Santo Agostinho de Cantuária
Monge beneditino, viveu em um mosteiro de Roma fundado por São Gregório Magno. Santo Agostinho, na Grã-Bretanha, exerceu santamente sua missão de levar muitos à santidade e, assim, santificar-se.
O Papa São Gregório enviou missionários para anunciar a Boa Nova nas Ilhas Britânicas, 40 monges estavam sob o comando de Agostinho que, corajosamente, avançou em direção aos anglo-saxões que possuíam fama de cruéis. Agostinho, ao chegar, expôs ao rei sua pregação e pediu-lhe autorização para pregar com seus irmãos.
O trabalho de evangelização foi tão fecundo que, em menos de um ano, mais de dez mil pessoas se converteram, inclusive o rei Etelberto.
Ajudado sempre pelo Papa, Santo Agostinho, na obediência, acolheu as direções do Espírito e foi ordenado Bispo. Com o surgimento de novas necessidades pastorais, tornou-se Arcebispo. Com a ajuda de muitos outros missionários, alcançou a graça da conversão, praticamente para todos da ilha. Entrou na Igreja Triunfante, com outros, em 605.
Santo Agostinho de Cantuária, rogai por nós!
CANÇÃO NOVA
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O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse nesta sexta-feira (27) que "pesquisa é retrato de momento", sobre o seu desempenho no Datafolha divulgado nesta quinta. Ciro aparece em terceiro na disputa presidencial, com 7% das intenções de votos.
"Pesquisa é um retrato de momento, e a vida não é retrato, a vida é filme. Se vc pegar, por exemplo, em maio de 2014, pesquisas não disseram nada do que aconteceu na eleição. Em 2018, essas que não disseram mesmo", afirmou Ciro, em entrevista para a rádio Notícia FM, de Americana, no interior de São Paulo.
O ex-governador do Ceará aparece atrás de Lula (PT), que registrou 48%, e Bolsonaro (PL), com 27%. Foram ouvidas 2.556 pessoas em 181 cidades nos dias 25 e 25 de maio, com margem de erro de dois pontos - para mais ou para menos.
Para Ciro, a metodologia de cada pesquisa pode influenciar o seu resultado. "Nessa semana mesmo, nós temos pesquisa que o Bolsonaro está 5 pontos do Lula e outra que tá 21 pontos. Percebe? E tudo bem, cada uma delas tem o seu método", afirmou.
Segundo ele, a possibilidade de reverter o cenário tem como caminho "propor ao povo brasileiro um diagnóstico da grande patologia, da grande doença, do atraso econômico, da injustiça, da violência, da precariedade dos serviços públicos". "Depois desse diagnóstico, se ele for correto, propor uma solução", disse Ciro.
Após a entrevista, em suas redes sociais, Ciro afirmou que o "maior erro de leitura da pesquisa Datafolha é vê-la como o fim da disputa quando, na verdade, ela indica apenas o início. Muita água ainda vai rolar. Quem queimar na largada vai se arrepender amargamente".
g1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta sexta-feira (27) a privatização da Petrobras ou a adoção de "medidas mais duras".
Arthur Lira deu a declaração em entrevista à Rádio Bandeirantes. Ele já defendeu a privatização da empresa em outras ocasiões, principalmente durante a crise que levou à demissão do general Silva e Luna do cargo de presidente da Petrobras, em março, em meio aos frequentes reajustes nos preços dos combustíveis.
"Temos informações de que todas as petrolíferas mundiais, privadas ou públicas, têm tido a sensibilidade de abrir mão de parte dos seus lucros abusivos para ou bancar subsídios diretos, ou congelar seus preços, ou fazer algum ato direto para a população", declarou Lira nesta sexta.
"A Petrobras no Brasil é um ser vivo independente, que não tem função social, que não tem função estruturante. Nessa esteira, ou a gente privatiza essa empresa, ou toma medidas mais duras. Ela não está cuidando do nome da empresa, porque todo desgaste da Petrobras não vai para a Petrobras, todo o desgaste vai para o governo federal", acrescentou o presidente da Câmara.
A privatização, no entanto, ainda que defendida por políticos, só pode ser feita se houver aval do Congresso Nacional, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019.
Questionado sobre a viabilidade de aprovar a privatização completa da Petrobras ainda em 2022, Lira afirmou que a "polarização" pode atrapalhar as discussões.
"Você imagina num Brasil polarizado e cheio de versões como a gente vive, você votar uma PEC hoje de privatização da Petrobras. Uma privatização completa, eu acho que o tempo talvez seja inadequado, muito pouco [neste ano]", afirmou.
Diante disso, Arthur Lira defendeu nesta sexta que seja feita uma mudança, via projeto de lei, para permitir que o governo venda as ações sob controle do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"O governo pode, por um projeto de lei ou numa discussão mais rápida, vender as ações que tem no BNDES, em torno de 14%. Ele [governo] deixaria de ser [acionista] majoritário, ele tiraria das suas costas essa responsabilidade da falta de sensibilidade da Petrobras", disse.
Para o presidente da Câmara, o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, "vem com uma visão diferente".
O parlamentar voltou a defender a possibilidade de o governo subsidiar combustíveis a algumas categorias, como caminhoneiros, taxistas e motoristas de aplicativo. Segundo ele, o Congresso "tem cobrado do ministro Paulo Guedes".
"Pode ser direto para as categorias porque a gente aqui não precisa, com toda essa questão de teto de gastos e responsabilidade fiscal, talvez não tenhamos espaço para subsídio de todos os combustíveis linearmente para todo mundo", declarou.
Política de preços da Petrobras
Pré-candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro tem pressionado a empresa a não reajustar preços dos combustíveis até a eleição de outubro, como mostrou a colunista do g1 Ana Flor.
A Petrobras, no entanto, está submetida ao critério de paridade internacional, política adotada desde 2016, com a chegada de Michel Temer à Presidência.
Com isso, o preço dos combustíveis varia de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional e das oscilações do dólar.
Trocas no comando da empresa
O presidente Jair Bolsonaro também criticado a empresa, afirmando que a Petrobras "não colabora com nada".
Nesta semana, por exemplo, Bolsonaro trocou novamente o comando da Petrobras, terceira substituição desde 2019 e a segunda nos últimos 40 dias.
A colunista do g1 Ana Flor informou que o Conselho de Administração da empresa decidiu submeter o nome de Caio Paes de Andrade à governança interna da Petrobras, impondo uma derrota a Bolsonaro. Isso porque, na prática, o indicado só deverá assumir o cargo em julho.
Ao comentar o assunto, Bolsonaro disse que o conselho decidiu adotar uma "medida protelatória". A colunista do g1 Júlia Duailibi mostrou que um decreto do próprio governo pode atrasar indicações para a Petrobras.
g1
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O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (26) a medida provisória que torna mensal a divulgação do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). A MP 1.093/2021 revoga a necessidade de compensação do Fundo do RGPS pela União em razão da desoneração da folha de pagamentos.
Aprovada na Câmara sem alterações, a MP recebeu parecer favorável do relator no Senado, senador Carlos Fávaro (PSD-MT). Com destaque rejeitado, a MP vai à promulgação.
Líder do PT, o senador Paulo Rocha (PA) apresentou uma emenda do senador Paulo Paim (PT-RS) que contestava artigo da MP para retirar da legislação a obrigação da União de compensar o Fundo do RGPS do valor correspondente de renúncias previdenciárias, decorrentes da desoneração.
— A União é obrigada a suprir eventuais déficits da Previdência. Toda vez que tem esse tipo de desoneração, cabe à União entrar com a parte que deveria ser recebida pela Previdência. Com esse artigo, a União fica desobrigada. Qual a consequência disso? É a falência do INSS com prejuízos graves a quem tem acesso à Previdência Social, no caso, aposentados ou qualquer outro que recorre à Previdência Social.
A emenda foi apoiada pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que lembrou que a reforma foi aprovada em menos de dois anos, porque se dizia que a Previdência essa estava falida.
— O Estado brasileiro tem que repor o que desonerou — expôs a senadora.
Fávaro defendeu que a emenda, caso aprovada, manteria a obrigatoriedade de compensação do Fundo do RGPS no valor correspondente à estimativa da renúncia previdenciária, decorrente da desoneração:
— A compensação da desoneração ocupa espaço no teto de gastos e, caso retorne, deve representar uma perda de espaço fiscal no teto de gastos da ordem de cerca de R$ 1,5 bilhão no ano de 2022, sem considerar a possibilidade de revisão da base do teto de gastos em 2016, o que dificilmente ocorreria em 2022.
O relator enfatizou ainda que, em relação ao mérito, é “extremamente necessário que o resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social seja apurado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, para efeito da aferição do equilíbrio financeiro do regime, excluindo todas as renúncias previdenciárias; assim como este seja divulgado mensalmente, com e sem renúncias previdenciárias”.
Compensação do Fundo
Ao propor o fim da compensação do Fundo do RGPS, o governo justificou que a necessidade dessa compensação se mostrou “uma despesa inadequada do ponto de vista orçamentário e insuficiente para os fins que se buscava, que era o equilíbrio financeiro e atuarial do RGPS, pelo menos na modalidade urbana”.
Ao revogar a necessidade de compensação pela desoneração da folha ao FRGPS, torna-se desnecessária, segundo o Poder Executivo, a previsão de dotação orçamentária, tendo em vista que assim como as demais renúncias previdenciárias, terá impacto apenas sobre a receita e não sobre a despesa.
A aprovação dessa MP seria fundamental, de acordo com o governo, para garantir a sanção do Projeto de Lei 2.541/2021, já convertido na Lei 14.288, de 2021, que prorrogou a renúncia fiscal com a desoneração da folha de pagamentos até 31 de dezembro de 2023.
Pelo texto, caberá à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil — que já faz a apuração das renúncias previdenciárias, que constam do Demonstrativo de Gastos Tributários (DGT), anexado ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) —, o cômputo das renúncias que constarão do resultado do RGPS.
Agência Senado
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O governador João Azevêdo participou na noite desta quinta-feira (26), na cidade de Pombal, da audiência do Orçamento Democrático Estadual, onde assinou ordens de serviços, destinou equipamentos para a região, prestou contas das ações do governo e ouviu a população presente. A audiência ocorreu na Escola Estadual Arruda Câmara e reuniu a população dos nove municípios que compõem a região, que elegeram a educação, cultura e agricultura familiar como prioridades de investimentos para o orçamento do próximo ano.
João Azevêdo abriu a plenária assinando Ordens de Serviço para a pavimentação asfáltica e sinalização de travessias urbanas na cidade de Aparecida e Vista Serrana, que juntas somam investimentos de mais de R$ 1,2 milhão. Também assinou contrato para construção de uma escola padrão de ensino médio e integral, em Pombal, no valor de R$ 7,8 milhões e reconstrução da Escola Maria Soledade, em Cajazeirinhas, no valor de R$ 7,7 milhões.
Aos professores da região, o governador fez a entrega simbólica de notebooks, por meio do programa Paulo Freire. No total, serão entregues cerca de 10 mil notebooks em todo o Estado, investimentos de mais de R$ 50 milhões.
João Azevêdo ainda destinou ao Hospital Regional de Paulista cerca de R$ 840 mil para custeio hospitalar. E por meio da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), assinou contrato no valor de R$ 174 mil para desenvolvimento de assessoria técnica para trabalhadores rurais.
Pelo programa Empreender Paraíba, João Azevêdo destinou mais de R$ 522 mil em assinaturas de contratos, beneficiando 71 microempreendedores da região. O governador ainda entregou equipamentos de segurança individual ao Corpo de Bombeiros e Polícia Militar da região, investimentos de mais de R$ 300 mil.
O chefe do Executivo falou sobre a alegria em estar realizando mais um ciclo de audiências presenciais. “Depois de dois anos que tivemos de realizar o Orçamento Democrático de forma virtual, sem que a gente pudesse ter esse contato tão importante que é estar aqui olhando olho no olho, estando próximo de vocês, conversando, ouvindo, aprendendo, entendendo como se fazer uma gestão cada vez melhor. E essa forma, não existe outra, é conversando com a população. Então, sinto uma alegria muito grande aqui e gostaria de saudar a todos os que vieram nessa noite e agradecer a todos os presentes nesta audiência”, disse o governador.
A deputada Pollyanna Dutra esteve participando da audiência e falou sobre a satisfação em estar mais uma vez na audiência. “Nós fizemos uma caminhada muito bonita hoje, na região, na companhia do governador João Azevêdo, entregando benefícios para o povo do Sertão. Minha palavra é de gratidão pelo governo estar aqui hoje, ouvindo a população de toda a região de Pombal”, agradeceu a deputada. A plenária também contou com a presença do deputado Raniery Paulino.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, agradeceu ao governo por mais uma audiência realizada na região de Pombal. “Quero agradecer e parabenizar ao governador João Azevêdo por estar aqui mais uma vez na região, com toda a sua equipe de secretários, ouvindo os anseios da população. O Governador veio ao Sertão trazer obras e investimento, conversando com o povo, fazendo uma Paraíba melhor e mais justa para o povo paraibano”, disse Adriano Galdino.
O secretário executivo do Orçamento Democrático Estadual, Júnior Caroé, agradeceu a presença de todos. “Essa foi a nossa sexta audiência para dialogar e escutar a população para traçar quais caminhos, obras, ações, políticas públicas que cada região prioriza para a própria população. Gostaria de agradecer a todas as pessoas que vieram nessa noite dialogar. Essa, com certeza, foi a maior e melhor audiência já realizada aqui na 13ª Região Geoadministrativa”, disse o secretário.
Participaram desta audiência, representantes dos municípios de Aparecida, Cajazeirinhas, Condado, Lagoa, Paulista, Pombal, São Bentinho e São Domingos.
Próximas audiências - As audiências seguem nesta sexta-feira (27) às 19h, em Itaporanga, e no sábado (28), às 17h, em Princesa Isabel.
Prestação de contas – Educação, Saúde e Infraestrutura foram as prioridades eleitas no ciclo anterior, áreas prestadas contas pelo governador João Azevêdo na plenária, entre outras. “Na educação, aqui na 13ª Região, o Governo do Estado destinou R$ 1,3 milhão em cestas básicas e em escola reformadas – Escola Estadual Dr. Trajano Pires da Nóbrega, em Condado e Escola Dep. Levi Olímpio Ferreira, em São Bentinho.; mais R$ 26,7 milhões em construção e reforma de outras, em São Domingos, Cajazeirinhas e Pombal; e R$ 11,7 milhões para a construção de creches e uma escola municipal”, informou João Azevêdo.
Na saúde, foram investidos mais de R$ 24 milhões na rede hospitalar, R$ 1,4 milhão em equipamentos e ambulância e R$ 930 mil em parceria para o custeio do hospital municipal de Paulista.
Em Infraestrutura, foram investidos mais de R$ 15,5 milhões em pavimentação da PB-293 Paulista/São Bento/PB-323; Mais R$ 10,7 milhões na PB-293 – Vista Serrana/BR-427; R$ 20,5 milhões em pavimentações da PB-337 – Lagoa/Bom Sucesso; mais R$ 6,4 milhões em pavimentação urbana de 24 travessias urbanas da região.
pb.gov
Portal Santo André em Foco
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende encaminhar ao Congresso proposta para recriar o Ministério da Indústria e Comércio ainda neste ano. A declaração foi dada na solenidade de posse da diretoria da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) na noite desta quinta-feira (26), quando é comemorado o Dia da Indústria.
A fala foi uma resposta ao discurso do presidente da FIEMG, Flávio Roscoe Nogueira, que disse ter conversado com Bolsonaro e com deputados federais manifestando que "não era possível mais a indústria não ter o seu ministério".
O chefe do Executivo se levantou e respondeu. “À toda bancada de Minas, foi [uma] solicitação que já estava um pouco madura, mas selou o final. Uma vez havendo uma outra oportunidade, ainda no presente ano, vai estar nas mãos do [Arthur] Lira a recriação do Ministério da Indústria e Comércio", declarou Bolsonaro.
O presidente da República também fez um balanço do governo durante o discurso e criticou gestões passadas. "Hoje, podemos comparar os períodos da nossa história. Em especial de 2003 e 2015, [ver] o que aconteceu com o país nessa época. Não queremos falar em revogar as reformas da CLT. Não queremos reatar com Cuba, desarmar o cidadão de bem, emprestar à ditaduras da América do Sul e da nossa África, legalizar drogas ou aborto, falar de ideologia de gênero para nossas crianças, bem como não valorizaremos o MST."
Ministério
O antigo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços foi fundido às pastas da Fazenda e do Planejamento no governo de Jair Bolsonaro. Na época, a fusão foi alvo de críticas de entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), elogiou a promessa de recriação de Bolsonaro. "O senhor marcou hoje, com um gesto firme e simples, uma promessa feita em frente a um público que demonstrou ser seu: o retorno da criação do Ministério da Indústria e do Comércio ao Brasil. Só precisamos de um pequeno detalhe de cada um: mais quatro anos para poder continuar fazendo as reformas que o Brasil precisa", pontuou.
R7
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quinta-feira (26) que a varíola do macaco ainda não é motivo de preocupação para o Brasil. De acordo com ele, o governo federal vai acompanhar a evolução mundial da doença. Por ora, ele descarta a hipótese de risco de surto no país. Até o momento, nenhum caso da enfermidade foi registrado em solo brasileiro.
"Não é um motivo de preocupação. É um motivo de monitorar e verificar como é que esse cenário se estabelece no mundo inteiro", declarou Queiroga. "Eu estive agora na OMS [Organização Mundial da Saúde], e esse tema foi tratado lá. Há um monitoramento desses casos, mas não há uma preocupação efetiva com um impacto maior dessa situação no Brasil", acrescentou.
O ministro afirmou também que, agora, o governo brasileiro não pensa em imunizar a população contra a varíola do macaco. No entanto, caso o país seja acometido por um surto, o Ministério da Saúde poderá montar um esquema de vacinação.
"Ainda não temos vacinas disponíveis em larga escala e não temos dados objetivos acerca dessa questão. Mas, se houver um consenso nesse sentido [de vacinar os brasileiros] e houver uma política pública efetiva, se localizará o público-alvo e, eventualmente, se tomará toda medida que for necessária", declarou Queiroga.
Nesta semana, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações constituiu, em caráter consultivo, uma câmara técnica de pesquisa para acompanhar os desdobramentos científicos referentes ao vírus da varíola do macaco. Além disso, o Ministério da Saúde montou um grupo de trabalho para monitorar a evolução do surto da doença e definir protocolos para identificar possíveis casos que surjam no Brasil.
R7
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu arquivar uma notícia-crime apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Na ação, o chefe do Executivo acusava o magistrado de abuso de autoridade.
A notícia-crime foi apresentada pelo presidente em razão de inquéritos abertos por Moraes para apurar fake news, ataques contra o Supremo, milícias digitais e atos antidemocráticos. Bolsonaro afirmou que o ministro violou o devido processo legal.
Para o chefe do Executivo, o magistrado "estendeu as investigações de forma injustificada; não franqueou às defesas acesso a elementos de prova já amealhados aos autos; prestou informação inverídica sobre processo judicial em andamento; e exigiu o cumprimento de medida cautelar sem previsão legal".
Ao analisar o caso, o ministro Dias Toffoli negou seguimento, por entender não haver indícios mínimos de materialidade de ato criminoso por parte do colega de Tribunal. No entanto, o presidente decidiu apresentar a acusação também na PGR.
Augusto Aras destacou que ação semelhante já tinha sido arquivada no Supremo e, para evitar duplicidade de ações, também seria arquivada no âmbito do Ministério Público.
R7
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Apesar de a Polícia Federal (PF) investigar o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto esquema de tráfico de influência, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a dizer, nesta quinta-feira (26), que o governo está, até o momento, "longe da corrupção".
"Deixar bem claro que, se aparecer algum ato de corrupção — e pode aparecer —, nós ajudaremos a esclarecer o fato e levar a punição aos possíveis responsáveis", afirmou Bolsonaro, durante agenda em Coronel Fabriciano (MG).
A investigação sobre o ex-ministro foi aberta pela PF em março deste ano e atende a uma determinação da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. A corporação quer saber se Ribeiro estava envolvido em suposto esquema de tráfico de influência junto com dois pastores que frequentaram a pasta e pediram destinação de recursos apesar de não terem cargos oficiais.
Na cerimônia realizada em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, Bolsonaro, que busca a reeleição em outubro, afirmou que os valores devem ser "preservados a qualquer custo" e criticou indiretamente o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais.
"Não podemos admitir que quem ataca a família, quem defenda o aborto, quem fale em ideologia de gênero, ou queira desarmar o seu povo, queira ser presidente da República", destacou.
Bolsonaro foi a Minas Gerais para a entrega de 500 moradias a famílias de baixa renda. O ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, também participou da cerimônia de inauguração do empreendimento, que tem o nome de Residencial Buritis.
Na cidade mineira, Bolsonaro vai receber o título de cidadão honorário. A concessão da honraria foi aprovada pela Câmara Municipal. Na justificativa do projeto de resolução que concede o título ao presidente, o autor do projeto, vereador Lincoln Drumond (PL), afirma que os investimentos e recursos destinados pelo governo federal ao município foram de mais de R$ 260 milhões — a metade somente para pagamento do auxílio emergencial.
Conjunto habitacional
O conjunto habitacional, que tem 25 prédios de quatro andares, vai beneficiar cerca de 2.000 pessoas. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, o condomínio conta com infraestrutura completa, com drenagem, esgoto, água, pavimentação, energia elétrica, iluminação e transporte público. Além disso, há nas proximidades postos de saúde e de segurança, escolas e creches.
O residencial integra o Programa Casa Verde e Amarela, e foram investidos, por meio do Fundo de Arrendamento Residencial, R$ 37,5 milhões na construção. Desde 2019, foram repassados R$ 30,1 milhões desse montante, o que representa 80,31% do total.
R7
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu nesta quinta-feira (26) que as sanções ocidentais contra seu país estavam perturbando suas cadeias de abastecimento, mas disse que não conseguiriam isolar o país do acesso à tecnologia.
Falando por videoconferência aos líderes dos ex-Estados soviéticos, Putin disse que a Rússia continuaria trabalhando para encontrar substitutos para as importações estrangeiras não mais disponíveis para ela, mesmo que isto não fosse uma "panaceia para todos os males".
A Rússia tem se tornado cada vez mais isolada do Ocidente desde que invadiu a Ucrânia há três meses no que ela chama de "operação militar especial". Dezenas de empresas deixaram o país por causa das inéditas sanções ocidentais que visaram sua economia e seus negócios.
"Os representantes de nossas empresas enfrentam problemas, é claro, especialmente no campo das cadeias de abastecimento e transporte. Mas, no entanto, tudo pode ser ajustado, tudo pode ser construído de uma nova maneira", disse Putin em comentários televisionados
"Não sem perdas em um determinado estágio, mas isso nos ajuda de certa forma a nos tornarmos mais fortes. Em qualquer caso, estamos definitivamente adquirindo novas competências, estamos começando a concentrar nossos recursos econômicos, financeiros e administrativos em áreas de grande avanço."
Putin disse que a saída de algumas empresas estrangeiras do mercado russo pode ter sido para o bem do país.
Ele reconheceu a necessidade da Rússia de acesso à tecnologia estrangeira, acrescentando: "Nós não vamos nos isolar --eles querem nos espremer um pouco, mas no mundo moderno isso é simplesmente irrealista, impossível".
Ele não elaborou sobre como a Rússia encontraria maneiras de manter o acesso a componentes e software ocidentais.
Aparentemente, referindo-se aos Estados Unidos, ele disse que nenhum "policial mundial" conseguiria usar sanções para enfraquecer países como a Rússia, a China e muitos outros que estavam perseguindo o que ele chamou de uma política independente.
Reuters
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