A polícia do Capitólio, sede do Legislativo dos EUA, prendeu um homem que cheirava a combustível e portava uma tocha e um isqueiro na entrada do centro de visitação nesta terça (5), dia da eleição presidencial americana.
Os agentes informaram que o homem foi detido durante o processo de verificação de segurança e que as visitas foram suspensas por todo o dia para investigação adicional do episódio. Nenhum outro detalhe sobre o episódio foi divulgado.
Além de ser um dos símbolos de Washington, o Capitólio foi o local invadido por multidão de trumpistas em 6 de janeiro de 2021, que não aceitavam a derrota do republicano nas eleições. Eles foram incentivados por um discurso inflamado do próprio Trump e por falsas alegações de fraudes nas apurações.
Na ocasião, os parlamentares estavam em sessão para a contagem dos votos do Colégio Eleitoral, a qual referendou a vitória de Joe Biden.
Mortes e condenações
Pelo menos nove pessoas que estavam no Capitólio morreram durante ou após o tumulto. Mais de 1.230 pessoas foram acusadas de crimes federais no motim por cometerem, desde delitos menores, como invasão, até crimes graves, como agressão a policiais e conspiração sediciosa (tentativa de derrubar o governo).
As sentenças de prisão variaram de alguns dias de confinamento intermitente a 22 anos de prisão. A sentença mais longa foi imposta a Enrique Tarrio, ex-presidente nacional dos Proud Boys, condenado por conspiração sediciosa por um plano, segundo os promotores, de impedir a transferência de poder de Trump para Biden.
Muitos dos invasores já saíram da prisão após cumprir suas sentenças, incluindo alguns réus que praticaram violência.
g1
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