Em um pronunciamento exibido em TVs do Líbano nesta terça-feira (8), o chefe interino do Hezbollah, Naim Qassem, disse que as capacidades do grupo extremista estão "intactas" apesar dos bombardeios de Israel e que não vai "baixar as armas", mas afirmou apoiar negociações por um cessar-fogo.
"Ninguém deve achar que nós abandonaremos nossas posições ou baixaremos as armas", declarou Qassem. “Gostaria de tranquilizá-los. Nossas capacidades estão boas e o que o inimigo disse sobre nossas capacidades serem afetadas é uma ilusão."
No discurso, o vice-chefe admitiu que o Hezbollah sofreu "golpes dolorosos" de Israel — desde a explosão de pagers e walkie-talkies do grupo até a morte do comandante, Hassan Nasrallah, passando por bombardeios que mataram outros altos cargos.
Mas afirmou que os soldados do Hezbollah estão conseguindo "repelir" as incursões terrestres do Exército israelense no sul do Líbano, principal reduto do grupo extremista.
E disse também apoiar uma tentativa de negociar um cessar-fogo que vem sendo travada pelo presidente do Parlamento do Líbano, Nabih Berri, de cessar-fogo. Berri é aliado do Hezbollah, que também tem um braço político e deputados. Qassem não disse, no entanto, quais seriam as condições do grupo extremista para um acordo.
No discurso, ele não deu indicação sobre se o grupo terá um novo chefe. O nome que vinha sendo apontado para substituir Nasrallah era o de Hashem Safieddine, um alto cargo do grupo extremista. O paradeiro de Safieddine, no entanto, é desconhecido desde um bombardeio de Israel a Beirute na semana passada, em que ele era o alvo principal.
Nesta terça, após o pronunciamento de Qassem, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que, "ao parecer, o susbtituto do Nasrallah foi eliminado". Gallant disse ainda que o Hezbollah hoje "é uma organização sem cabeça".
Naim Qassem, que era vice-comandante do Hezbollah, assumiu inteirinamente a chefia do grupo depois de Hassan Nasrallah, que comandava o grupo desde a década de 1990 e era um dos atores mais influentes do Oriente Médio, ser morto em um bombardeio de Israel a Beirute, na semana passada.
Chefe do QG morto
Mais cedo, as Forças Armadas de Israel afirmaram que o comandante do quartel-general do Hezbollah, Suhail Hussein Husseini, foi morto em um ataque a Beirute.
Desde a escalada do conflito, no mês passado, Israel informou a morte de diversas lideranças do grupo extremista, entre elas a de Sayyed Hassan Nasrallah, número 1 e principal rosto do Hezbollah, que comandava o grupo extremista libanês desde 1992.
Entre janeiro e julho, quatro comandantes do Hezbollah tinham sido mortos pelas forças israelenses. De setembro para cá, pelo menos outros seis líderes do grupo foram eliminados em ataques ao território libanês. Confira a lista.
Nesta terça-feira, houve bombardeios em ambos os lados da fronteira — no sul do Líbano e no norte de Israel.
De acordo com as forças de Israel, o QG do grupo extremista que foi atacado é usado para supervisionar a logística da organização, assim como controlar o orçamento e o gerenciamento de outras unidades.
"Husseini desempenhou um papel crucial nas transferências de armas entre o Irã e o Hezbollah e foi responsável pela distribuição do armamento avançado entre as unidades do Hezbollah, supervisionando o transporte e a alocação dessas armas. Além disso, ele era membro do conselho da Jihad, o conselho de liderança militar sênior do Hezbollah", informou o comunicado israelense.
O quartel-general inclui a unidade de pesquisa e desenvolvimento do grupo extremista libanês, que é financiado pelo Irã. A unidade é responsável, por exemplo, pela fabricação de mísseis guiados de precisão.
"Em sua função, Husseini foi responsável pelo orçamento e gestão logística dos projetos mais sensíveis do Hezbollah, incluindo os planos de guerra da organização e outras operações especiais, como a coordenação de ataques terroristas contra o Estado de Israel", afirmaram as forças israelenses.
2 mil mortes no Líbano
Um balanço divulgado na segunda-feira (7) pelo Ministério da Saúde do Líbano apontou que as mortes em ataques israelenses aumentou para 2.083, além de 9.869 feridos. Ao menos 250 combatentes do Hezbollah estão entre os mortos.
Nas 24 horas anteriores à divulgação, foram relatadas 22 óbitos e 111 feridos em várias regiões do Líbano devido aos bombardeios.
O Hezbollah tem trocado tiros com forças israelenses ao longo da fronteira entre os países desde 8 de outubro de 2023, em solidariedade ao Hamas. As forças de Israel têm realizado ataques no Líbano, principalmente aéreos, desde 20 de setembro deste ano, na chamada operação "Flechas do Norte".
Em termos comparativos, o número de mais de 2 mil mortos ultrapassou o balanço total de óbitos na guerra do Líbano em 2006 — quando Israel também invadiu o país vizinho para lutar contra o Hezbollah. Em pouco mais de um mês, o conflito de 2006 teve um total de 1.191 mortos, entre civis, soldados e membros do Hezbollah.
O governo israelense afirma que os bombardeios não têm como alvo o Estado do Líbano, mas sim estruturas específicas do Hezbollah dentro do território libanês. No entanto, a maioria dos mortos são civis, segundo o governo libanês. Além dos ataques aéreos, Israel invadiu o Líbano por terra.
g1
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Evaristo Piza não é mais técnico do Botafogo-PB. O treinador não resistiu ao rendimento no quadrangular do acesso da Série C, que terminou com a eliminação com uma rodada de antecedência, e foi dispensado pelo clube. A informação foi publicada primeiramente pelo jornalista Iago Sarinho, da Rádio Tabajara, e confirmada pelo ge.
Esta foi a terceira passagem de Evaristo Piza no comando do Botafogo-PB, na qual ele comandou o time durante toda a campanha na 3ª divisão do Brasileiro. Ao todo, foram 24 jogos, com 13 vitórias, seis empates e cinco derrotas. Um aproveitamento de 62,5%.
O destaque foi para a primeira fase da Terceirona, pois o Belo terminou na primeira colocação geral com 41 pontos, a maior da história da competição no atual formato. Contudo, no quadrangular do acesso, o time não conseguiu repetir o rendimento e acabou frustrando as expectativas da torcida e sendo eliminado com uma rodada de antecedência.
Durante a Série C, o comandante ultrapassou a marca dos 100 jogos no comando do Botafogo-PB. Por sinal, em três passagens pelo Belo, Piza conquistou o Campeonato Paraibano em 2019, o último vencido pelo Alvinegro. Além disso, foi vice-campeão da Copa do Nordeste no mesmo ano e ainda flertou com o acesso em 2018, além de 2024.
Na temporada 2020, o técnico foi contratado com a missão de evitar o rebaixamento botafoguense na Terceirona, e conseguiu, com direito a um empate que valeu como vitória no clássico contra o Treze, no qual o rival alvinegro acabou caindo para a Série D.
Evaristo Piza tinha contrato com o Botafogo-PB até abril de 2025, mas o vínculo será encerrado com o fim da atual temporada. Após as eleições, marcadas para o fim de outubro, o clube deve, enfim, constituir a SAF, vivendo um novo momento em sua história.
Para 2025, o Botafogo-PB vai disputar o Campeonato Paraibano, a pré-Copa do Nordeste, a Copa do Brasil, além da Série C do Campeonato Brasileiro.
Veja os números de Evaristo Piza na terceira passagem pelo Botafogo-PB:
ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona nesta terça-feira (8/10), a Lei do Combustível do Futuro, que traz uma série de iniciativas para promover a mobilidade sustentável de baixo carbono e consolidar a posição do Brasil como líder da transição energética global. A cerimônia será realizada na Base Aérea de Brasília, a partir das 9h, durante a Liderança Verde Brasil Expo, maior feira do País sobre tecnologias de descarbonização.
A norma cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano, além de aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente. Também institui o marco regulatório para a captura e a estocagem de carbono e destrava investimentos que somam R$ 260 bilhões, criando oportunidades que aliam desenvolvimento econômico com geração de empregos e respeito ao meio ambiente.
“Estamos tornando realidade uma verdadeira revolução agroenergética, colocando o Brasil na dianteira da nova economia: a economia verde. Estamos aliando a força da agricultura brasileira com a nossa incomparável capacidade de produção de biocombustíveis. Os avanços que teremos em razão dessa lei são inéditos, introduzindo o combustível sustentável de aviação e o diesel verde à matriz energética e descarbonizando setores que contribuem significativamente para a poluição do planeta. O Combustível do Futuro é transição energética com desenvolvimento social e responsabilidade ambiental”, afirma o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
ETANOL E BIODIESEL — O texto estabelece que a margem de mistura de etanol à gasolina passará a ser de 22% a 27%, podendo chegar a 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, 18% de etanol. Quanto ao biodiesel, misturado ao diesel de origem fóssil no percentual de 14% desde março deste ano, a partir de 2025 será acrescentado um ponto percentual de mistura anualmente até atingir 20% em março de 2030.
PROGRAMAS — A Lei do Combustível do Futuro institui programas para incentivar a pesquisa, a produção, a comercialização e o uso de biocombustíveis, com o objetivo de promover a descarbonização da matriz de transportes e de mobilidade. São eles:
É essencial que o nosso país mire cada vez mais formas sustentáveis de desenvolvimento econômico, prevendo prazos plausíveis de ação e implementação, e que nos preparemos para cumprir essas metas”
Paulo Pimenta
ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
CAPTURA DE CARBONO — O marco regulatório para a captura e estocagem de carbono, estabelecido pela lei, representa um avanço importante na luta contra as mudanças climáticas. O Combustível do Futuro prevê que o Brasil evite a emissão de 705 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) até 2037, reforçando o compromisso do país com a redução de gases de efeito estufa.
“É essencial que o nosso país mire cada vez mais formas sustentáveis de desenvolvimento econômico, prevendo prazos plausíveis de ação e implementação, e que nos preparemos para cumprir essas metas”, ressalta o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta. “As crises climáticas não são assunto que possamos relegar ao plano meramente futuro. Todos nós estamos inseridos neste cenário em que urge a responsabilidade ambiental, tanto no âmbito do poder público quanto privado”.
EVENTO — A feira Liderança Verde Brasil Expo, onde será realizado o evento de sanção, reunirá as maiores empresas públicas e privadas do setor de biocombustíveis, gás e energia elétrica. No local, haverá uma grande exposição de equipamentos e veículos que utilizarão tecnologias lideradas pela indústria brasileira na área de transportes e mobilidade, como o SAF e o BioGLP, produzido a partir de matérias-primas renováveis.
Na exposição, os visitantes poderão conferir aeronaves das companhias aéreas Azul, Latam e Gol, e automóveis de grandes montadoras, como Mercedes-Benz, Toyota, Volvo, Renault e Volkswagen. Ao todo, serão mais de 50 veículos expostos no pátio da Base Aérea de Brasília, entre eles, caminhões, tratores, escavadeiras, colheitadeiras, ônibus e veículos de passeio.
Agência Gov
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reconheceu nesta segunda-feira (7) o avanço dos candidatos de partidos que compõem o Centrão no primeiro turno das eleições deste ano, mas defendeu que não há "relação direta" entre as eleições municipais e nacionais.
A fala do ministro ocorreu após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com ministros próximos do governo nesta manhã, no Palácio do Planalto.
Nesse domingo (6), 155 milhões de eleitores foram às urnas para decidir os próximos prefeitos e vereadores dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros.
Questionado pela imprensa sobre o balanço deste primeiro turno, o ministro tentou minimizar as derrotas do partido em pleitos municipais, e defendeu que a avaliação do governo é positiva.
Na fala, Padilha negou que haja relação entre os resultados desse domingo e as eleições de 2026, quando brasileiros irão escolher os próximos governadores, membros do Congresso e presidente da República.
"Tentam fazer uma relação direta entre o que é o resultado da eleição municipal com a eleição nacional, que nunca existiu no Brasil. Não existe essa relação direta", avaliou.
No entanto, a força do Centrão em mais um pleito não passou despercebida.
"Reconhecemos um crescimento de partidos que compõem o centro, que já tinham crescido em 2020, crescem agora nesta disputa municipal também e são partidos que apoiam o governo, que estão no governo", seguiu.
O MDB foi o partido que elegeu o maior número de vereadores, mantendo uma liderança que já dura, pelo menos, 20 anos. O PP, o PSD, o União Brasil e o PL completam a lista das cinco legendas mais votadas.
Essa realidade, segundo ele, consolida uma tendência desde as eleições de 2020.
"Já tinha tido em 2020 um crescimento dos partidos de centro, de centro-direita no país nas eleições municipais, esse crescimento teve uma continuidade, um aumento de vários destes partidos, e o crescimento também importante do PT e do PSB", ponderou.
Apesar do cenário, segundo Padilha, a avaliação do governo federal é que o resultado desta primeira fase das eleições de 2024 foi positivo, após o crescimento do PT com o uso das federações partidárias para os cargos de prefeito.
O partido foi o único que, ao lado do PCdoB e do PV na integra a Federação Brasil Esperança, elegeu mais prefeitos desta vez do que há quatro anos: passou de 179 para 248.
'Frente ampla'
Durante a fala, o ministro destacou a "frente ampla" do governo, que inclui partidos de direita com bom desempenho nesta eleição municipal.
Esses partidos, contudo, também têm candidatos que se posicionam como adversários do PT e que buscaram apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre os destaques, Padilha frisou a reeleição de Eduardo Paes (PSD) na cidade do Rio de Janeiro, que derrotou Eduardo Ramagem (PL), candidato apoiado pelo antecessor de Lula.
Ele também citou, entre os exemplos de vitórias de aliados de Lula, a reeleição de João Campos (PSB) em Recife, que concorreu com Gilson Machado (PL), ex-ministro também de Bolsonaro.
Segundo turno
Apesar das críticas sobre uma presença "apagada" do presidente, Padilha afirmou que Lula mantém a disposição de apoiar candidatos no segundo turno em cidades como São Paulo (Guilherme Boulos-PSOL), Belém (Igor Normando-MDB), Fortaleza (Evandro Leitão-PT) e Belo Horizonte (Fuad Noman-PSD).
O ministro reconheceu a "força" do grupo de Bolsonaro, mas declarou que os candidatos apoiados pelo governo têm boas condições nas disputas de segundo turno.
"Sabemos da força dessa extrema-direita no país, ninguém nega essa força, ninguém nega a capilaridade nacional dessa força. Agora, acreditamos que, no segundo turno, essas lideranças que compõem essa frente ampla do presidente Lula têm todas as condições de derrotar, inclusive, essas lideranças de extrema-direita", disse Padilha.
g1
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A seleção brasileira fez na tarde desta segunda-feira o primeiro treino para a data Fifa de outubro, quando enfrenta o Chile, em Santiago, nesta quinta-feira, e o Peru, na próxima terça, em Brasília.
A atividade no CT do Palmeiras, em São Paulo, contou com apenas 19 dos 23 convocados. Os zagueiros Beraldo e Marquinhos, o lateral Abner e o atacante Raphinha se apresentarão apenas mais tarde.
Assim, o técnico Dorival Júnior terá apenas dois trabalhos com o grupo completa, na terça e quarta-feira, antes da viagem ao Chile.
Além das baixas no primeiro treino, o técnico Dorival Júnior teve muitos problemas às vésperas da apresentação do grupo. Entre sexta-feira e domingo cinco atletas foram cortados por lesões: o goleiro Alisson, os zagueiros Bremer e Éder Militão, o lateral-esquerdo Guilherme Arana e o atacante Vini Júnior.
Nos lugares deles foram convocados Weverton, Beraldo, Fabrício Bruno, Alex Telles e Andreas Pereira.
A Seleção enfrentará os dois últimos colocados das Eliminatórias nesta data Fifa. O Chile ocupa a nona colocação e vem de derrota em casa para a Bolívia. Já o Peru é o lanterna.
O Brasil ocupa o quinto lugar, com 10 pontos, oito a menos do que a líder Argentina.
Os convocados para a seleção brasileira:
Goleiros: Bento (Al-Nassr), Ederson (Manchester City) e Weverton (Palmeiras)*
Laterais: Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco), Abner (Lyon) e Alex Teles (Botafogo)*
Zagueiros: Beraldo (PSG)*, Fabrício Bruno (Flamengo)*, Gabriel Magalhães (Arsenal) e Marquinhos (PSG);
Meio-campistas: André (Wolverhampton), Bruno Guimarães (Newcastle), Gerson (Flamengo), Lucas Paquetá (West Ham), Rodrygo (Real Madrid) e Andreas Pereira (Fulham)*
Atacantes: Endrick (Real Madrid), Igor Jesus (Botafogo), Gabriel Martinelli (Arsenal), Luiz Henrique (Botafogo), Raphinha (Barcelona) e Savinho (Manchester City)
* Convocados nos lugares de Alisson (Liverpool), Guilherme Arana (Atlético-MG), Bremer (Juventus), Vini Jr (Real Madrid) e Militão (Real Madrid), cortados
Agência Gov
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta segunda-feira, 7 o 2º ciclo do BNDES Periferias com recursos do Fundo Socioambiental do Banco. A iniciativa, em parceria com a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, apoia projetos que fomentam o empreendedorismo em territórios periféricos urbanos. Serão destinados até R$ 100 milhões, sendo R$ 50 milhões de recursos não reembolsáveis do BNDES e R$ 50 milhões de parceiros.
A nova chamada pública vai selecionar projetos em duas frentes de apoio: Polos BNDES Periferias , destinado a construção ou revitalização de espaços para integração e ações coletivas da comunidade, visando a geração de trabalho e renda; e Trabalho e Renda da Periferia , para realização de diagnóstico, capacitação, mentoria e aporte de recursos a “capital semente”.
“Como banco de desenvolvimento econômico e social, o BNDES está subindo o morro para encontrar as favelas. Nós temos que integrar a cidade e o Brasil, temos que reduzir a desigualdade, reduzir a pobreza e ir para os territórios”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Ele destacou, durante o anúncio, os avanços socioeconômicos que o Governo Federal vem alcançando e o papel do BNDES Periferias nesse processo de inclusão social. “Com o presidente Lula, nós temos o maior nível de população empregada da história do índice, a maior massa salarial e o crescimento do salário real está sendo 6% ao ano. Temos um programa de emprego, de inclusão, mas ainda é imenso o nosso desafio social e o BNDES Periferias contribui nesse processo”, disse Aloizio Mercadante.
Segundo ciclo
Além de privilegiar negócios de mulheres e jovens na seleção, o BNDES adotou, neste 2º ciclo do BNDES Periferias, critério de priorização de “Diversidade Racial na Gestão”, beneficiando as entidades com 30% ou mais pessoas autodeclaradas negras em sua gestão.
No âmbito dos Polos BNDES Periferias , serão criados espaços multidisciplinares de inovação e geração de trabalho e renda. O BNDES apoiará a implantação de espaços adaptáveis, em territórios periféricos, para integração e oferta de serviços à comunidade voltados para a geração de emprego, renda capacitação etc. Cada polo terá característica própria, adaptado para funcionalidades e usos definidos coletivamente pelas comunidades, com base em suas potencialidades e vocações.
A segunda frente, Trabalho e Renda da Periferia , apoia projetos para capacitação, mentoria e aporte de recursos de “capital semente” para negócios periféricos que priorizem mulheres, jovens e população negra. O objetivo do Banco é contribuir para melhoria do resultado dos negócios, ampliação de mercados e acesso a financiamentos.
“O BNDES Periferias é resultado de um diálogo iniciado em 2023 com as comunidades e é uma agenda aberta. Cada realidade exige um posicionamento de forma diferenciada e vamos respeitar a cultura, as experiências e a vivência de cada território”, disse a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.
Podem participar da chamada entidades privadas sem fins lucrativos, atuando em rede ou não, que tenham experiência na implantação e operação de projetos similares nos territórios contemplados pela iniciativa. Serão apoiadas propostas de favelas e comunidades periféricas dos municípios do Programa Periferia Viva do Ministério das Cidades.
A chamada desse 2º ciclo ficará aberta até às 15h do dia 31 de janeiro de 2025. As inscrições para apresentação de projetos podem ser feitas neste link.
Nova fase do 1º Ciclo
Nesta segunda-feira, 7, o BNDES também anunciou as 12 entidades que apresentaram propostas no primeiro ciclo, lançado em março passado, e entraram agora na segunda fase de análise. São eles: Associação A Banca; ICOM (Instituto Comunitário Grande Florianópolis); Instituto Empreende Aí; ANF (Agência de Notícias das Favelas); UNAS (União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região); Redeh (Rede de Desenvolvimento Humano); Instituto Meio; Fundação Dom Cabral; CIEE-RJ; Movimento Black Money; Instituto Consulado da Mulher; e Associação Redes de Desenvolvimento da Mare.
O valor das propostas do 1º Ciclo soma R$ 82 milhões, já incluindo a contrapartida dos parceiros (50%) e R$ 41 milhões do BNDES. Ao todo, 81 propostas no 1º Ciclo.
Representante da Associação A Banca, Marcelo Silva Rocha, o DJ Bola, salientou a necessidade do diálogo na construção das políticas para as periferias. “Uma iniciativa dessa, olhando para periferia como protagonista, demorou a acontecer, mas é muito importante que permaneça e fortaleça ainda mais outras vias de apoio e desenvolvimento nos territórios. Espero que a gente possa trocar, trocar conhecimento, trocar experiências, porque só assim que funciona, com diálogo”, disse DJ Bola.
Já Eliana Sousa, da Associação Redes de Desenvolvimento da Maré, destacou que a Maré, composta por 15 favelas, tem uma população de 140 mil pessoas, maior que 96% dos municípios brasileiros. “A gente está feliz de estar acessando um recurso que já tínhamos direito pelo esforço e trabalho. Mas eu entendo que também a periferia está com uma responsabilidade bastante significativa”, afirmou.
BNDES Fundo Socioambiental – Os recursos do Fundo Socioambiental do BNDES são não reembolsáveis e aplicados em projetos sociais nas áreas de geração de emprego e renda, saúde, educação, meio ambiente, priorizando projetos que proporcionem benefícios sobre as condições de vida das populações de baixa renda.
Agência Gov
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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lançou uma cartilha (confira abaixo) sobre o processo de reavaliação dos Benefícios de Prestação Continuada (BPC) para trazer as informações sobre a ação de forma mais didática para as Defensorias Públicas da União e para a população em geral. Em formato digital, o informativo apresenta os objetivos e bases legais da reavaliação do BPC, além de esclarecer as etapas do processo, a forma de notificação dos beneficiários e medidas adotadas para prevenir conflitos.
O processo de reavaliação do BPC tem por objetivo assegurar que os benefícios sejam pagos apenas a quem realmente cumpre os critérios legais. O procedimento tem como bases legais a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8.742/93), o Decreto 6.214/07 e teve as condições regulamentadas pela Portaria Interministerial MSD/MPS nº 27/2024 e pela Portaria MDS/INSS nº 03/2018 (atualizada pela Portaria nº 28/2024).
A comunicação com os beneficiários abrange múltiplos canais para garantir que todos tenham ciência da necessidade de atualização dos dados no CadÚnico. As notificações estão sendo feitas por carta com aviso de recebimento, mensagem ao acessar a conta ou o extrato bancário, além de ligações realizadas pela Central 135. Além disso, foram implementadas notificações no aplicativo Meu INSS, envio de SMS, consulta à lista dos convocados pelos canais remotos e divulgação na mídia.
Na primeira fase, a convocação é para os beneficiários sem cadastro no CadÚnico (aproximadamente meio milhão de pessoas). Na etapa seguinte, a reavaliação é para os beneficiários com cadastro desatualizado há mais de quatro anos. O benefício será suspenso caso o titular não regularize a situação junto ao CadÚnico no prazo de 45 a 90 dias, a depender do tamanho do município. Não é necessário que o cidadão procure o INSS para apresentar o comprovante de atualização do CadÚnico. O recebimento das informações e o desbloqueio do pagamento (se for o caso) será feito de forma automática.
O registro do grupo familiar no CadÚnico é requisito fundamental para a concessão e manutenção do BPC. A atualização dos dados deve ser feita a cada dois anos, sob pena de bloqueio e suspensão do pagamento. A partir do CadÚnico é feita a apuração da renda mensal do grupo familiar para constatação de que a situação da vulnerabilidade social do beneficiário permanece.
Agência Gov
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O governo federal atualizou, nesta segunda-feira (7), a “lista suja”, que expõe empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão.
Foram adicionadas ao cadastro 176 novas pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas), sendo 20 deles por práticas de trabalho análogo à escravidão no âmbito doméstico. Agora, a relação conta com 727 nomes.
Entre os nomes está Emival Eterno da Costa, o cantor Leonardo. O artista entrou na lista por conta de uma fiscalização realizada em novembro de 2023 na fazenda Talismã, no município de Jussara, interior de Goiás.
Na ocasião, foram encontrados seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, em condições degradantes, um dos elementos que configura a escravidão contemporânea no Brasil.
Ao g1, a assessora do cantor disse que o caso foi julgado e se refere a uma parte da fazenda que estaria arrendada para uma pessoa que estaria realizando o plantio de soja. Disse ainda que o cantor não tinha conhecimento das práticas de trabalho escravo.
"Não é do Leonardo. O Ministério do Trabalho fez esse processo e o Leonardo se defendeu com todas as provas", disse a assessora.
Outro nome que chama atenção na “lista suja” é a M & D Churrascaria, de Itapetininga (SP), investigada por exploração trabalhista e tráfico de pessoas. Imigrantes venezuelanos foram encontrados em situação irregular, trabalhando 12 horas por dia com apenas uma folga a cada 15 dias.
Também está na lista Alberique Correa de Oliveira, acusado de submeter um funcionário a trabalho análogo à escravidão em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A vítima, de 51 anos, vivia em condições precárias de higiene e se alimentava da mesma lavagem servida aos porcos por mais de um ano.
A atualização também promoveu a exclusão de 85 empregadores que completaram os dois anos de inclusão no cadastro. Na ultima atualização, em abril, foram adicionados 248 novos empregadores – a maior já realizada na história.
As atividades com maior número de inclusões estão a produção de carvão vegetal (22 empregadores), sendo 12 de florestas plantadas e 10 de florestas nativas, a criação de bovinos (17), a extração de minerais (14) e o cultivo de café e a construção civil, com 11 empregadores cada.
A "lista suja" é um documento público divulgado semestralmente pelo Ministério do Trabalho, em abril e outubro, com o objetivo de dar visibilidade aos resultados das fiscalizações do governo de combate ao trabalho escravo.
Os nomes dos empregadores só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso (entenda mais abaixo).
No geral, cada nome permanece na lista por um período de dois anos, mas uma portaria publicada em julho estabeleceu novas regras que permitem que os empregadores sejam retirados do cadastro antes desse prazo, ou até mesmo evitem entrar.
Isso será possível se eles firmarem um termo de ajustamento de conduta, se comprometendo a indenizar as vítimas no valor de 20 salários mínimos, no mínimo, e a investir em programas de assistência a trabalhadores resgatados.
Nesse caso, os empregadores passam a integrar outra lista, o Cadastro de Empregadores em Ajustamento de Conduta, mas podem voltar à "lista suja" se descumprirem os compromissos ou submeterem novamente funcionários à condições análogas à escravidão.
A iniciativa da "lista suja" existe desde 2004, mas sofreu impasses nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). A divulgação dela chegou a ser suspensa de 2014 a 2016, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a constitucionalidade do documento.
Como alguém vai parar na 'lista suja'?
⚠️ Denúncias sobre trabalho análogo à escravidão podem ser feitas pelo Sistema Ipê.
g1
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O Banco Mundial quer liberar fundos de emergência para o Líbano. A ideia é incluir até US$ 100 milhões (R$ 546,3 milhões) aos empréstimos já existentes ao país, por meio de cláusulas especiais. A afirmação foi feita pela diretora de operações da instituição, Anna Bjerde, à agência de notícias Reuters.
Atualmente, o Banco Mundial tem US$ 1,65 bilhão (aproximadamente R$ 9 bilhões) em empréstimos ao país, incluindo uma concessão de US$ 250 milhões (R$ 1,4 bilhão) aprovada nesta semana, voltada para ajudar a conectar projetos de energia renovável dispersos no país.
Em meio aos combates vistos no sul do Líbano, a instituição estava discutindo maneiras de ajudar a apoiar a economia, inclusive por meio das chamadas cláusulas de Componente de Resposta Emergencial Contingente (CERCs, na sigla em inglês).
"Podemos usar nosso portfólio existente e liberar algum dinheiro para necessidades críticas de liquidez de curto prazo", afirmou a diretora à Reuters.
Os CERCs estão presentes em cerca de 600 dos projetos existentes do Banco Mundial a nível global, e permitem redirecionar os fundos que ainda não foram desembolsados, se solicitado por um governo, por exemplo, após um desastre de saúde, ambiental ou durante um conflito, por exemplo.
Segundo Bjerde, no entanto, o Líbano ainda não solicitou esse redirecionamento.
O conflito entre o grupo extremista Hezbollah e Israel, que já dura um ano, escalou significativamente no Líbano nas últimas semanas.
Nesta segunda-feira (7), por exemplo, o Hezbollah disparou foguetes na terceira maior cidade de Israel, Haifa, enquanto as forças israelenses pareciam prontas para expandir as incursões terrestres feitas no sul do Líbano.
O governo libanês poderia optar por usar um programa de proteção social existente, que foi implementado durante a pandemia de Covid-19 e que permite o envio de apoio financeiro para indivíduos, disse Bjerde.
“Tem a vantagem de ser totalmente digital, então você pode alcançar as pessoas. Além disso, [o programa] pode ser verificado […] então provavelmente também usaremos isso para reforçar a rede de segurança social para aqueles que são particularmente afetados", afirmou a diretora, destacando que 1 milhão de pessoas já foram deslocadas internamente no país.
Os ministérios das finanças e da economia do Líbano não haviam respondido às solicitações de posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Reuters
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O conflito entre Israel e os grupos extremistas Hezbollah e Hamas continua intenso nesta segunda-feira (7), data que marca um ano do início da guerra na Faixa de Gaza.
Israel intensificou sua ofensiva aérea e terrestre em Gaza com mais ataques contra militantes do Hamas e postos de comando.
Segundo moradores, tanques israelenses avançaram para Jabalia, o maior dos oito campos de refugiados urbanos históricos da Faixa de Gaza, após cercá-lo, e, logo após uma saraivada de foguetes em um ataque aéreo, militares expandiram as ordens de evacuação para áreas nas cidades do norte de Beit Hanoun e Beit Lahiya.
Médicos afirmam que 52 palestinos morreram nos ataques desta segunda. O Exército israelense diz que matou dezenas de militantes e desmantelou a infraestrutura militar em Jabalia, e que a operação continuaria a impedir que o Hamas se reagrupasse.
Um menino palestino de 12 anos foi morto em confrontos entre jovens e soldados israelenses na Cisjordânia ocupada, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.
Por sua vez, o Hamas atingiu a capital comercial de Israel, Tel Aviv, com uma salva de mísseis, disparando sirenes no centro de Israel. O ataque foi confirmado pelas Forças de Defesa israelenses, que afirma ter destruído o lançador de onde os projéteis foram disparados. Duas pessoas ficaram levemente feridas, de acordo com o serviço de ambulâncias israelense.
Haifa, a terceira maior cidade de Israel, também foi atingida por foguetes do Hezbollah pela manhã. O alvo, segundo o grupo, era uma base militar. Haifa também foi alvo de ataques do grupo extremista libanês no domingo.
A polícia israelense confirmou que foguetes atingiram Haifa, também um grande porto, e a mídia local disse que 10 pessoas ficaram feridas lá.
Outros 15 foguetes foram disparados para o interior de Tiberíades, na região norte da Galileia, em Israel --alguns foram abatidos. A polícia disse que alguns prédios e propriedades foram danificados, e houve relatos de ferimentos leves, com algumas pessoas levadas para um hospital próximo.
Israel também interceptou dois drones nas áreas centrais de Rishon Lezion e Palmachim, de acordo com militares.
Às 11h46, horário de Brasília, sirenes foram acionadas na região central do país para alertar para um míssil vindo do Iêmen, que foi interceptado com sucesso.
A mídia iraniana, no entanto, diz que os mísseis lançados pelos houthis - rebeldes aliados do Hamas e do Hezbollah, que já fizeram outros ataques contra Israel - geraram várias explosões nos arredores de Israel, mas que não há relatos de danos ou vítimas.
No Líbano, as tropas israelenses também seguem sua ofensiva terrestre na fronteira e os ataques aéreos a várias cidades do sul.
A morte de um sargento, Aviv Magen, de 43 anos, durante confronto, foi oficialmente anunciada por Israel. Em comunicado, o Hezbollah afirmou que havia atacado "forças inimigas israelenses, em Beit Hillel, com uma salva de foguetes".
Os subúrbios do sul de Beirute foram novamente atingidos durante a noite e nesta manhã. Em comunicado, às 10h do horário de Brasília, as Forças de Defesa de Israel confirmaram um bombardeio na área de Dahieh, que, de acordo com elas, seria um reduto terrorista chave do Hezbollah.
"Hoje, após informações precisas da IDF, a IAF conduziu uma extensa operação aérea e atingiu mais de 120 alvos terroristas no sul do Líbano em uma hora. Esses alvos pertenciam a diferentes unidades da organização terrorista Hezbollah. O Hezbollah incorporou deliberadamente sua infraestrutura terrorista e armas dentro de áreas civis, incluindo casas, no Líbano", afirma comunicado.
No começo da tarde desta segunda, o porta-voz árabe do Exército israelense também emitiu um alerta urgente para que as pessoas evitem estar presentes na praia ou em barcos na costa do Líbano, do rio Awali em direção ao sul, até novo aviso.
O Ministério da Saúde do Líbano informou que um número inicial de 10 bombeiros foram mortos em um ataque israelense a um prédio municipal na cidade de Bint Jbeil, no sul do Líbano. No total, até agora, são 22 mortos nesta segunda.
Os ataques aéreos de Israel já deslocaram 1,2 milhão de pessoas no Líbano e, à medida que a campanha de bombardeios se intensifica, muitos temem que o Líbano enfrente a vasta escala de destruição causada em Gaza pelos ataques aéreos e terrestres de Israel .
De acordo com as autoridades libanesas, mais de 400 mil pessoas fugiram do Líbano para a Síria desde 23 de setembro, dia em que Israel e o grupo libanês Hezbollah entraram em guerra aberta. O número inclui "300.774 sírios e 102.283 libaneses".
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) informou que entre aqueles que cruzaram a fronteira há também palestinos, sudaneses e cidadãos de outros países.
g1
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