g1
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Sob pressão internacional, o Conselho Nacional Eleitoral atualizou nesta sexta-feira (2) os resultados da eleição da Venezuela e reafirmou o presidente Nicolás Maduro como vencedor, reeleito para um novo mandato de seis anos.
A apuração tinha sido interrompida no domingo (28). Os resultados, segundo o conselho —cujo presidente é indicado por Maduro— apontam:
Segundo o conselho, 96,87% da apuração foi concluída, com 59,97% de participação.
O CNE não apresentou as atas —os boletins de urna que detalham os resultados—, o que tem sido objeto de cobrança de autoridades e países, entre os quais o Brasil.
A eleição de domingo na Venezuela "não atendeu aos padrões internacionais de integridade e não pode ser considerada democrática", informou no início da semana o Centro Carter, que acompanhou com observadores o pleito. Além disso, o órgão afirmou que a autoridade eleitoral "demonstrou claro viés" em favor do atual presidente Nicolás Maduro.
g1
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O Partido Democrata aprovou nesta sexta-feira (2) a indicação de Kamala Harris para disputar as eleições presidenciais de 5 de novembro. A vice-presidente garantiu a maioria dos votos dos delegados na votação online que começou nesta quinta, segundo o porta-voz do partido.
Em seu perfil no X, após o anúncio, Kamala agradeceu:
"Estou honrada em ser a candidata democrata para presidente dos Estados Unidos. Aceitarei oficialmente a nomeação na semana que vem. Esta campanha é sobre pessoas se unindo, movidas pelo amor ao país, para lutar pelo melhor que nós somos".
Mais cedo, a equipe de campanha de Kamala anunciou que, em julho, arrecadou US$ 310 milhões, o equivalente a R$ 1,76 bilhão, o dobro de Donald Trump. No X, a vice-presidente comemorou o apoio que vem recebido através de doações:
"Eu estou honrada em compartilhar que nossa campanha teve o melhor mês de arrecadação de fundos da história. Cada dólar ajuda nossa campanha a alcançar eleitores em todo o país e em nossa luta pela liberdade, oportunidade e a promessa da América".
"Um processo transparente"
Após a desistência do atual presidente, Joe Biden, em seguir na corrida eleitoral, Kamala Harris surgiu rapidamente como a única substituta possível, com o apoio de dirigentes do partido e melhores resultados que Biden nas pesquisas.
A vice-presidente também conseguiu reanimar a base democrata, com efeito imediato em sua campanha de arrecadação de fundos, que em poucos dias recebeu mais de US$ 200 milhões.
Livre dos riscos de um conflito interno que surgiram brevemente no horizonte após a desistência de Biden, os democratas iniciam esta convenção com a intenção de demonstrar um apoio sólido a Harris.
"Nosso partido enfrentou este momento sem precedentes com um processo transparente, democrático e organizado para se unir em torno de uma candidata confirmada que nos liderará na luta que temos pela frente", disse Jaime Harrison, presidente do partido.
A disputa contra Donald Trump nas urnas promete ser difícil, mas os democratas estariam agora, segundo as pesquisas, em melhores condições para enfrentar o magnata, que há poucas semanas era o favorito à Casa Branca.
A menos de 100 dias das eleições, o republicano intensificou seus ataques a Harris, acusando-a na quarta-feira de usar o fato de ser negra com motivos eleitorais.
Filha de pai jamaicano e mãe indiana, Harris é a primeira pessoa negra e asiática a se tornar vice-presidente dos Estados Unidos.
Companheiro de chapa
Além da confirmação da candidatura, os democratas têm mais um passo importante a dar nos próximos dias: a escolha do companheiro de chapa de Kamala, que se tornará vice-presidente caso seja eleita.
Os nomes de quatro governadores de estados-chave, além de um senador, são mencionados por analistas políticos, mas Harris "ainda não tomou uma decisão", destacou sua equipe na tarde desta terça-feira (30).
g1
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O esporte brasileiro conquistou a primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Paris 2024, com a vitória de Beatriz Souza sobre a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg feminino.
A vitória foi desenhada logo nos primeiros 30 segundos de luta, quando a brasileira conseguiu um wazari ao derrubar a israelense, em meio a uma tentativa de aplicar um o-soto-gari – varrida por fora da perna da adversária, empurrando-a contra o pé. Com a queda da israelense, a brasileira abriu a pontuação.
Com duas advertências por falta de iniciativa, o combate continuou com a israelense quase aplicando um golpe que poderia igualar o placar, mas Beatriz soube se desvencilhar, evitando tocar o solo com sua lateral ou as costas.
A brasileira, então, se manteve concentrada, administrando a vantagem, com a israelense já demonstrando cansaço.
A vitória colocou o Brasil na 18ª posição no quadro geral, com uma medalha de ouro, três de prata e três de bronze.
Atleta do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, Beatriz Rodrigues de Souza tem 26 anos e ocupa a quinta posição no ranking mundial da categoria +78kg feminino. A judoca é de Peruíbe, município do litoral de São Paulo. Com 1m78 e 135 kg, ela carrega, em seu histórico, duas medalhas de prata e quatro de bronze em campeonatos mundiais.
Conquistou também prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, no torneio por equipes mistas; e duas de bronze no individual, em Lima (2019) e Santiago (2023).
A campanha de Beatriz Souza até o ouro nos Jogos Olímpicos Paris 2024 inclui quatro vitórias, das quais três sobre medalhistas. Nas oitavas, venceu por ippon (harai-goshi) Izayana Marenco, da Nicarágua.
Nas quartas, obteve vitória por waza-ari (sumi-otoshi) diante de Kim Hayun, da República da Coreia. A semifinal foi contra a francesa Romane Dicko.
Agência Brasil
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Após o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, foi a vez da chanceler da Argentina dar uma declaração pública reconhecendo Edmundo González como vencedor das eleições na Venezuela.
Em post no X, Diana Mondino afirmou:
"Todos podemos confirmar, sem espaço para dúvida, que o legítimo ganhador e presidente eleito é Edmundo González".
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apontou Nicolás Maduro como vencedor no último domingo (28). A oposição, porém, alega fraude.
González é o candidato da Plataforma Democrática Unitária (PUD), coalização de oposição a Maduro, atual presidente venezuelano e que buscava a reeleição para um terceiro mandato.
"Dada a evidência esmagadora, é claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia recebeu a maioria dos votos na eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela", diz comunicado divulgado por Blinken nesta quinta-feira (1º).
O resultado é contestado pela oposição, liderada por María Corina Machado e por Edmundo González, e pela comunidade internacional. As acusações são de falta de transparência da autoridade eleitoral venezuelana e há pedidos para a publicação dos resultados das urnas.
A PUD afirma que seu candidato recebeu 67% dos votos, contra 30% de Maduro —considerando cerca de 74% das atas das urnas.
González e Corina Machado estão ameaçados de prisão desde que contestaram o resultado das eleições. Para o governo americano, "as ameaças de Maduro contra líderes da oposição" são antidemocráticas e uma tentativa de se manter no poder.
Em artigo ao jornal americano "The Wall Street Journal", María Corina Machado disse que está escondida e que teme pela sua vida.
Entenda a crise
A Venezuela mergulhou em um impasse político e social após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter declarado o atual presidente, Nicolás Maduro, reeleito na eleição do último domingo, 28 de julho, e a oposição alegar ter havido fraude.
Manifestações eclodiram por todo o país. Pelo menos 12 pessoas haviam morrido até esta quinta-feira, segundo ONGs que atuam no país, e mais de 1.200 foram presas, segundo Maduro.
Diante do impasse, a Suprema Corte da Venezuela convocou os 10 candidatos à presidência --incluindo Maduro e González, a comparecerem nesta sexta-feira (2) para começar a auditoria da eleição.
No entanto, integrantes da Suprema Corte foram indicados por Maduro e são alinhados a ele.
"Admite-se, assume-se e inicia-se o processo de investigação e verificação para certificar os resultados do processo eleitoral", expressou Caryslia Rodríguez, presidente da Suprema Corte. O CNE, órgão eleitoral, também é dirigido por um aliado de Maduro.
g1
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O funeral de Ismail Haniyeh, chefe do Hamas morto na capital do Irã, foi marcado por protestos e avisos de vingança para Israel, nesta sexta-feira (2), em Doha, no Catar.
A cerimônia foi realizada na Mesquita Imam Muhammad ibn Abd al-Wahhab, a mesquita nacional do Catar, e contou com a presença de nomes como Khaled Meshaal, que é apontado como o novo chefe do grupo terrorista, outros altos funcionários do Hamas e o emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani.
O caixão de Haniyeh , envolto na bandeira palestina, foi carregado pela mesquita junto com o caixão de seu guarda-costas, que foi morto no mesmo ataque. Ele será enterrado em um cemitério na cidade de Lusail, ao norte de Doha .
Por telefone, em declaração dada à Reuters enquanto participava do funeral, o alto funcionário do Hamas Sami Abu Zuhri fez ameaças a Israel:
"Nossa mensagem hoje é que vocês estão afundando profundamente na lama e seu fim está mais próximo do que nunca. O sangue de Haniyeh mudará todas as equações".
Irã e Hamas acusam Israel de executar o assassinato e prometeram retaliar contra seu inimigo. O governo israelense não assumiu a responsabilidade pela morte nem negou.
Na quarta, horas antes de ser assassinado, a transmissão televisiva da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, registrou as últimas palavras de Ismail Haniyeh ao líder supremo iraniano, aiatolá Ruhollah Ali Khamenei.
"É Alá quem dá a vida e causa a morte. E Alá é onisciente de todas as ações. Se um líder sai, outro surgirá", disse ele, em árabe, citando um verso do Alcorão.
Nesta quinta (1º), outra cerimônia fúnebre foi realizada para Haniyeh em Teerã, no Irã, onde ele foi morto, e também foi marcada por protestos e promessas de vingança.
Reuters
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Um homem de 44 anos foi preso nesta quinta-feira (1º) no município de Manaíra, no Sertão da Paraíba, suspeito de estuprar uma mulher de formada continuada entre setembro de 2023 e maio de 2024.
De acordo com o delegado Gutemberg Cabral, o suspeito era uma pessoa de confiança da família da vítima, que é casada e mãe de duas filhas. "Ele usava ameaças, perseguição e chantagens, além de obrigar a vítima a praticar sexo forçado", afirma o delegado.
Segundo ele, o suspeito enviava diversos áudios a todo instante para a vítima, pedindo fotos e dizendo que, caso ela não enviasse, ele iria espalhar difamações.
O homem passou por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira e foi encaminhado para a cadeia pública, ficando à disposição da Justiça. Também foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência do suspeito.
g1 PB
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A morte da advogada Jéssica Nátalia de Mourão Neves, de 33 anos, está sendo investigada pela Polícia Civil da Paraíba. A mulher morreu após dar à luz na madrugada desta quarta (31). O Samu ainda chegou a a ser acionado e encaminhar a paciente para um hospital particular de João Pessoa, porém ela não resistiu e morreu.
O trabalho de parto teve início na casa da advogada por volta das três horas da madrugada. Já o óbito, já no hospital, foi registrado às sete horas da manhã.
De acordo com Flávio Fabres, chefe do Numol, o corpo não foi recebido pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO), e por isso foi encaminhado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) para identificação da causa da morte.
"O perito responsável pelo caso solicitou exames complementares que podem demorar até 30 dias para saírem os resultados", disse o chefe do Numol. Segundo ele, será feito também um questionamento do porquê o SVO não recebeu o corpo, e serão enviados ofícios para o Samu e o hospital pedindo o prontuário da paciente, para que se possa entender todo o ocorrido.
A OAB-PB emitiu nota de pesar pelo falecimento de Jéssica. De acordo com Harrison Targino, presidente da OAB-PB, "a morte de Jéssica representa uma grande perda para a advocacia paraibana".
De acordo com o SAMU, quando a equipe chegou ao local, o bebê ainda não havia nascido e uma mulher que estava no local realizando assistência à mãe identificou-se como enfermeira e doula, continuando com a assistência que havia começado. Após o nascimento do bebê, a mulher se identificou como mãe da paciente.
"Após alguns minutos, a equipe perguntou se já poderiam ir ao hospital e a família concordou em ir. Neste momento, a puérpera tentou fazer força para expulsar a placenta, houve um sangramento moderado e a paciente foi colocada na cadeira de rodas, onde houve mais perda sanguínea. A equipe seguiu para o Hospital Hapvida, onde houve demora para atender a paciente. Após o atendimento médico, a ocorrência foi finalizada", declarou em nota o SAMU.
Já o Hospital Hapvida disse, em nota, que a equipe de atendimento [do hospital] agiu rapidamente, porém, diante da gravidade do quadro de hemorragia pós-parto em que chegou, apesar dos esforços, a paciente não resistiu. O bebê recebeu assistência médica, foi avaliado, e recebeu alta na manhã desta quinta-feira (01).
g1 PB
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