Fevereiro 06, 2025
Arimatea

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O Exército de Israel anunciou ter matado nesta sexta-feira (30) um dos chefes do Hamas nas Cisjordânia, no terceiro dia da mega operação que faz no território palestino.

Apesar de ter sido criado na Faixa de Gaza, onde governa e é mais forte, o Hamas também tem braços na Cisjordânia, e sua presença vem crescendo nesse território nos últimos anos em paralelo à crise política que vive o atual governo da região, liderado pelo grupo Fatah.

Segundo Israel, um ataque com drones matou Wassem Hazem, que era o comandante do Hamas em Jenin, uma das principais cidades da Cisjordânia.

As Forças Armadas israelenses afirmaram que ele estavam em um carro com armas, munição e dinheiro. Outros dois terroristas do Hamas que estavam no veículo também foram mortos pelo ataque aéreo.

Mais de dez meses após o início da guerra na Faixa de Gaza, o Exército de Israel se voltou novamente para a Cisjordânia e iniciou uma grande operação militar no território palestino nesta quarta-feira (28).

Segundo autoridades palestinas, dez pessoas morreram durante as ações, que começaram de madrugada e ainda estava em andamento até a última atualização desta reportagem.

A operação é a maior na Cisjordânia desde o início da guerra em Gaza. A Cisjordânia, que fica entre Israel e a Jordânia, é, junto da Faixa de Gaza, é reivindicada pelos palestinos para a criação de um Estado independente. E era o grande foco das tensões no Oriente Médio antes do início da guerra (Leia mais sobre a Cisjordânia abaixo).

Israel afirmou que a ação busca eliminar focos de terrorismo no território. Militares israelenses fizeram buscas em quatro cidades da Cisjordânia e em três campos de refugiados, que abrigam palestinos deslocados de territórios ocupados por Israel.

Segundo a rede de TV catari Al Jazeera, houve troca de tiros em um dos campos de refugiados.

O grupo terrorista Hamas informou nesta quarta-feira (28) que 10 integrantes do grupo foram mortos durante a operação israelense.

Em resposta ao ataque, o Fatah — grupo rival ao Hamas e que governa a Cisjordânia — iniciou também uma operação que deve contar com ataques a Israel.

Veículos militares israelenses cercaram o Hospital Especializado Al-Israa e o Hospital Thabet em Tulkarem, na Cisjordânia ocupada —região do território palestino ocupado por israelenses—, e bloquearam a passagem de ambulâncias, segundo a agência de notícias Wafa, ligada à Autoridade Nacional Palestina (ANP).

A operação acontece dois dias após Israel ter realizado um ataque aéreo na Cisjordânia que resultou na morte de cinco pessoas, segundo a Autoridade Nacional Palestina. O Ministério da Saúde palestino informou que dois homens, de 25 e 39 anos, foram mortos por forças israelenses em Jenin.

Apesar de a guerra entre Israel e Hamas acontecer na Faixa de Gaza, desde que o conflito começou também, 640 palestinos foram mortos na Cisjordânia por tropas e colonos israelenses, segundo um balanço realizado pela agência de notícias AFP.

No mesmo período, 19 israelenses foram mortos em ataques palestinos, de acordo com autoridades israelenses.

Cisjordânia
A Cisjordânia é um dos dois territórios palestinos e fica entre Israel e a Jordânia. Junto com a Faixa de Gaza, é reivindicada por palestinos para a criação de um Estado independente.

Com quase o tamanho do Distrito Federal, a Cisjordânia é o maior desses dois territórios e, apesar de militarmente controlada por Israel, cerca de 86% da população local, ou 3 milhões de pessoas, são palestinos, segundo dados de 2021 da Organização das Nações Unidas (ONU).

No plano inicial da ONU de partilha da região entre judeus e palestinos, a Cisjordânia faria parte do Estado Árabe. Mas Israel tomou militarmente a Cisjordânia em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, e construiu na região residências para judeus, concentradas em assentamentos que a ONU e a maioria dos países do mundo consideram ilegais.

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O Juventude venceu o Corinthians por 2 a 1, na noite desta quinta-feira, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela primeira das duas partidas das quartas de final da Copa do Brasil. Carrillo e Danilo Boza marcaram para o time gaúcho, enquanto Gustavo Henrique descontou para o Timão. O jogo da volta será em 11 de setembro, às 21h, na Neo Química Arena, em São Paulo.

Como fica?
A vitória garante ao Juventude a vantagem de jogar pelo empate na segunda partida. O Corinthians precisa vencer por pelo menos um gol de diferença para levar a decisão para os pênaltis. O segundo e decisivo confronto das quartas de final será em 11 de setembro, às 21h (de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo.

Apagão
O primeiro tempo ficou paralisado por mais de 20 minutos em virtude de um apagão nos refletores do estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

O fato ocorreu passados 42 minutos da etapa inicial. Uma metade do sistema de iluminação desligou, com outra parte ainda ligada. Houve falta de energia também fora do estádio. Os geradores foram acionados para a iluminação ser restabelecida na casa do Juventude.

Primeiro tempo
Juventude e Corinthians fizeram um primeiro tempo de muita disputa física e tática e poucas chances criadas. Mesmo atuando com três atacantes, o Timão praticamente não levou perigo ao gol dos donos da casa. As melhores chances da primeira etapa foram do Juventude: primeiro com Lucas Barbosa, que acertou belo chute dentro da área e viu Hugo Souza fazer grande defesa. Na sequência, Carillo recebeu dentro da área, na marca do pênalti e parou em outra grande defesa de Hugo Souza.

Nos minutos finais, alguns dos refletores do estádio Alfredo Jaconi apagaram e o jogo ficou parado por mais de 20 minutos, refletindo a noite pouco iluminada dos dois times nos primeiros 45 minutos de partida em Caxias do Sul.

Segundo tempo
Melhor com as mudanças propostas por Ramón Díaz, o Corinthians acabou vendo o Juventude abrir o placar com Carrillo. O centroavante aproveitou sobra dentro da área e falha de André Ramalho e Hugo Souza para colocar os donos da casa em vantagem. O gol animou o Juventude, que passou a controlar mais o jogo até conseguir ampliar. Aos 41 minutos, Danilo Boza aproveitou desvio de Rodrigo Sam depois de falta cobrada por Jean Carlos para bater cruzado, sem chance para Hugo Souza. Ainda deu tempo de o Corinthians diminuir com Gustavo Henrique, em gol que deixou o time paulista vivo para a partida de volta, em São Paulo.

Agenda
Os dois times entram em campo novamente no domingo, em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro. O Corinthians recebe o Flamengo, às 16h (de Brasília), na Neo Química Arena. O Juventude faz clássico estadual com o Internacional, às 18h30, no Alfredo Jaconi.

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Em um jogo com clima quente devido à confusão entre os dois times na segunda-feira, o Vasco conseguiu uma virada no caldeirão de São Januário e venceu por 2 a 1 o Athletico-PR, nesta quinta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Christian abriu o placar no primeiro tempo, mas Puma e Hugo Moura marcaram os gols da vitória.

Como fica?
Com a vantagem no placar, o Vasco jogará por um empate no jogo de volta, dia 11 de setembro, em Curitiba. O Athletico-PR precisará de uma vitória por, pelo menos, dois gols de vantagem. Se vencer por um gol, a decisão da vaga nas semifinais da Copa do Brasil será nas cobranças de pênaltis.

Agenda
Antes do confronto pela Copa do Brasil, os times voltam a campo no domingo pelo Campeonato Brasileiro. O Vasco vai a Salvador enfrentar o Vitória, e o Athletico-PR recebe o Palmeiras, em Curitiba.

Roteiro repetido
Assim como aconteceu no duelo pelo Campeonato Brasileiro, segunda-feira, o Athletico-PR começou o jogo melhor e encontrou o primeiro gol com Christian, depois de um cruzamento de Canobbio, que Mastriani escorou de cabeça para o jogador completar para o gol. Apesar da vantagem, o time ainda manteve o domínio do confronto, mas sucumbiu na reta final do segundo tempo. Puma Rodríguez fez um belo gol ao aproveitar um passe de peito de Rayan depois de cruzamento do estreante Jean David. Depois, foi a vez de Hugo Moura aproveitar a escorada de João Victor, após escanteio cobrado por Piton, para virar o jogo, de cabeça, marcando contra seu ex-clube.

Homenagem
Puma Rodríguez entrou em campo com o nome de Izquierdo em sua camisa. Ele decidiu fazer uma homenagem ao seu compatriota, que defendia o Nacional, do Uruguai, e morreu depois de passar mal em campo no jogo contra o São Paulo, no Morumbi.

Lei do Ex
Hugo Moura fez o gol da vitória, aos 47 minutos do segundo tempo, e pediu calma aos companheiros. Ele não comemorou o gol em respeito ao Athletico-PR, clube em que atuou entre 2022 e 2024, antes de ir para o Vasco.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou nesta sexta-feira (3) que não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro e voltou a cobrar transparência na divulgação das atas das seções eleitorais.

Segundo Lula, que também não endossa a vitória da oposição, o presidente venezuelano "terá de arcar com as consequências do gesto dele".

O líder brasileiro comentou a crise no país vizinho durante entrevista para uma rádio da Paraíba. Lula afirmou não ter "relação ideológica" com chefes de Estado e destacou que não cabia à Suprema Corte do país dar o parecer sobre as atas de votação, que até o momento não foram divulgadas.

"Eu não aceito nem a vitória dele e nem a da oposição. Eu acho que tem um negócio, a oposição fala que ganhou, ele fala que ganhou, mas você não tem prova. Então, nós estamos exigindo a prova. Obviamente que ele tem o direito de não gostar porque eu falei que era importante que convocassem novas eleições", afirmou Lula.

Na Venezuela, tanto o Conselho Nacional Eleitoral quanto a Suprema Corte são controlados pelo governo de Maduro, sucessor do ex-presidente Hugo Chávez, de quem Lula era amigo.

Lula ajustou o tom das declarações sobre a eleição venezuelana desde que foi criticado por afirmar que não havia observado nada de anormal na disputa, marcada por suspeitas de fraudes.

Uma série de países não reconheceu a reeleição de Maduro e entende que o opositor Edmundo González foi o vencedor.

O Brasil adotou tom de insistir na divulgação das atas e tenta manter o diálogo com o governo local. Lula declarou que "ajudou muito" a Venezuela, mas que Maduro terá de arcar com as consequências das decisões que tem tomando.

"Eu quero cuidar do Brasil. O Maduro cuide de lá. Ele [Maduro] arque com as consequências do gesto dele. E eu arco com as consequências do meu gesto. Agora, eu tenho consciência política de que eu tentei ajudar muito, mas muito e muito", disse Lula.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta sexta-feira (30) a atitude do bilionário Elon Musk de descumprir decisões da Justiça brasileira.

Segundo Lula, o fato de Musk ter dinheiro não o coloca acima das lei. Caso contrário, a soberania do país estaria comprometida (leia mais abaixo).

Elon Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes protagonizam um embate público cujo pano de fundo é a rede social X, da qual o bilionário é dono.

Nos últimos capítulos desse embate, Musk não atendeu a solicitações de Moraes de bloquear perfis na rede social e também deixou de pagar multas aplicadas pela Justiça em função do descumprimento.

Lula foi questionado nesta sexta, em entrevista a uma rádio da Paraíba, sobre como acompanha a situação.

"O olhar de que todo e qualquer cidadão, de qualquer parte do mundo, que tem investimento no Brasil, está subordinado à Constituição Brasileira e às leis brasileiras. Se a Suprema Corte tomou uma decisão para cidadão cumprir determinadas coisas, ou ele cumpre, ou vai ter que tomar outra atitude", afirmou o presidente.

Segundo Lula, Musk deveria aceitar as regras do Brasil. "Se vale para mim, vale para ele", argumentou o presidente.

"Não é porque o cara tem muito dinheiro que o cara pode desrespeitar. Esse cidadão é um cidadão americano, ele não é um cidadão do mundo. Ele não pode ficar ofendendo os presidentes, ofendendo os deputados, ofendendo Senado, ofendendo a Câmara, ofendendo a Suprema Corte", frisou.

Nesse contexto, Lula fazia referência a publicações de Elon Musk no X nos últimos dias em que comparou Alexandre de Moraes a vilões de filmes e chegou a chamá-lo de "ditador", afirmando também que Lula seria conivente com a postura de Moraes.

"Ele pensa que é o quê? Então, é o seguinte, cara, ele tem que respeitar a decisão da Suprema Corte brasileira. Se quiser, bem. Se não quiser, paciência. Se não for assim, esse país nunca será soberano", sugeriu Lula.

Fim do prazo dado pelo STF
A rede social X não cumpriu o prazo determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para instituir um representante legal no Brasil. A ordem partiu na noite de quarta-feira (28), e o prazo se encerrou às 20h07 de quinta (29).

Às 20h14, em nota, o X disse que espera para "breve" a ordem de fechamento no Brasil. E afirmou que não vai seguir determinações judiciais de Moraes sobre tirar do ar perfis com conteúdos golpistas e de ataques às instituições. As ordens, segundo o X, são "ilegais".

Nesta quinta (29), em meio à tensão e ao impasse sobre a suspensão da rede social, Lula fez uma publicação no X com uma lista de endereços de seus perfis em outras redes sociais.

Até o momento, os usuários da rede social seguem com acesso ao X no Brasil. A empresa fechou o escritório no país no dia 17 de agosto, alegando que Moraes ameaçou prender a então representante legal da empresa no país (entenda mais abaixo).

A empresa vem desobedecendo determinações da Justiça de tirar do ar perfis com conteúdo golpista ou de ataque às instituições.

Em uma outra decisão, na semana passada, Moraes determinou o bloqueio de recursos financeiros da empresa Starlink Holding, enquanto o X não indica nova representação legal, para garantir o pagamento das multas aplicadas à rede social.

A decisão, revelada pelo blog do Valdo Cruz no g1 nesta quinta, foi criticada por juristas. Alguns disseram, por exemplo, que ela "foge ao padrão".

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou nesta sexta-feira (30) Gabriel Galípolo, indicado por ele nesta semana para assumir a presidência do Banco Central (BC) no lugar de Roberto Campos Neto — que tem mandato até dezembro deste ano.

Lula reforçou que considera elevada a atual taxa de juros em 10,5% ao ano e que o Banco Central precisa levar em conta controle da inflação e crescimento do país. O presidente ratificou confiar nas avaliações de Galípolo, que precisa da aprovação do Senado para assumir o cargo.

"Se um dia o Galípolo chegar para mim e falar, 'olha, tem que aumentar o juro', ótimo, aumente. Ele tem o perfil de uma pessoa competentíssima, competentíssima, e um brasileiro que gosta do Brasil", frisou Lula.

"Ele vai trabalhar com a autonomia que trabalhou o [Henrique] Meirelles e com a autonomia que eu dou para as pessoas, até porque agora ele vai ter mandato", emendou o presidente.

Em contraponto, o presidente voltou a criticar Campos Neto ao dizer que ele não atua como um economista, mas como um político à frente da instituição. E reforçou a taxa de juros do Brasil "não tem explicação".

A declaração de Lula foi dada em uma entrevista ao programa "Hora H" da Rádio MaisPB, em João Pessoa, na Paraíba.

A indicação de Galípolo, que é diretoria de Política Monetária do BC, era esperada pelo mercado. Galípolo chegou a adiantar o retorno a Brasília após uma viagem e ficou de sobreaviso a pedido do petista, conforme apurou a TV Globo.

Formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), o atual diretor do banco chegou a substituir o presidente Campos Neto durante as férias dele, em julho.

Eleições municipais
Outo ponto abordado por Lula durante a entrevista foi sua participação nas campanhas políticas que antecedem as eleições municipais de outubro. Segundo ele, a sua participação, inclusive junto a candidatos do PT, será pequena.

"Será pouco no Brasil inteiro porque, como presidente, tenho muita tarefa. Levo em conta diversidade ideológica do meu campo de apoio, a campanha não serve para arrumar inimigo, serve para construir amigo", afirmou.

"Minha participação não será tão participativa porque este ano é um ano complicado", ponderou Lula, que na sequência destacou vários compromissos da agenda internacional.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma postagem na rede X nesta quinta-feira (29) na qual lista os endereços dos seus perfis em outras redes sociais.

Lula fez a publicação em meio a um impasse entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o proprietário do X, Elon Musk.

Nesta quarta-feira (28), o magistrado intimou Musk a indicar um representante legal no Brasil no prazo de 24 horas, sob pena de suspender o funcionamento da rede no país.

"Redes do presidente Lula", diz a postagem, acompanhada de links que direcionam para as páginas e canais do petista nas redes Bluesky, Instagram, WhatsApp, Threads, TikTok e Facebook.

A intimação feita por Moraes
Diante da falta de um representante legal, o ministro do STF expediu uma ordem nesta quarta-feira (28), determinando que a rede indicasse quem deveria responder às notificações judiciais no Brasil.

E, na ausência de um representante para receber a intimação, Alexandre de Moraes inovou e decidiu intimar Elon Musk no próprio X, o que foi feito pelo perfil institucional do STF na plataforma.

Na intimação, Moraes dá prazo de 24 horas para que Musk nomeie um novo representante no Brasil. Além disso, o ministro fez uma advertência: caso a ordem não seja seguida, a rede social poderá ser suspensa no Brasil.

Na postagem do STF, foram marcados os perfis de Elon Musk e a conta do X para assuntos globais. Foi a primeira vez que a Suprema Corte utilizou a plataforma de Musk para intimar alguém. No caso, o próprio dono do X.

Além da intimação desta quarta, nesta quinta-feira (29), Moraes bloqueou contas da empresa Starlink Holding, que também pertence ao bilionário.

Empresário reage com meme e novo ataque
Em resposta à decisão de Moraes que pode resultar na suspensão do X, o dono da rede social publicou uma imagem produzida por inteligência artificial ironizando o ministro do STF.

A postagem, que compara o ministro a vilões de Star Wars e Harry Potter, foi feita na rede social à 1h39 desta quinta-feira, pelo horário de Brasília.

A decisão de Moraes que bloqueia contas da Starlink também gerou reações do bilionário. Em uma publicação no X, Musk chamou o ministro de "ditador do Brasil".

"O tirano Alexandre [de Moraes] é o ditador do Brasil. Lula é seu cachorrinho", escreveu Musk, em tradução livre.

g1
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O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse, nesta quinta-feira (29) que o bloco europeu decidiu não reconhecer a "legitimidade democrática" da reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.

"Maduro continuará presidente, sim, de fato. Mas não reconhecemos legitimidade democrática baseada em resultados [eleitorais] que não podem ser verificados", declarou Borrell ao final de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE.

France Presse
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quinta-feira (29) ter chegado a um acordo com Israel e o grupo terrorista Hamas para uma pausa humanitária nos conflitos na Faixa de Gaza para permitir a vacinação de centenas de milhares de crianças contra a poliomelite.

A medida ocorre após a OMS ter confirmado em 23 de agosto a presença da doença em um bebê, no primeiro caso de poliomelite em 25 anos no território palestino. (Leia mais abaixo)

Descrita como "pausa humanitária", a campanha de vacinação em Gaza terá três dias de pausa nos combates em três zonas diferentes do território, conforme acordado entre Israel e Hamas, segundo Rik Peeperkorn, representante da OMS nos territórios palestinos.

A vacinação começará no domingo (1º) no centro de Gaza. Segundo Peeperkorn, o acordo prevê que as pausas nos combates ocorram entre 6h e 15h, no horário local (de 12h a 21h, no horário de Brasília). Depois, haverá outra pausa de três dias no sul de Gaza e, em seguida, outra no norte de Gaza.

Peeperkorn afirma que o objetivo é vacinar 640.000 crianças menores de 10 anos e que a campanha foi coordenada com as autoridades israelenses. O representante da OMS acredita que podem ser necessários dias adicionais para completar as vacinas.

"Não vou dizer que este é o caminho ideal. Mas este é um caminho viável", disse Peeperkorn sobre as pausas humanitárias. Mais tarde, ele acrescentou: "Isso vai acontecer e deve acontecer porque temos um acordo."

Essas pausas humanitárias não são um cessar-fogo na guerra em Gaza travada entre Israel e Hamas desde outubro de 2023, que os mediadores dos EUA, Egito e Catar têm buscado há muito tempo, inclusive nas negociações em andamento nesta semana.

A unidade humanitária do exército israelense (COGAT) disse na quarta-feira que a campanha de vacinação seria realizada em coordenação com o exército israelense "como parte das pausas humanitárias de rotina que permitirão à população chegar aos centros médicos onde as vacinas serão administradas."

Já um oficial do Hamas disse à Reuters que “estamos prontos para cooperar com organizações internacionais para garantir esta campanha, servindo e protegendo mais de 650.000 crianças palestinas na Faixa de Gaza."

A OMS afirmou que os trabalhadores de saúde precisam vacinar pelo menos 90% das crianças em Gaza para interromper a transmissão da poliomelite.

Poliomelite em Gaza
A OMS confirmou em 23 de agosto que pelo menos um bebê foi paralisado pelo vírus da pólio tipo 2, o primeiro caso desse tipo no território em 25 anos. O Conselho de Segurança da ONU se reunirá mais tarde nesta quinta (29) sobre a situação humanitária em Gaza.

A campanha ocorre após Abdel-Rahman Abu El-Jedian, de 10 meses, ter ficado parcialmente paralisado por uma cepa mutada do vírus que pessoas vacinadas eliminam em seus resíduos.

O bebê não foi vacinado porque nasceu pouco antes de 7 de outubro, quando os militantes do Hamas atacaram Israel e Israel lançou uma ofensiva retaliatória em Gaza. Ele é um dos centenas de milhares de crianças que perderam vacinas devido ao combate entre Israel e Hamas.

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Um avião que tentava pousar em um aeroporto no sul do Japão em meio à passagem de um tufão de força extrema no país teve de abortar a missão por conta dos fortes ventos nesta quinta-feira (29).

O avião, da companhia Jeju, se aproximava do aeroporto de Fukuoka, na ilha de Kyushu, no sul do Japão, onde, na manhã desta quinta, o tufão Shanshan tocou o solo do Japão, provocando ventos de mais de 250 km/h e deixando três mortos.

Ao se aproximar da pista, no entanto, a aeronave foi atingida por fortes rajadas, cambaleou, abortou o pouso e voltou a subir.

Por todo o Japão, centenas de voos foram cancelados por conta do tufão, e os serviços de trem foram suspensos em muitas áreas de Kyushu, de acordo com o Ministério dos Transportes do Japão.

O tufão Shanshan é o mais recente evento climático severo a atingir o Japão, e deve se aproximar das regiões central e oriental do país, incluindo a capital Tóquio, por volta do fim de semana, segundo a agência meteorológica do Japão.

Milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas por conta da passagem do tufão, que, nesta manhã, avançava em direção à província de Kagoshima, na ponta sul do Japão, segundo o departamento meteorológico japonês.

Na véspera, o porta-voz do governo japonês, Yoshimasa Hayashi, havia alertado que o Shanshan, "extremamente forte", traria "ventos violentos, ondas altas e uma tempestade em níveis nunca vistos por muitas pessoas".

"Nunca vi um vento ou tornado tão forte em meus 31 anos de vida", disse à agência de notpicias Reuters o morador da cidade de Miyazaki Tomoki Maeada. Ele disse que estava dentro do carro quando o tufão passou por sua cidade, quebrando janelas e derrubando linhas de energia e a fachada de alguns edifícios.

Em Gamori, três pessoas morreram por conta de um deslizamento de terra causado pelas tempestades: um casal de cerca de 70 anos e um filho deles, segundo a agência de notícias local Kyodo.

Autoridades registraram ventos de 252 quilômetros por hora na região, e a agência meteorológica japonesa disse que deve chover metade da quantidade anual de chuva que costuma cair na região.

A tempestade também já causou fortes chuvas em grande parte do país, provocando um deslizamento de terra na cidade de Gamagori na terça-feira, que soterrou uma casa onde vivia uma família de cinco membros.

g1
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