O papa Leão XIV fez nesta terça-feira (13) uma visita surpresa à cúria geral da Ordem de Santo Agostinho, da qual fazia parte antes de ser eleito pontífice. Leão XIV celebrou uma missa e almoçou com os padres agostinianos, que ficaram felizes com a visita.

Segundo o Vaticano, Leão XIV foi ao local, que fica nos arredores do Vaticano, celebrou uma missa na capela da comunidade e depois almoçou com os religiosos. Ele "fez tudo como costumava fazer antes de ser eleito", quando ainda era cardeal, de acordo com a Santa Sé.

"Foi uma visita em família (...) Foi sua primeira visita como papa, estávamos todos muito contentes", afirmou o padre agostiniano Alejandro Moral.

O papa chegou de carro por volta do meio-dia, no horário local (7h em Brasília), e deixou o local pouco antes das 15h, também no horário local de Roma, segundo o Vaticano. Ao deixar a cúria dos Agostinianos, centenas de fiéis formavam uma multidão e gritavam “viva o papa”. No banco traseiro do carro, o pontífice acenou para os fiéis.

Esta terça-feira foi o primeiro dia sem agenda oficial de Robert Prevost desde que ele se tornou papa, na quinta-feira (8).

• Na sexta, Leão XIV rezou missa com cardeais na Capela Sistina;
• No sábado, teve audiência com cardeais no Vaticano e visitou o túmulo do papa Francisco;
• No domingo, deu a bênção na Praça de São Pedro;
• Na segunda-feira, encontrou-se com jornalistas da imprensa mundial.

"Ele costumava vir almoçar aqui e quis agradecer à comunidade por isso. Veio celebrar a Eucaristia e almoçar conosco. Foi uma visita de agradecimento. Foram momentos passados juntos, muito, muito familiares, muito agradáveis. Porque ele conhece todos nós, e todos nós o conhecemos — e por isso foi muito bonito", disse Moral.

Moral disse ainda que outras pessoas além dos religiosos agostinianos vieram cumprimentar Leão XIV durante a visita, como operários e cozinheiras que trabalham na cúria.

Segundo o padre, o pontífice pediu aos agostinianos que "estejam sempre próximos uns dos outros e viver a comunhão, como pede Santo Agostinho".

O padre Pedicino disse que os religiosos do local sentiram como se nada tivesse mudado desde que Robert Prevost se tornou papa. “Quase tivemos dificuldade em reconhecê-lo como papa, porque sua proximidade, seu estar tão perto de nós, fez com que ainda o sentíssemos como padre Robert”, afirmou.

g1
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